Dilma se reúne com Obama nesta terça na Casa Branca
Reunião oficial ocorre um ano e nove meses após ela adiar visita de Estado.
Nesta segunda, eles jantaram juntos e visitaram monumento em Washington.
A presidente Dilma Rousseff e o colega norte-americano Barack Obama se reunirão nesta terça-feira (30) na Casa Branca, em Washington (capital dos EUA), um ano e nove meses após ela cancelar a visita de Estado – a mais alta na diplomacia – ao país. O encontro, informou o Ministério das Relações Exteriores, tem como objetivo a retomada do diálogo entre os dois governos.
Dilma chegou aos Estados Unidos no último sábado (27) acompanhada de ministros e cumpriu agenda em Nova York. No domingo (28) e em parte desta segunda (29), ela teve série de encontros com empresários de diversos setores, como o financeiro e o de infraestrutura.
Conforme a agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, Dilma e Obama terão reunião de trabalho no Salão Oval da Casa Branca e, na sequência, farão declaração à imprensa, no East Room (Salão Leste).
Dilma chegou aos Estados Unidos no último sábado (27) acompanhada de ministros e cumpriu agenda em Nova York. No domingo (28) e em parte desta segunda (29), ela teve série de encontros com empresários de diversos setores, como o financeiro e o de infraestrutura.
Conforme a agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, Dilma e Obama terão reunião de trabalho no Salão Oval da Casa Branca e, na sequência, farão declaração à imprensa, no East Room (Salão Leste).
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Segundo o Palácio do Planalto, após a declaração, a presidente terá um almoço com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, na sede do Departamento de Estado, ainda em Washington. Também na capital do país, ela se reunirá com a ex-secretária de Estado Madeleine Albright e participará da cerimônia de encerramento da Cúpula Empresarial Brasil – Estados Unidos, antes de embarcar para São Francisco.
Embora a reunião oficial ocorra nesta terça, Dilma e Obama já se encontraram nesta segunda, em Washington. Os dois presidentesvisitaram o Memorial Martin Luther King Jr., monumento em homenagem ao líder da luta pela igualdade de direitos civis nos Estados Unidos.
Após a visita, a presidente e o colega norte-americano seguiram para a Casa Branca, onde jantaram juntos, acompanhados por delegações de ministros dos dois países.
Espionagem
O jantar de Dilma e Barack Obama marca a superação da crise diplomática entre os dois países, iniciada em 2013, quando documentos sigilosos classificados como "ultrassecretos" vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden revelaram que os EUA monitoraram atividades de outros países e de seus líderes, incluindo Dilma.
À época, a presidente cancelou a visita de Estado que faria aos Estados Unidos. Em entrevista a um jornal belga no início de junho, Dilma disse que o caso é "uma questão do passado".
Investimentos
Conforme o Ministério das Relações Exteriores, está entre os objetivos da presidente na viagem aos EUA a atração de investimentos norte-americanos ao Plano de Investimentos em Logística – que prevê concessões em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias –, lançado há cerca de três semanas pelo governo e que prevê R$ 198,4 bilhões em investimentos em infraestrutura.
Ao longo dos últimos dias, em encontros com empresários dos quais participou, a presidentedefendeu o plano e disse ser preciso "transformar a demanda potencial por melhor infraestrutura [no Brasil] em projetos viáveis de investimentos para o capital privado".
Embora a reunião oficial ocorra nesta terça, Dilma e Obama já se encontraram nesta segunda, em Washington. Os dois presidentesvisitaram o Memorial Martin Luther King Jr., monumento em homenagem ao líder da luta pela igualdade de direitos civis nos Estados Unidos.
Após a visita, a presidente e o colega norte-americano seguiram para a Casa Branca, onde jantaram juntos, acompanhados por delegações de ministros dos dois países.
Espionagem
O jantar de Dilma e Barack Obama marca a superação da crise diplomática entre os dois países, iniciada em 2013, quando documentos sigilosos classificados como "ultrassecretos" vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden revelaram que os EUA monitoraram atividades de outros países e de seus líderes, incluindo Dilma.
À época, a presidente cancelou a visita de Estado que faria aos Estados Unidos. Em entrevista a um jornal belga no início de junho, Dilma disse que o caso é "uma questão do passado".
Investimentos
Conforme o Ministério das Relações Exteriores, está entre os objetivos da presidente na viagem aos EUA a atração de investimentos norte-americanos ao Plano de Investimentos em Logística – que prevê concessões em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias –, lançado há cerca de três semanas pelo governo e que prevê R$ 198,4 bilhões em investimentos em infraestrutura.
Ao longo dos últimos dias, em encontros com empresários dos quais participou, a presidentedefendeu o plano e disse ser preciso "transformar a demanda potencial por melhor infraestrutura [no Brasil] em projetos viáveis de investimentos para o capital privado".
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