Dona Catita! Há poucos dias estive na casa de sua filha a Enfermeira Eliene Barbosa e também com sua neta
Mizyane, lá onde a mesma residia já desde muitos anos, ao lado de sua filha que dela se completava todos os cuidados e dedicação ao amor incondicional que liga mãe e filha.
Dona Catita, assim como popularmente e carinhosamente sempre foi conhecida e representa a bravura da verdadeira mulher Antôniomartinense que dedicou seus dias de vida ao trabalho, exercendo com dignidade e coragem o papel da nordestina de fibra.
Uma das primeiras mulheres de nossa terra a acreditar no progresso comercial, quando em tempos de ainda franco desenvolvimento encarou o ramo de vendas, com pousada e sempre a culinária foi sua maior paixão, quantas e quantas pessoas saciaram a fome em sua mesa tão farta e saborosa, ali onde o tempero maior era a boa vontade de compartilhar muito ainda que pouco fosse.
Há conhecia desde quando eu era criança, lembro-me de quando já mesmo a idade se avançando era sagrado vê-la na Feira Livre de Domingo vendendo o seu café, bolos e outras delicias que quem provou nunca há de esquecer.
Sempre quando eu passava em sua casa, tinha devoção de conversar um bom pedaço com ela, ouvir histórias do tempo passado e sempre ela mencionava o nome do meu avô Venceslau, do meu Pai Fabinho e da minha família com um carinho especial, onde os conhecia e conviveu quando ainda nossa terra chamava-se Boa Esperança.
Meu coração se abasteceu de tristeza quando recebi a noticia de sua viagem ao Paraíso eterno.
Que Deus te receba com muita luz e aqui na terra fica a saudade de uma pessoa que as futuras gerações sempre ouvirão falar do seu nome " Dona Catita" um exemplo de que a humildade, a esperança e o coração fiel a Deus é o caminho para um vida feliz.
Descanse em paz! Quando chegar no céu diga a Deus que eu mandei lembrança e qualquer dia eu também to chegando por ai.
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