Oito em cada 10 brasileiros tomam remédios sem receita, diz pesquisa
No Brasil, 79% das pessoas com mais de 16 anos admitem tomar remédios sem prescrição médica. O porcentual é o maior desde que a pesquisa começou a ser feita pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). Em 2014, 76,2% diziam automedicar-se e em 2016, 72%. O imediatismo e o maior acesso à internet estão entre os motivos para o aumento, de acordo com os coordenadores do estudo.
“O brasileiro está na correria do dia a dia, e o smartphone leva as pessoas a pular etapas. Em vez de passar em um médico, vão diretamente à internet e fazem o autodiagnóstico, sem falar com ninguém”, afirma o farmacêutico clínico Ismael Rosa, pesquisador do ICTQ, entidade de pesquisa e pós-graduação na área de Farmácia.
Coordenador do levantamento, Rosa destaca que as pessoas têm recebido um grande volume de informação pelas redes sociais e, muitas vezes, as seguem sem saber se elas estão corretas. Também buscam referências com amigos e parentes, se afastando dos médicos.
“As pessoas buscam a validação social e procuram conversar com quem já teve a experiência, mas cada indivíduo tem a sua particularidade. O principal objetivo do estudo é alertar que a automedicação está crescendo e mostrar que existem profissionais da saúde para fazer (esse atendimento). Uma pessoa não pode ser médico ou farmacêutico de si mesma.”
O levantamento foi feito em setembro, com 2.126 pessoas a partir dos 16 anos, em 129 municípios das cinco regiões do País.De acordo com a pesquisa, dor de cabeça, febre, resfriado e dores musculares estão entre os principais sintomas que levam o brasileiro a se medicar O maior porcentual de automedicação foi observado entre adultos de 25 a 34 anos: 91%. É o caso da assistente financeira Michele Soares, de 34 anos. Mãe de duas crianças, de 2 e 11, ela também medica os filhos. “Se é um sintoma comum, como uma eventual dor de cabeça ou um resfriado, tomo algum analgésico. Meu filho é alérgico e, como sei os sintomas e o tipo de medicação que ele toma, já vejo o que ele precisa e dou o remédio. Mas se eu ou os meus filhos tivermos uma febre persistente, algo mais intenso ou fora do comum, claro, procuro atendimento médico.”
Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a automedicação é um problema enfrentado por vários países e que deve ser combatido em casos de sintomas persistentes e uso de medicamentos que necessitam de prescrição médica. No entanto, a utilização responsável de remédios isentos de prescrição em situações pontuais, caracterizada como autocuidado, é uma conduta que pode ser adotada. “Há medicações que aliviam sintomas. Se não (houver a automedicação), as pessoas vão precisar ir para o médico para coisas que são pequenas”, afirma Gustavo Gusso, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade e professor de Clínica Geral da Universidade de São Paulo (USP).
Clínico e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon diz que é preciso ficar atento quando o sintoma fugir do habitual. “Quem está habituado a ter dor de cabeça toma um remédio e ela passa. Passa a ser importante quando são medicações mais tóxicas. Não dá para achar que tem um problema cardíaco e tomar remédio sem a prescrição.”
Medo de médico
A professora Cleusa Maria de Almeida e Almeida, de 64 anos, tem lúpus (doença inflamatória autoimune) e faz acompanhamento semestral. Mesmo assim, recorre à automedicação. “Tenho medo de ir ao médico e descobrir algo muito ruim. Por isso, quando sinto alguma dor, acabo me automedicando. Já tomei até injeção por minha conta para evitar ir ao médico. Passei um bom tempo da minha vida em atendimento médico e hospitalar. Hoje, a minha doença está sob controle.”
Analgésicos, anti-inflamatórios e antiácidos são os tipos de medicamentos que sempre tem em casa. “Quando sinto alguma dor forte nos dedos, na articulação, tomo anti-inflamatório de 12 em 12 horas, por quatro dias e, logo quando passa a dor, volto a fazer as minhas coisas”, conta a professora.
Em 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu os critérios para que remédios possam ser comprados sem receita médica, como não ter potencial para causar dependência, não ter indicação para doenças graves e ser tomado por curto período de tempo.
Riscos
Sintomas aparentemente comuns podem esconder doenças mais graves. Quem faz o alerta é o cardiologia e clínico-geral Abrão José Cury Júnior, que trabalha no Hospital do Coração (HCor) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“As pessoas têm dor na boca do estômago e tomam um antiácido, mas pode ser enfarte, pancreatite, gastrite e até tumor. Uma dor nas costas pode ser dor muscular, mas também um aneurisma. Ao tomar um analgésico, pode haver uma falsa melhora num primeiro momento, mas isso vai retardar o atendimento e pode ser grave. O uso abusivo de alguns medicamentos, como os anti-inflamatórios, pode causar lesões no rim.”
Cury Júnior recomenda que os pacientes tomem apenas medicamentos que já foram prescritos e também que o médico seja consultado caso os sintomas persistam. Além disso, orienta que todos tenham um bom relacionamento com um profissional da área. “É importante ter um médico de confiança. As pessoas têm mecânicos, manicure e cabeleireiro de confiança, mas não têm um médico.”
Para auxiliar os idosos, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) realiza até esta sexta-feira, 26, uma campanha para ajudá-los a organizar a rotina de medicação. A proposta é oferecer revisão medicamentosa em mais de mil estabelecimentos no País, avaliando não só medicamentos prescritos, mas também os tomados por conta própria, além de fitoterápicos e suplementos. A entidade destaca que, ao longo do ano, realiza ações de conscientização sobre questões relacionadas à saúde. *R7
Relatório da OMS diz que poluição do ar mata 600 mil crianças por ano: ‘Novo tabaco’
Àqueles que ainda se perguntam por que motivos os cientistas e ambientalistas – pessoas balizadas, que estudam muito para afirmar o que defendem, é bom que se diga – pregam a necessidade urgente de se mudar hábitos de produção e consumo, a Organização Mundial de Saúde responde, com o lançamento de seu novo relatório divulgado ontem (29) , com o título “Como a poluição do ar está destruindo nossa saúde”. A questão prioritária, macro, é que a poluição do ar, proveniente de emissões de poluentes perigosos, vem matando 600 mil crianças de infecções respiratórias por ano. Nos países pobres, 98% de todas as crianças menores de 5 anos estão expostas a partículas do ar acima das diretrizes da OMS.
“Poluição do ar é o novo tabaco. O ar contaminado está envenenando milhões de crianças e arruinando suas vidas. Isso é indesculpável – toda criança deve ser capaz de respirar ar puro para que possa crescer com toda a sua potência”, disse Tedros Adhanom, diretor geral da OMS, à reportagem do jornal “The Guardian”.
O que acontece é que metade da população mundial não tem acesso a combustíveis ou tecnologias limpas, o que nos faz voltar ao tema da desigualdade social. Assim, conclui o relatório que 7 milhões de pessoas morrem anualmente em consequência tanto da poluição do ar ambiente quanto à poluição dentro da própria casa, com fogões e aquecedores que usam carvão, madeira ou querosene. Para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (Energia Limpa e Acessível) para o acesso universal à energia moderna, três bilhões de pessoas devem ter acesso a soluções de cozinha limpa, e 1 bilhão deve ter acesso à eletricidade até 2030. O ritmo atual de progresso está muito lento.
“Tanto a poluição do ar interior como a do exterior podem contribuir umas para as outras, à medida que o ar se desloca de dentro para fora e vice-versa”, conclui o relatório.
E não é só quando se olha para o céu e se percebe que o ar está mais ou menos sólido, encorpado, limpo. A falta de poluição visível não é indicação de que o ar é saudável. Para ajudar a informar a população a entender melhor o grau de poluição do ambiente em que vivem, a OMS desenvolveu um medidor de poluição online, que será também apresentado na primeira Conferência Global sobre Poluição do Ar e Saúde que está acontecendo até amanhã em Genebra. Ministros de saúde e meio ambiente e outros representantes de agências intergovernamentais de todo o mundo foram convidados para refletir sobre ações necessárias para tentar diminuir o problema. A poluição do ar também aumenta o risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares.
Amanhã (1), quando termina a conferência, vai ser um Dia de Ação de Alto Nível, com o objetivo de obter compromissos dos participantes no sentido de seguirem para seus países com uma espécie de agenda pró-saúde do ar e das pessoas a ser implementada. Serão convocados os profissionais que se envolverão na causa, sempre com um olhar para as pessoas que estão em situação de maior vulnerabilidade. Os governos da França, Alemanha, Mônaco, Noruega e Suíça colaboraram, financeiramente, para acontecer a conferência.
Maria Neira, diretora de saúde pública e meio ambiente da OMS, também em conversa com a reportagem do “The Guardian”, afirma que há muitas formas de reduzir as emissões de poluentes perigosos. Diminuir o uso de tantas substâncias para “limpar” os alimentos, por exemplo, mais comumente conhecidas como agrotóxicos, é uma das soluções. Acelerar a mudança de hábitos para diminuir também o uso de automóveis nas grandes cidades, é outra.
“Os cidadãos estão exigindo ações para proteger seus filhos, os prefeitos das grandes cidades do mundo estão regulamentando para tirar os veículos sujos das ruas e reduzir as emissões de edifícios e resíduos. Agora é o momento para governos, fabricantes de automóveis e outros grandes poluidores se intensificarem”.
O apelo une duas preocupações que devem ser levadas a sério: a saúde e a economia. Porque hospitais públicos cheios de pessoas apresentando problemas respiratórios também representa dinheiro sendo gasto em algo que é possível controlar.
“As soluções são uma agenda básica de saúde pública que terá muitos benefícios para a saúde pública e o meio ambiente. Não importa o que mais tem que ser feito: sabemos que precisamos descarbonizar nossa sociedade o quanto antes, e os benefícios disso para nossa saúde e nossa economia são indiscutíveis”, disse Neira.
Um exemplo do que pode ser feito é a geração de energia renovável nos hospitais e perto do local onde eles ficam. Nos países desenvolvidos, os hospitais estão entre os edifícios que têm o maior consumo de energia. Ao reduzir sua própria pegada de carbono, o setor da saúde pode mostrar como a mitigação da mudança climática produz benefícios concretos para a saúde, como demonstra o relatório lançado pela OMS.
Outra sugestão que a organização mundial faz aos líderes das nações é equipar corretamente os agentes de saúde que estão em contato direto com a população, para que eles consigam transmitir informações necessárias sobre como prevenir as doenças relacionadas com a poluição do ar. Atualmente, ainda segundo o estudo lançado pela organização, existem poucos programas de treinamento desse tipo, além de pouca informação na educação em saúde pública.
Para concluir, é bom lembrar outra conclusão do relatório que, embora não seja nenhuma novidade, deve ser levada em conta no momento em que se estão resolvendo, discutindo as políticas públicas a serem priorizadas. Aqui no Brasil estamos neste momento, e informações são importantes para quem está tomando decisões. A poluição do ar é a segunda principal causa de doenças não transmissíveis, como derrame, câncer e doenças cardíacas, que estão aumentando em todo o mundo. E, em muitos países, essas doenças só podem ser significativamente reduzidas melhorando a qualidade do ar. Integrar a redução da poluição do ar nas políticas de combate às doenças não transmissíveis leva a múltiplos benefícios para o meio ambiente, a economia e a saúde. *Blog da Amélia Gonzalez – G1
Bolsonaro quer doar a hospital R$ 1,7 milhão da campanha que não foi gasto, mas TSE proíbe
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira (30) que pretende fazer uma doação milionária à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde ele foi atendido após ser esfaqueado. Segundo ele, trata-se de arrecadação de campanha que não foi gasta.
De acordo com a prestação de contas atualizada, a campanha presidencial do PSL arrecadou R$ 4,15 milhões (R$ 3,72 milhões por meio de financiamento coletivo) e gastou R$ 2,45 milhões, gerando uma sobra de R$ 1,70 milhão.
Ocorre que a legislação proíbe esse tipo de repasse desejado por Bolsonaro.
O TSE informou que “a legislação eleitoral não permite a doação, uma vez que as sobras de campanha devem retornar ao partido e o comprovante de transferência deve ser enviado junto com a prestação de contas à Justiça Eleitoral”.
A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora diz que tomou conhecimento da intenção de Bolsonaro pelas redes sociais, mas não foi comunicada oficialmente.
Um boato já havia circulado pelo Facebook, informando que o dinheiro fora recebido pela instituição de saúde, no entanto, o hospital desmentiu a informação.
Bolsonaro defende pena maior para quem discriminar LGBT
Nessa segunda-feira (29), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) defendeu o aumento de pena para crimes motivados por discriminação a LGBT.
A afirmação veio em resposta a pergunta da jornalista Renata Vasconcelos, ao vivo, no Jornal Nacional. Ela questionou:
Na campanha, o senhor repudiou o voto de quem usa a violência. Como presidente eleito, o que o senhor diria para aqueles que ousem ser preconceituosos e agressivos com outros seres humanos apenas por serem gays?
Bolsonaro respondeu:
A agressão contra um semelhante tem de ser punida na forma da lei. E se for por um motivo como esse, tem de ter sua pena agravada. *Com informações da Globo e Metrópoles
Fábio Faria confirma apoio a Bolsonaro e coloca mandato à disposição de Fátima Bezerra
“A minha postura vai ser de ajudar o Estado. Eu fui eleito para isso”. Essa foi a resposta do deputado federal Fábio Faria (PSD) ao ser questionado sobre como será sua atuação parlamentar, com o RN governado por Fátima Bezerra do PT.
Fábio destacou que a eleição acabou e não ajudará “a governadora do PT” e sim a *Governadora do RN*.
“Eu conheço bem os problemas do Estado porque neste mandato pude acompanhar de perto. Sei quanto é difícil governar sem o apoio da bancada federal. Nos últimos anos eu praticamente tive que morar em Brasília buscando recursos pro RN e senti muito a ausência da bancada, principalmente do palanque que vencemos em 2014. Então quero colocar meu mandato à disposição,inclusive, para acompanhar a governadora no que for preciso para ajudar o Estado”, expôs.
O parlamentar, que vai para o quarto mandato, ainda mandou um recado para os colegas: “É preciso união da bancada. O maior exemplo é o Governo do Ceará que foi reeleito. É do PT e mesmo sendo oposição ao presidente Temer (MDB), a bancada de lá se uniu e trabalhou junta pelo Estado. Quando a bancada se une e dá os votos para o presidente, o Estado consegue receber os recursos”.
Fabio Faria confirma apoio ao presidente Bolsonaro
Durante entrevista ao programa Meio dia RN, na 98 FM Natal, o deputado federal Fábio Faria (PSD) anunciou que dará sustentação ao governo ao presidente eleito Jair Bolsonaro, na Câmara Federal.
Fábio ressaltou que é preciso dar governabilidade ao novo presidente. “A eleição acabou e não se deve levar o palanque para dentro da Casa do Povo. Bolsonaro agora é presidente do Brasil e vai precisar da ajuda do Congresso Nacional. Nós temos temas relevantes para o país, que precisam ser votados e temos que ajudar o Brasil”.
Petrobras reduz em 6,2% preço da gasolina nas refinarias
A Petrobras anunciou ontem (30), no Rio de Janeiro, a redução de 6,2% no preço da gasolina.
O litro do combustível passará a ser negociado a R$ 1,8623 nas refinarias da estatal a partir desta quarta-feira(31), 12 centavos a menos do que o preço atual.
No mês, a gasolina teve uma queda de preço acumulada de 15,96%, já que, em 30 de setembro, o litro do combustível era negociado a R$ 2,2159, ou seja, 35 centavos a mais do que o preço que será aplicado a partir de amanhã.
Hoje o óleo diesel já sofreu uma redução de preço de 10,07% e passou a ser vendido a R$ 2,1228 por litro. *Agência Brasil
TRE anuncia data para realização de eleição suplementar em Guamaré/RN
Na sessão plenária desta terça-feira (30), Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) estabeleceu que as eleições suplementares para os cargos de prefeito e vice-prefeito do município de Guamaré/RN ocorrerão no dia 09 de dezembro de 2018, conforme calendário disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para este ano. A decisão foi proferida pelo presidente do TRE-RN, Desembargador Glauber Rêgo, juntamente com os membros da corte eleitoral e a Procuradora Regional Eleitoral do RN.
As eleições suplementares serão realizadas em conformidade com a Resolução do TSE nº 23.280/2010, em virtude da cassação e perda de mandato do prefeito Hélio Willamy, e sua vice, Professora Iracema Maria. O município de Guamaré/RN pertence à 30ª zona eleitoral e possui 13.726 eleitores. O novo pleito ocorre nas mesmas condições de uma eleição convencional, mas com prazos mais curtos; o período para a realização de convenções partidárias ocorre de 01 a 06 de novembro 2018.
Conta de energia volta a ter bandeira amarela em novembro; Cosern dá dicas de economia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira (26) que a bandeira tarifária para o mês de novembro será amarela, com custo de R$ 1 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Isso significa uma redução em relação aos cinco meses anteriores, quando foi acionado o patamar 2 da bandeira vermelha, que prevê cobrança de R$ 5 a cada 100 kWh.
A Compranhia de Energia do Rio Grande do Norte (Cosern) ressaltou que, mesmo com a volta da bandeira amarela em novembro, o consumidor não pode relaxar na economia de energia elétrica. Por isso, a concessionária no estado divulgou uma série de dicas para ajudar a mudar alguns hábitos e atitudes do dia a dia, evitar o desperdício de energia elétrica e reduzir o valor da conta.
1 – Adquira aparelhos elétricos eficientes (e use com eficiência)
Eletrodomésticos mais antigos costumam ser menos eficientes. Se puder, substitua-os por aparelhos mais novos e com selo PROCEL de eficiência energética. Isso irá ajudar muito na economia de energia e na redução das contas. Pesquise os modelos e funções para saber quais são mais eficientes. Na hora de usar, estude o manual para maximizar o uso e minimizar o gasto de energia.
2 – Desligue o computador se não for utilizá-lo dentro de uma hora
Algumas pessoas acham que deixar o computador ligado 24 horas consome menos energia do que ligá-lo e desligá-lo a cada uso, mas não funciona assim. O monitor pode ser desligado sempre que o usuário se ausentar do ambiente. Se as pausas entre os usos forem longas, de mais de uma hora, por exemplo, o ideal é desligar tudo. Se puder, opte por laptops, que costumam ser mais econômicos.
3 – Fique de olho no carregador de celular
Não deixe o carregador de celular na tomada sozinho ou depois que o aparelho estiver completamente carregado. Além de evitar acidentes domésticos, mesmo por poucos instantes, ele consome energia elétrica.
4 – Aproveite a luz natural
Além de ser confortável para os olhos, aproveitar a luz natural do dia ajuda a reduzir o desperdício de energia. Evite acender luzes em ambientes já naturalmente iluminados, dê preferência por lugares com janelas amplas e paredes claras.
5 – Evite usar a função stand-by dos aparelhos
Nunca deixe os aparelhos ligados na tomada em “stand-by”, o famoso “modo espera” que permite ligar o equipamento diretamente. Não há necessidade de continuar consumindo energia se você não os está utilizando. Prefira tirar o eletrodoméstico da tomada quando não estiver em uso, mesmo que você não ache prático. Neste caso, a comodidade não compensa o desperdício.
6 – Escolha lâmpadas LED
Mesmo que as lâmpadas LED sejam mais caras, a economia de longo prazo compensa os custos iniciais porque elas duram mais. Dê preferência a lâmpadas LED para a cozinha, área de serviço e outros locais que fiquem com as luzes acesas mais de quatro horas por dia.
7 – Retire as lâmpadas fluorescentes compactas queimadas do bocal.
O reator acoplado pode consumir energia, caso o interruptor esteja ligado.
8 – Utilize a função “timer” das TVs
O televisor é responsável por cerca de 5% a 15% do consumo total de uma residência, por isso, evite dormir com televisores ligados. É um consumo de energia desnecessário. Se você já sabe que costuma pegar no sono assistindo à televisão, utilize a função “timer” ou “sleep”, presente na maioria dos modelos e programe o aparelho para que ele desligue sozinho.
9 – Estabilize a temperatura do ar condicionado
Para economizar energia, não é preciso sofrer e desligar o ar condicionado nesse calorão. Deixar o aparelho em uma temperatura estável refresca e ajuda a reduzir o valor das contas. Uma dica é regular o termostato para uma temperatura confortável, entre 23 e 25 graus. *G1 RN
Desemprego recua para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano.
O contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas).
O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.
Trabalho informal é o que mais cresce
Os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego foi puxada pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria e do número de pessoas que trabalham menos horas do que gostaria.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada foi classificado pelo IBGE como estável frente ao trimestre anterior (oscilação positiva de 0,4%) e também no confronto com o mesmo trimestre de 2017 (oscilação negativa de 1%), reunindo 33 milhões de pessoas.
Já o número de trabalhadores em carteira de trabalho assinada (11,5 milhões de pessoas) subiu 4,7% em relação ao trimestre anterior (522 mil pessoas a mais). Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta foi de 5,5% (601 mil pessoas a mais)
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) cresceu 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e aumentou 2,6% (mais 586 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.
Já o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,8 milhões de pessoas) cresceu 5,4% (mais 351 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em junho, e aumentou 9,3% (mais 582 mil pessoas) ante 1 ano antes.
Na semana passada, o Ministério do Trabalho informou que o Brasil gerou em setembro 137,3 mil empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos.
Falta emprego para 27,3 milhões de brasileiros
De acordo com o IBGE, 27,3 milhões de brasileiros estão subutilizados – 300 mil a menos que no trimestre imediatamente anterior, o que o instituto considera estabilidade. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, esse contingente aumentou em mais de meio milhão de pessoas (eram 26,8 milhões em setembro de 2017, um crescimento de 2,1%.
O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.
Veja quantos estavam nessa condição no trimestre encerrado em setembro:
12,5 milhões de desempregados: pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias (no 2º trimestre, eram 13 milhões);
6,9 milhões de subocupados: pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais (no 2º trimestre, eram 6,5 milhões);
8 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial; no 2º trimestre, eram 8,2 milhões): grupo que inclui 4,8 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,2 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.
Renda estagnada
O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.222 no trimestre encerrado em setembro, apresentando segundo o IBGE estabilidade frente ao trimestre anterior e também na comparaçao com 1 ano antes. A massa de rendimentos (R$ 200,7 bilhões) também permaneceu estagnada em ambas as comparações. *G1
Polícia Militar age rápido e prende suspeito de tentativa de homicídio, na zona rural de Marcelino Vieira
Uma ação rápida da Polícia Militar de Marcelino Vieira-RN no final da tarde de segunda-feira(29), resultou na prisão de Francisco Campos Ferreira, 53 anos de idade, acusado de ter tentado matar o senhor Francisco de Assis Lira, 57 anos de idade com golpes de faca, atingindo membro superior esquerdo, mão direita e outra na região dorsal. Fato ocorrido por volta das 17h40 no Sítio Curral de Pedra, zona rural do município. A Polícia não relatou o motivo da desavença entre eles.
A vítima foi socorrida para o HRCCA em Pau dos Ferros-RN.
A prisão aconteceu após o crime, onde os militares sob comando do sargento Araújo ao realizar diligência conseguiram localizar o acusado estava escondido em um ferro velho nas proximidades do ocorrido, pertencente a vítima. O paraibano foi preso e levado à delegacia de Polícia Civil local para serem adotadas as medidas necessárias que manda a Lei.
A arma usada no delito foi apreendida pela PM e entregue a Autoridade policial. *Nosso Paraná