Servidores e governo reúnem-se para tentar pôr fim à greve no INSS
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e representantes
do Ministério do Planejamento devem se reunir hoje (14) para
tentar pôr fim à paralisação. A informação foi divulgada pela
Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores
em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e
confirmada pelo governo federal.
do Ministério do Planejamento devem se reunir hoje (14) para
tentar pôr fim à paralisação. A informação foi divulgada pela
Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores
em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e
confirmada pelo governo federal.
Na reunião anterior, realizada na última terça-feira (8), as negociações não avançaram.
A proposta mais recente do Ministério do Planejamento prevê um
reajuste de 10,8% em dois anos, sendo 5,5% em 2016 e 5% em 2017.
Os servidores pediam, inicialmente, 27,6% de aumento salarial, em parcela única.
A pasta manteve a oferta de reajuste dos benefícios conforme a inflação do
período em que ficaram congelados.
A proposta mais recente do Ministério do Planejamento prevê um
reajuste de 10,8% em dois anos, sendo 5,5% em 2016 e 5% em 2017.
Os servidores pediam, inicialmente, 27,6% de aumento salarial, em parcela única.
A pasta manteve a oferta de reajuste dos benefícios conforme a inflação do
período em que ficaram congelados.
ADQUIRA JÁ O SEU CD DA CANTORA CLÁUDIA FERNANDES
O SEBRAE, FACERN ((Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte) com apoio do Agente de Desenvolvimento Local, Michel Bezerra, Convida a todos os empresários das micro e pequenas empresas do município de Antonio Martins para participar do lançamento do Projeto Empreender.
O Projeto Empreender é um conjunto de ações, cujo objetivo é o desenvolvimento e fortalecimento das micro e pequenas empresas, através do associativismo. O objetivo maior do Projeto Empreender é contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico, principalmente na geração de emprego, ocupação e renda.
DATA: 16 DE SETEMBRO DE 2015
HORÁRIO: 18H30
LOCAL: TERMINAL TURÍSTICO DE ANTÔNIO MARTINS/RN
Gasolina pode ficar 14% mais cara
O consumidor deve preparar o bolso: a gasolina pode ficar 14% mais cara.
O governo pretende aumentar a Cide (imposto dos combustíveis) em R$ 0,50 por litro.
Se prevalecer essa intenção, o preço médio no país passará de R$ 3,55, para R$ 4,05.
Atualmente, arrecada-se R$ 12,5 bilhões com a somatória da Cide e Pis-Cofins que juntas
custam R$ 0,22. Com essa alta, o Ministério da Fazenda estima
arrecadar mais R$ 15 bilhões ao ano. O impacto na inflação será de 0,9%.
O governo pretende aumentar a Cide (imposto dos combustíveis) em R$ 0,50 por litro.
Se prevalecer essa intenção, o preço médio no país passará de R$ 3,55, para R$ 4,05.
Atualmente, arrecada-se R$ 12,5 bilhões com a somatória da Cide e Pis-Cofins que juntas
custam R$ 0,22. Com essa alta, o Ministério da Fazenda estima
arrecadar mais R$ 15 bilhões ao ano. O impacto na inflação será de 0,9%.
O diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, constata
que, com esse aumento, o brasileiro vai pagar bem mais caro pelo combustível de
petróleo que o registrado no mercado internacional.
Nos Estados Unidos paga-se hoje US$ 0,77 pelo litro; na China sai a US$ 0,98.
Com o dólar cotado a R$ 3,87, a gasolina custa agora US$ 0,91.
Com o aumento, passará para US$ 1,04. E junto com a alta da
gasolina, toda o custo da cadeia de produção aumenta
automaticamente e tira ainda mais a competitividade do país.
que, com esse aumento, o brasileiro vai pagar bem mais caro pelo combustível de
petróleo que o registrado no mercado internacional.
Nos Estados Unidos paga-se hoje US$ 0,77 pelo litro; na China sai a US$ 0,98.
Com o dólar cotado a R$ 3,87, a gasolina custa agora US$ 0,91.
Com o aumento, passará para US$ 1,04. E junto com a alta da
gasolina, toda o custo da cadeia de produção aumenta
automaticamente e tira ainda mais a competitividade do país.
ANIVERSARIANTES DA SEMANA
Sete dos oitos deputados do RN votam para partidos continuarem recebendo doações de empresas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o texto da chamada reforma eleitoral e, entre
os temas polêmicos, aprovados estão as doações de empresas que poderão ser feitas
para os partidos, e não diretamente para os candidatos como acontece hoje, com o
teto de R$ 20 milhões.
os temas polêmicos, aprovados estão as doações de empresas que poderão ser feitas
para os partidos, e não diretamente para os candidatos como acontece hoje, com o
teto de R$ 20 milhões.
Esse texto foi o mesmo aprovado originalmente pela Câmara, mas que sofreu
alterações no Senado Federal, que apresentou uma proposta de acabar com o
financiamento privado em qualquer de suas formas.
alterações no Senado Federal, que apresentou uma proposta de acabar com o
financiamento privado em qualquer de suas formas.
Na primeira votação, antes de remeter o projeto ao Senado, todos os deputados da
bancada federal do Rio Grande do Norte havia aprovado as doações para partidos.
Mas, nessa segunda votação provocada por haver alterações por parte do Senado
no texto original, apenas Rafael Motta mudou de opinião.
bancada federal do Rio Grande do Norte havia aprovado as doações para partidos.
Mas, nessa segunda votação provocada por haver alterações por parte do Senado
no texto original, apenas Rafael Motta mudou de opinião.
Todos os deputados entenderam que acabar com as doações diretamente para
os candidatos já dificultaria casos de corrupção e que mantendo-as para os
partidos, fortaleceria o processo democrático. Rafael Foi além e criticou o fato
da reforma política não ter sido a esperada pela população.
os candidatos já dificultaria casos de corrupção e que mantendo-as para os
partidos, fortaleceria o processo democrático. Rafael Foi além e criticou o fato
da reforma política não ter sido a esperada pela população.
Votaram por acabar com as doações de empresas diretamente para os
candidatos, mas permitindo para os partidos, os deputados:
Antônio Jácome, Beto Rosado, Fábio Faria, Felipe Maia, Rogério Marinho, Walter Alves e Zenaide Maia.
candidatos, mas permitindo para os partidos, os deputados:
Antônio Jácome, Beto Rosado, Fábio Faria, Felipe Maia, Rogério Marinho, Walter Alves e Zenaide Maia.
FPM nunca foi tão perverso e prefeituras do RN estão quebradas
Reportagem da Tribuna do Norte deste domingo destaca:
Com base em levantamento feito no Banco do Brasil, a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) aponta que 29% das prefeituras tiveram a primeira parcela do Fundo de Participação em setembro “zerada”. O FPM que seria creditado na quinta-feira (10) foi “zerado” para 49 dos 167 municípios potiguares e inclui prefeituras de grande e médio portes, como Mossoró e Pau dos Ferros, na região Oeste; Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal (RMN) e Currais Novos, na região do Seridó.
De acordo com a Femurn, o quadro atual do FPM no Rio Grande do Norte mostra que a primeira cota de setembro deste ano foi 38,07% menor em relação a primeira cota de setembro do ano passado. A previsão é de que as três cotas deste mês, fique 10,72% a menor que o mesmo período de 2014. Já em relação a agosto deste ano, estima-se que em setembro o FPM vai ser de menos 21,26%.
Segue reportagem completa: http://tribunadonorte.com.br/noticia/prefeituras-va-o-receber-fpm-21-menor-em-setembro/324314
DO BLOG: 70% das prefeituras do RN estão QUEBRADAS, LITERALMENTE, a situação é tão grave, que dois prefeitos confirmaram a esse blog que agora em setembro, mais de 20 municípios já não vão conseguir pagar suas folhas em dia, irão atrasar e até parcelar, agora uma questão vem ao espelho, quantas fizeram o dever de casa? A crise nos municípios vem se agravando há pelo menos cinco anos tendo uma piora grande nos últimos três, quantos desses gestores tomaram medidas drásticas?
A falta de dinheiro realmente é grande, a seca é outro fato gravíssimo, mas não tenho duvida em afirmar, que as gestões é o pior dos fatores nessa equação
DATAS COMEMORATIVAS
Greve da UERN continua, afirmam membros da ADUERN
Algumas pessoas, com o objetivo de prejudicar a mobilização grevista dos funcionários da UERN, estão fazendo uso de uma postagem do Blog do JP, de anos passados, afirmando que a mobilização chegou ao fim.
De forma maldosa, estão usando a credibilidade para prejudicar alunos, professores e técnicos.
Vale salientar que o governo segue tratando a mobilização com puro descaso. Nas ultimas reuniões,os representantes do Governo frustraram as categorias e reafirmaram a impossibilidade de realizar o realinhamento salarial e garantir a implementação do Plano de Cargos e salários (PCS) dos docentes e técnicos.
OFERECIMENTO
ANTÔNIA BARBOSA - Colunista Social
Com salários de quase 29 mil, TCE publica edital para concurso público de Auditor
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) publicou edital do concurso público para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva no cargo de Auditor. Serão oferecidas duas vagas e as inscrições estarão abertas no período entre 10h do dia 18 de setembro de 2015 e 23h59 do dia 7 de outubro de 2015. Todas as informações acerca do processo seletivo estão disponíveis no edital publicado no Diário Eletrônico do TCE/RN, que pode ser acessado através do seguinte link: https: http://migre.me/rwhvo (Diário Eletrônico do TCE do dia 12 de setembro).
O concurso será executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), utilizando o método Cespe de avaliação, e terá as seguintes fases: prova objetiva, prova subjetiva, prova oral e avaliação de títulos. O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 280,00, deverá ser efetuado até o dia 29 de outubro de 2015. A aplicação da prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, está prevista para a data provável de 22 de novembro de 2015.
São requisitos para investidura no cargo de Auditor: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Administração, Ciências Contábeis e Atuariais, Ciências Econômicas ou Ciências Jurídicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, entre outras exigências previstas em edital, é preciso ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade na data da posse, ter idoneidade moral e reputação ilibada, contar com mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.
Com remuneração de R$ 28.947,55, o Auditor tem como atribuições integrar as Câmaras e presidir a instrução dos processos que lhe sejam distribuídos, relatando-os com proposta de decisão a ser votada pela Câmara para a qual estiver designado; substituir os Conselheiros, em seus impedimentos e ausências por motivo de licença, férias ou de outra causa legal de afastamento; comparecer às sessões ordinárias, extraordinárias, especiais do Pleno e às das Câmaras; prestar esclarecimentos ao Tribunal sobre assuntos relativos ao desempenho de suas atribuições; zelar pela dignidade e decoro do cargo e contribuir para o bom conceito da instituição junto à sociedade; comparecer, quando convocado, às sessões administrativas; propor a realização de inspeções ou auditorias ao Pleno ou Câmaras.
Ministério da Fazenda vai sugerir a Dilma vetar qualquer aumento para funcionários públicos
O Ministério da Fazenda preparou uma lista com dez itens que serão levados neste domingo à presidente Dilma Rousseff propondo novas ações para ampliar a arrecadação do governo e reduzir os gastos. Entre as medidas que foram definidas pelos técnicos da Fazenda em reunião que terminou na noite de ontem estão insistir na recriação da CMPF, o chamado imposto do cheque, e não conceder aumento nenhum aos servidores públicos federais em 2016.
A proposta de recriar a CMPF já foi duramente criticada por integrantes da base do governo e pode ser uma medida com dificuldade para aprovação no Congresso. Já a ideia do "aumento zero" para o funcionalismo surgiu na Comissão Mista de Orçamento. O relator da comissão, deputado Ricardo Barros (PP-RS), passou a defender a proposta diante do rombo nas contas do governo no orçamento do ano que vém.
Também estão na lista de ações preparadas pela equipe econômica alteração na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mudanças no imposto de renda de pessoa jurídica, na contribuição sobre a folha e ainda no recolhimento do FGTS.
Essas medidas fazem parte do arrocho nas contas que a Fazenda defende para tentar reequilibrar as contas do governo. Já o Ministério do Planejamento prepara cortes no orçamento dos demais ministérios e a redução de ser iniciada nos gastos com empresas terceirizadas.
A proposta de recriar a CMPF já foi duramente criticada por integrantes da base do governo e pode ser uma medida com dificuldade para aprovação no Congresso. Já a ideia do "aumento zero" para o funcionalismo surgiu na Comissão Mista de Orçamento. O relator da comissão, deputado Ricardo Barros (PP-RS), passou a defender a proposta diante do rombo nas contas do governo no orçamento do ano que vém.
Também estão na lista de ações preparadas pela equipe econômica alteração na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mudanças no imposto de renda de pessoa jurídica, na contribuição sobre a folha e ainda no recolhimento do FGTS.
Essas medidas fazem parte do arrocho nas contas que a Fazenda defende para tentar reequilibrar as contas do governo. Já o Ministério do Planejamento prepara cortes no orçamento dos demais ministérios e a redução de ser iniciada nos gastos com empresas terceirizadas.
Quase 90% dos brasileiros passam dificuldades para quitar dívidas
Segundo o levantamento, 42% dos brasileiros consideram que sua renda diminuiu nos últimos 12 meses.
Pelo menos 89% dos brasileiros dizem estar em dificuldade para quitar suas dívidas. Para solucionar seus problemas de endividamento, 20% dos entrevistados disseram ter vendido algum bem nos últimos 12 meses.
Em parte, isso é explicado pela percepção de queda da renda com perda do poder de compra, apontados pelo estudo Retratos da Sociedade Brasileira – Renda e Endividamento, divulgado hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o levantamento, 42% dos brasileiros consideram que sua renda diminuiu nos últimos 12 meses. Deste total, 22% avaliam que a renda caiu muito e 20% dizem acreditar que a renda diminuiu pouco. No mesmo período, 59% perceberam piora no poder de compra.
Quanto menor a renda familiar, maior a percepção de que sua renda foi reduzida ao longo do tempo – no caso, essa é a situação em que se encontram 35% das pessoas com renda familiar superior a cinco salários-mínimos, e 46% dos com renda familiar inferior a um salário-mínimo.
No que se refere ao poder de compra, 59% dos entrevistados disseram ter percebido piora ao longo dos últimos 12 meses – para 34% a sensação é de muita perda, enquanto para 25% a sensação é de pouca perda.
Os moradores do Sudeste e do Sul do país são os que mais sentiram o problema - 65% dos entrevistados em cada região. Os do Nordeste foram os que menos perceberam a queda do poder de compra (51%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o índice está em 56%.
Inadimplência cresce 4,86% em agosto e sobe em todas as regiões do país, mostra SPC
O número de consumidores com contas atrasadas e registrados nos cadastros de inadimplência voltou a subir acima dos 4,00% pelo quarto mês consecutivo. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostram um aumento de 4,86% em agosto em relação com o mesmo mês do ano passado. Já o número de dívidas em atraso teve uma variação positiva de 6,28%, também na comparação anual.
Os dados apurados também voltaram a piorar em agosto nas variações mensais, ou seja, em relação ao mês anterior. O número de devedores em atraso aumentou 0,65% em agosto, acima dos 0,38% de julho. Já o indicador de número de dívidas avançou 1,52% (0,07% no mês anterior), representando a maior alta do número de pendências para o mês de toda a série histórica.
De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados mostram que a deterioração do cenário econômico se sobrepôs ao crédito mais limitado. "A inflação muito acima do teto da meta, aliada ao desemprego crescente, afeta a capacidade de pagamento das famílias. A confluência de fatores negativos e uma perspectiva pior para a economia faz com que, neste momento, o varejo precise vender mais e contar com o poder de compra do consumidor que não possui dívidas".
Os dados apurados também voltaram a piorar em agosto nas variações mensais, ou seja, em relação ao mês anterior. O número de devedores em atraso aumentou 0,65% em agosto, acima dos 0,38% de julho. Já o indicador de número de dívidas avançou 1,52% (0,07% no mês anterior), representando a maior alta do número de pendências para o mês de toda a série histórica.
De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados mostram que a deterioração do cenário econômico se sobrepôs ao crédito mais limitado. "A inflação muito acima do teto da meta, aliada ao desemprego crescente, afeta a capacidade de pagamento das famílias. A confluência de fatores negativos e uma perspectiva pior para a economia faz com que, neste momento, o varejo precise vender mais e contar com o poder de compra do consumidor que não possui dívidas".
O SPC Brasil e a CNDL estimam que, em agosto de 2015, 57,3 milhões de consumidores estavam listados em cadastros de devedores inadimplentes por conta de pendências com atraso de pagamento. O número representa cerca de 39% da população brasileira adulta, entre 18 e 95 anos. Ao longo do ano, 2,7 milhões de nomes foram incluídos nos cadastros de inadimplentes.
Inadimplência no Nordeste tem a maior alta
No mês de agosto, o Indicador Regional de Inadimplência de Pessoa Física registrou crescimento mensal na quantidade de consumidores com contas atrasadas em todas as regiões brasileiras. Destacam-se as maiores altas no Sudeste, de 1,24%, e no Nordeste, de 1,01%. O Centro-Oeste foi a região com menor variação mensal, com alta de 0,23% e abaixo da média nacional.
Na variação anual, foi o Nordeste que apresentou a maior alta (5,56%), seguido do Centro-Oeste (5,53%) e Norte (3,96%).
No mês de agosto, o Indicador Regional de Inadimplência de Pessoa Física registrou crescimento mensal na quantidade de consumidores com contas atrasadas em todas as regiões brasileiras. Destacam-se as maiores altas no Sudeste, de 1,24%, e no Nordeste, de 1,01%. O Centro-Oeste foi a região com menor variação mensal, com alta de 0,23% e abaixo da média nacional.
Na variação anual, foi o Nordeste que apresentou a maior alta (5,56%), seguido do Centro-Oeste (5,53%) e Norte (3,96%).
O SPC Brasil e a CNDL estimam que, em agosto de 2015, havia cerca de 24,2 milhões de inadimplentes no Sudeste, a região com o maior número de devedores, representando 37,96% da sua população inadimplente. Em seguida, aparecem o Nordeste, com 15 milhões de inadimplentes (38,57% da população da região); o Sul, com 8,1 milhões (37,32%); o Norte, com 5,2 milhões (46,59%); e a região Centro-Oeste, com 4,7 milhões (42,57%).
Com as alterações no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) feitas pelo governo federal no início do ano e a dúvida sobre a continuidade do programa em 2016, o ingresso à rede privada de educação superior ficou mais difícil para as pessoas que desejam estudar, mas precisam de ajuda financeira para conseguir realizar esse sonho.
Entre as alterações para ser beneficiado com o fundo estão a nota mínima de 250 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a definição de cotas de financiamento para cada instituição de ensino, entre outras mudanças. Como alternativa aos estreitamento do benefício, a busca por créditos universitários privados cresceu mais de 100% em alguns programas.
Com taxas de juros atraentes ou até mesmo inexistentes, o financiamento privado ganhou corpo no primeiro semestre. O programa Pravaler teve um aumento de 700% na adesão de novos alunos entre abril e setembro deste ano. A menina dos olhos do financiamento é o juros subsidiado 100% ou parcialmente pelas universidades, restando para o aluno o pagamento de 50% da mensalidade e, no próximo semestre, a quitação do crédito, com juros de até 1,35% ao mês e correção de acordo com a inflação. O financiamento pode ser usado em mais de 200 universidades espalhadas pelo País.
Carlos Furlan, diretor-executivo do Pravaler, explica que o crédito ajuda os alunos a escolher cursos melhores, e não apenas aqueles que cabem no bolso.
— Pagamos a universidade integralmente no início do semestre, o que traz segurança para a instituição. O pagamento acaba sendo tranquilo para o aluno, que passa a tratar de valores somente com o Pravaler e fica livre para contratar o financiamento em qualquer semestre.
Custo da folha de pagamento pulou de R$ 75 bilhões por ano em 2002 para R$ 240 bilhões em 2014
Desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o comando do governo federal, o custo da folha de pessoal triplicou: em 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, o custo de todos os funcionários do governo era de R$ 75 bilhões por ano. Ao fim do segundo mandato de Lula, o custo já havia ultrapassado os R$ 183 bilhões. Com Dilma, o aumento acelerado continuou e os custos pularam para R$ 240 bilhões.
FHC contratou 19 mil servidores em 8 anos; Lula aumentou o quadro em 205 mil. Dilma, só no primeiro mandato, contratou 115 mil pessoas.
Em 2002, a máquina pagava, em média, R$ 40,4 mil/ano por cada servidor. Em 2014, Dilma paga R$ 110,4 mil em média a cada um.
O gasto com servidores da ativa passou de R$ 43 bilhões (2002) para R$ 144 bilhões no último ano. Aposentadorias e pensões levam o resto.
Cortes nas despesas do governo devem ficar acima de R$ 22 bilhões
A presidente Dilma Rousseff prepara um corte superior a R$ 22 bilhões nas despesas do governo como forma de evitar o agravamento da crise. O anúncio será feito nesta segunda-feira (14). O valor equivale a 1,5% da proposta orçamentária para 2016 enviada pelo governo ao Congresso.
Segundo a Folha de São Paulo apurou, o governo também vai propor aumento de impostos e redução de subsídios e isenções fiscais, componentes centrais da política econômica do primeiro mandato da petista. O anúncio, que foi objeto de reuniões durante o fim de semana e será amarrado após um encontro final de ministros na manhã desta segunda, é a primeira resposta do Palácio do Planalto às cobranças do mercado financeiro por ter enviado ao Congresso um Orçamento com deficit de R$ 30,5 bilhões para 2016.
A medida, da qual Dilma depois recuou ao prometer um superavit primário (economia para reduzir a dívida pública) de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto), levou a agência Standard & Poor’s a tirar o selo de bom pagador do país no dia 9, agravando ainda mais a crise que paralisa o governo. “A linha é austeridade extrema, cortar até o osso”, disse um ministro sob a condição de anonimato.
A presidenta Dilma Rousseff passou todo o dia de ontem (12) no Palácio da Alvorada, em reunião com ministros de diversas pastas. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, nas reuniões, a presidenta e os ministros conversaram sobre “reforma administrativa com redução de despesas nos ministérios”.
De manhã e no início da tarde, Dilma reuniu-se com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; e com os secretários da Receita Federal, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive. Cardozo foi o primeiro a deixar a reunião, mas voltou ao Alvorada no fim da tarde.
No início da noite, a presidenta recebeu os ministros da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rabelo; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Esporte, George Hilton; das Comunicações, Ricardo Berzoini; e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Também estiveram na reunião os ministros da Justiça e da Casa Civil, além do chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo. Todos os ministros deixaram o Palácio da Alvorada pouco antes das 20 horas, sem falar com a imprensa.
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