Presos arrancam vaso sanitário e fogem pelo esgoto de presídio do RN
Sete presos fugiram do Presídio Rogério Coutinho Madruga, mais conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, na madrugada deste domingo (27). A unidade fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. De acordo com a direção da unidade, os presos arrancaram o vaso sanitário de uma das celas e fugiram pelo esgoto. Três presos foram recapturados pela Força Nacional.
O diretor do presídio, Thiago Jefferson, explicou que, após arrancar o vaso sanitário de uma das celas, os presos saíram pela galeria de esgoto até a fossa que fica próxima ao muro da unidade prisional. De lá, eles cavaram um túnel e tiveram acesso à área externa do presídio.
A fuga foi percebida por volta das 5h deste domingo (27). A Força Nacional fez buscas na região e conseguiu recapturar três presos. Os fugitivos são Manoel Marcos de Melo Brito, Barnabé Jhones Medeiros, Cleidson Lopes da Silva e Gilson Galdino do Nascimento Leite.
Duas pessoas foram assassinadas na noite de ontem na região Oeste do RN
Alberto Lopes Dantas
Na cidade de Alexandria, Alberto Lopes Dantas de 38 anos de idade, residente na Rua Sete de Novembro, no bairro Cascalho, foi morto com cerca de 15 tiros de pistola, todos na cabeça.
Alberto estava numa lanchonete na Rua desembargador Luiz Gonzaga no centro da cidade, quando foi surpreendido e morto por dois elementos que chegaram ao local de motocicleta.
Segundo informações da policia, ele já respondeu por duas tentativas de homicídios na cidade de Alexandria e chegou a cumprir pena por assalto ou tentativa de assalto a banco no estado de São Paulo.
Na cidade de São Miguel, Jones Luiz dos Santos Lopes, de 33 anos de idade, residente na Rua José Ferreira Sobrinho no bairro Maria Emanuela, em São Miguel, foi baleado e socorrido para o hospital local e transferido, mas morreu antes de chegar a Pau dos ferros.
Segundo informações da Policia, por volta das 23 horas e 30 minutos, Paulista, como era conhecida a vitima, saiu de uma lanchonete para pegar a esposa em casa e foi surpreendido no meio do caminho.
Fonte: O Câmera
Governo federal gasta quase 40% da receita com pagamento de servidores
O peso das despesas com o pagamento dos servidores públicos federais em 2015 foi o maior em 17 anos. O governo federal gastou, na média de janeiro a novembro, 39,2% das suas receitas com o contracheque do funcionalismo dos Três Poderes, segundo dados do Ministério do Planejamento. Ao se aproximar da fronteira dos 40%, a parcela das receitas destinada a gastos com pessoal volta a patamares vistos apenas antes de 1998.
A relação é vista como um termômetro da saúde financeira das finanças públicas do governo. Desde 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que o governo federal só pode gastar até 50% de suas recentes correntes líquidas com a folha de pagamento. Na série histórica sobre a relação, o maior porcentual foi verificado em 1995, quando 54,5% das receitas eram usadas com gastos do pessoal. O menor nível foi verificado em 2005, quando 27,3% das receitas foram usadas para pagar funcionários públicos.
Mais de 5 milhões de brasileiros já declararam o Imposto de Renda 2016
Mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016 já foram entregues, segundo o último balanço da Receita Federal. Os contribuintes podem entregar as informações até o dia 29 de abril e a expectativa do governo é receber 28,5 milhões de declarações, número 2,1% maior do que as 27,9 milhões entregues no ano passado.
O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O aplicativo para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play também foi liberado na loja virtual da empresa, assim como a versão iOS para a Apple.
Para esclarecer dúvidas em relação ao preenchimento da declaração do imposto referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, a Receita também liberou para download um “perguntão” com respostas para as dúvidas mais frequentes.
Em 3 meses, Mossoró já passa dos 70 homicídios
A cidade de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte,registrou na tarde deste domingo 27 de março de 2016, mais uma morte violenta provocada por disparos de arma de fogo.
O caso aconteceu por volta das 12h10min, durante uma tentativa de assalto a um Supermercado localizado no bairro Santo Antônio, onde dois criminosos chegaram no estabelecimento, renderam o gerente e anunciaram o roubo.
Um cliente que estava armado no interior do supermercado fazendo compras, percebeu a ação dos dois suspeitos e reagiu atirando contra os dois elementos.
Um dos assaltantes identificado como Damião Francisco Campos de Souza de 18 anos de idade, morador da Rua Manoel Lucas Mota no bairro Redenção, foi atingido com quatro tiros, onde um dos quais atingiu o pescoço e caiu dentro do supermercado. Ele foi socorrido mas não resistiu e morreu.
Com neste caso, apenas nos três primeiros meses de 2016, mais de 70 pessoas foram assassinadas na cidade de Mossoró.
Mosquitos já transmitem 37 vírus no Brasil
Após o vírus da zika surpreender com sua rápida disseminação e possível associação com a microcefalia, especialistas brasileiros alertam para os riscos e outras doenças virais transmitidas por mosquitos, as chamadas arboviroses.
Nas últimas três décadas, mais que dobrou o número de arbovírus catalogados no Brasil. Segundo registros do Instituto Evandro Chagas, órgão referência em medicina tropical e vinculado ao Ministério da Saúde, já circulam no território nacional 210 arbovírus, ante 95 na década de 1980. Pelo menos 37 são capazes de provocar doenças em humanos e três deles chamam a atenção por já terem causado pequenos surtos em áreas urbanas.
Uma delas é a febre do Mayaro, doença com sintomas parecidos com os da chikungunya e transmitida por mosquitos do gênero Haemagogus, mesmo vetor da febre amarela silvestre. A arbovirose já foi registrada em vários Estados do Norte e Centro-Oeste. Os mais recentes dados epidemiológicos disponíveis no site do Ministério da Saúde mostram que, entre dezembro de 2014 e junho de 2015, foram 197 notificações distribuídas por nove Estados brasileiros. Não há registros de mortes provocadas pela doença, mas, assim como na chikungunya, os infectados podem permanecer com dores articulares por semanas ou meses.
Caracterizada por quadros febris altos e dores intensas de cabeça, a febre do Oropouche é outra arbovirose que já causa surtos localizados, sobretudo em Estados da região amazônica, até mesmo em bairros de capitais como Manaus e Belém. Transmitida por um mosquito conhecido como maruim, do gênero Culicoides, a doença já foi notificada nas últimas décadas em todas as regiões brasileiras, com exceção do Sul, e também não costuma levar à morte.
Há ainda a encefalite de Saint Louis, doença transmitida principalmente por mosquitos silvestres do gênero Culex – o mesmo do pernilongo comum -, que pode causar comprometimento neurológico e já foi responsável por um surto em São José do Rio Preto, no interior paulista, em 2006.
De acordo com o virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas e pesquisador participante do grupo que catalogou boa parte dos arbovírus no País, embora essas três doenças sejam transmitidas principalmente por insetos silvestres de diferentes gêneros, há experimentos científicos que já indicam que mosquitos Aedes também teriam capacidade de transmiti-las.
“No caso da febre do Oropouche, por exemplo, o Aedes nunca foi encontrado infectado na natureza, mas um estudo experimental em laboratório mostrou que ele pode ser vetor dessa doença e que seria um bom transmissor”, afirma o especialista.
Segundo Vasconcelos, o fato de os três vírus estarem presentes no Brasil há mais de 60 anos – eles foram isolados entre as décadas de 1950 e 1960 – sem terem causado epidemias de alcance nacional não permite dizer que nunca farão estragos. “Eu não quero ser pessimista, mas o zika passou 60 anos no mundo sem causar nenhum problema e vimos o que aconteceu (foi descoberto em 1947 na África). Não dá para dizer que esses três vírus não provocarão nenhum problema por já estarem no Brasil. Pode ser que nunca causem, mas é bom não duvidar”, diz o diretor do Instituto Evandro Chagas, que cobra mais pesquisas na área.
“Dos 210 arbovírus catalogados no Brasil, há esses 37 que já comprovamos que causam doença em humanos, mas, do restante, a maioria a gente desconhece completamente”, diz.
Supercalotes de empresas preocupam grandes bancos
Os cinco maiores bancos do país se preparam para o pior. Com a expectativa de uma quebradeira de empresas e de aumento do desemprego, separaram R$ 148 bilhões em seus balanços para fazer frente aos calotes que levaram em 2015 e mais os que temem levar neste ano.
O mais alarmante é que, desse total, cerca de R$ 23 bilhões foram provisionados só para cobrir a possível inadimplência de clientes que hoje pagam em dia.
Os bancos calculam que, com o agravamento da recessão, eles também deixarão de honrar seus compromissos.
Levantamento da consultoria Austin Asis mostra que esse número é quase o dobro do que foi provisionado em 2014. Reflete a descrença em uma saída possível para a crise econômica, com a consequente degradação da capacidade de pagamento de pessoas e empresas.
GRANDES EMPRESAS
Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander não quiseram falar do assunto. Sob condição de anonimato, no entanto, executivos disseram que o reforço foi para arcar, principalmente, com calotes potenciais de grandes empresas. Até agora, a inadimplência esteve concentrada nas pessoas físicas e nas firmas pequenas e médias.
“O provisionamento extra é recorde e reflete a deterioração da economia”, afirma Luis Miguel Santacreu, da Austin Asis. “Tivemos dois anos consecutivos de queda de PIB e os bancos se preparam para mais retrações.”
É o mesmo cenário traçado pela agência Fitch Ratings, que monitora a carteira de crédito dos principais bancos. “O PIB deve cair de novo, em torno de 4,5%”, diz Claudio Gallina, responsável pela equipe de instituições financeiras no Brasil da Fitch. “É muito alta a expectativa de pedidos de recuperação judicial.”
Apenas de 2014 para 2015, os pedidos de recuperação saltaram de 828 para 1.256 (a maioria pequenas e médias empresas), segundo dados da Serasa Experian.
OPERAÇÃO DE GUERRA
Quando uma empresa entra em recuperação, o banco precisa provisionar 100% do que tem a receber e isso afeta os resultados. Para adiar ao máximo essa situação, as instituições montaram operações de guerra para dar sobrevida aos devedores.
Estão tentando renegociar débitos da Odebrecht Agroindustrial (R$ 10 bilhões), da Usiminas (R$ 7,9 bilhões) e da fornecedora de sondas de petróleo Sete Brasil (R$ 17 bilhões), entre outras.
A derrocada de companhias desse tamanho provoca um efeito dominó nos fornecedores. Na Sete Brasil, por exemplo, levaria a pique estaleiros e outros fabricantes de equipamentos.
Por isso, nas renegociações de dívidas, os bancos estão incluindo mais prazo para pagamento e até redução de juros. Em vários casos, também correm atrás de interessados nos ativos dos devedores, com o objetivo de levantar recursos para abater dívidas.
EFEITO NOS BANCOS
Os grandes bancos devem perder muito dinheiro, mas não correm risco de quebrar, na opinião dos analistas da área. Segundo Gallina, da Fitch, mesmo que o pior cenário se confirme, com uso total das provisões e até dos lucros, as grandes instituições teriam ainda R$ 150 bilhões (capital próprio) para colocar no sistema.
Para Santacreu, da Austin Asis, a ameaça é maior para os bancos de médio porte. Com poucas alternativas para captar recursos a preços razoáveis, muitas instituições desse segmento perderam rentabilidade para continuar emprestando e fazer provisões contra calotes.
O agravamento da crise exigirá que eles apertem ainda mais o cinto, talvez a um ponto que não consigam mais suportar.
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