Veja nesta matéria a historia de pessoas que superam essa barreia para conseguir seu reconhecimento profissional.
O Preconceito contra os negros, uma herança oriunda do período da escravidão, ainda hoje é presente nos núcleos sociais, mesmo que alguns defendam que isso é coisa do passado. E, no contexto de inserção no mercado de trabalho, a desigualdade entre negros e pessoas de outras raças é comprovada, ocasionando outro eixo de discussão sobre o tema.
Na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, uma pesquisa mostrou que ainda há diferença entre os salários e Jornada de Trabalho entre negros e não negros. De acordo com o estudo realizado pela Condepe/Fidem, é fato que foi registrada uma redução na desigualdade no mercado de trabalho nas últimas décadas, entretanto, apesar de a População Economicamente Ativa (PEA) negra representar 69,4%, enquanto os não negros apontam 30,6%, as condições de trabalho dos negros são caracterizadas por ocupações mais precárias, com ausência de proteção social, jornadas de trabalho mais extensas e menores salários.
Entre os desempregados, os negros são 14,4% e os não negros apresentam o percentual de 11,2%. Para as mulheres negras, a situação é ainda pior, uma vez que a taxa de desemprego corresponde a duas vezes a taxa dos homens que não são negros. Esse último dado é oriundo do boletim da Pesquisa Emprego e Desemprego (PED), sobre a inserção dos negros no mercado de trabalho na RMR, em 2011.
A visão de quem é negro
Conseguir uma oportunidade emprego para George de Souza, de 34 anos, de início, foi uma tarefa difícil. De acordo com o cientista social e músico, para ter destaque no mercado, mesmo em meio ao preconceito, ele precisou assumir a sua condição. “É preciso se identificar como negro e buscar colocar na mente que somos iguais a todo mundo”.
O cientista social afirma que a discriminação fere não somente a honra das pessoas, mas também, as atrapalham na condição de busca por emprego . “O dano moral pode ser subjetivo, mas, você acaba enfraquecido. Já conheci pessoas que entraram em depressão”, comenta.
Após passar por uma pastoral religiosa que discutia a realidade dos jovens, George ganhou destaque no mercado de trabalho após ingressar em um órgão público e assumir um cargo de gestão. Segundo o músico, ainda assim muita gente o discriminava, com um tipo de preconceito que ele classifica como racismo institucional. “É como se houvesse uma cobrança maior pelo fato de eu ser negro e estar naquela função de liderança. Eles me questionavam para saber se eu tinha capacidade de estar ali”, conta. Atualmente, o cientista social é um dos responsáveis pelo centro de referência Afro Indígena (Akotimene - foto ao lado), localizado na Casa da Cultura, área central do Recife. O espaço oferece produções culturais diversas, de origem nacional de internacional, tais como roupas, adereços, livros, instrumentos musicais, quadros, entre outros.
O ridículo se tornou o bonito
Por muito tempo trabalhando como recepcionista em um grupo religioso, Cintia Almeida, 27, tinha vontade de disseminar um trabalho de origem afro. De pele negra e com vontade de usar roupas e acessórios de seu gosto, a moça conta que não utilizava os adereços com medo de que alguém a recriminasse.
“Sofri preconceito. Mas, pouco a pouco foi usando as minhas roupas de origem afro e algumas pessoas diziam que aquilo era ridículo. Porém, depois de um tempo, o ridículo se tornou o mais bonito”, falou Cintia. Essa última referência corresponde a um projeto que, depois de muita insistência, ela conseguiu realizar no próprio grupo religioso.
Cintia criou um grupo de dança ligada à representações negras, como o maracatu, lundum, maculelê, entre outros. Mesmo com opiniões opostas, o trabalho foi ganhando participantes e o respeito dos integrantes do grupo religioso. “Deixe de ser recepcionista e comecei a trabalhar com cultura, que é o que eu gosto”, diz.
Vanessa Marinho, 30, também revela que foi discriminada, acreditando ela por causa da cor. “Em 2004, trabalhei em uma livraria e percebi que era tratada diferente das outras funcionárias. Notei discriminação também em relação ao número de funcionários, em que dos 20, apenas duas pessoas eram negras”, conta.
Atualmente, Vanessa, que é professora, está desempregada. “Talvez, o fato de ser negra pode ser uma das causas da minha condição de desemprego. O meu currículo é bom, e disso, tenho certeza. Faço questão de entregá-lo pessoalmente, mas, até agora, não surgiu nenhuma oportunidade”, explica.
LANÇAMENTO 2015
A Cantora Antonio Martinense Cláudia Fernandes já esta contando os dias para o lançamento do seu primeiro Cd Gospel, com hinos de sua autoria a menina humilde do Sitio Boágua teve todo o apoio do Cantor Nilson Viana e patrocinadores de sua cidade, Cláudia Fernandes é prima deste Blogueiro ( Fábio Júnior Venceslau) e por intermédio seu no último dia 22 de Março foi apresentada a Cantora e Ex - Apresentadora Infantil Mara Maravilha, onde as duas se apresentariam juntas durante o show para assim abrir o lançamento, em razão das fortes chuvas nesta data o evento infelizmente teve que ser cancelado, sendo adiado para as festividades do mês de Junho, data ainda para ser definida, mesmo com o contra tempo, Claudinha e Mara Maravilha se encontram na Pousada Boa Esperança, bateram papo e ainda cantaram Juntas para os fãs e a imprensa presente.
A Cantora Mara Maravilha muito se agradou da performance de Cláudia Fernandes
Confira o Vídeohttps://www.youtube.com/watch?v=tIYeK-WURwo&noredirect=1:
HOJE SEXTA-FEIRA DIA 09 DE ABRIL , TEM SHOW COM A CANTORA ZIZI POSSI EM NATAL-RN, NO TEATRO RIACHUELO AS 21:00HS
Leonardo Rego é o nome forte para disputar as eleições 2016 na cidade de Pau dos Ferros-RN
O Senador José Agripino , presidente do DEM, defenderá o nome do ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, para concorrer novamente ao comando do Executivo local. Na primeira medida Agripino vetou a participação ao atual prefeito, Fabrício Torquato, na emissora de sua propriedade, que é a Radio Cultura do Oeste.
SANTUÁRIO DO LIMA EM PATU-RN ENFRENTA DIFICULDADES E DEPENDE DA AJUDA DO POVO PARA MANTER SUA ESTRUTURA.
Um dos mais antigos pontos turísticos religiosos do médio Oeste Potiguar vem sido considerado quase que esquecido pela rota turista nos últimos tempos, o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis construído em 29 de Janeiro de 1758 , no século XVIII, na serra do lima em Patu -RN, atualmente vive apenas de pequenas visitas, com o baixo movimento de romeiros as poucas ofertas e valores arrecadados com vendas de santos e artigos religiosos não consegue suprir a necessidade, sem conta que o local não recebe nenhuma ajuda governamental, segundo o Padre George Lorenzo em entrevista ao Jornal Folha Regional - Edição: De 03 a 20 de Março de 2015/ANO VIII/N 101.
Nenhum comentário:
Postar um comentário