Vereador Luiz Almir chama professores de "bestas" durante audiência
O vereador Luiz Almir se envolveu em uma polêmica após chamar as professoras que acompanhavam uma audiência na Câmara de "bestas". Assista ao vídeo:
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Professoras respondem ao vereador Luiz Almir
Dilma afirma que resistirá 'até o último minuto do segundo tempo'
A presidente Dilma Rousseff recebeu jornalistas em seu gabinete na manhã desta quarta-feira (13), ontem, para dizer que vai lutar "até o último minuto do segundo tempo" para preservar o seu mandato. Mas não foi clara se essa reação inclui também recorrer à Justiça.
Ela chamou de "golpistas" todos aqueles que defendem o impeachment. "Não importa se é um pedreiro, engenheiro, professor ou empresário. É golpista", frisou, repetindo a estratégia de se colocar como vítima de um processo no Congresso.
Pacto
Durante uma conversa de pouco mais de duas horas, a presidente disse que, se vencer, vai propor um pacto político nacional, envolvendo todos os atores, inclusive a oposição. "A crise no país é tão grave que não há solução que não seja por meio de um pacto", disse. Se perder, se considera "uma carta fora do baralho".
Na hipótese de permanecer, o pacto que pretende propor deve envolver, afirmou, todos os setores da sociedade – governo, oposição, empresários e trabalhadores. "Sem vencidos nem vencedores", disse. Para ela, o pacto deve prever compromisso com reformas – entre as quais a reforma política
Cunha e Temer
Ela afirmou que o processo de impeachment decorre da vontade "do senhor presidente da Câmara", que, em caso de impeachment, será o vice-presidente da República. E apontou a existência de uma "sociedade" entre Cunha e o vice-presidente Michel Temer.
Economia
Sobre a crise econômica, Dilma afirmou que foi intensificada pela crise política, mas não é decorrência exclusiva desta. "Nós estamos diante de uma situação em que há uma interação entre uma instabilidade política profunda, que há 15 meses afeta o país. Portanto, há uma interação entre a crise política com a econômica. Não digo que a crise econômica decorre da política, mas é bem intensificada", disse.
Durante uma conversa de pouco mais de duas horas, a presidente disse que, se vencer, vai propor um pacto político nacional, envolvendo todos os atores, inclusive a oposição. "A crise no país é tão grave que não há solução que não seja por meio de um pacto", disse. Se perder, se considera "uma carta fora do baralho".
Na hipótese de permanecer, o pacto que pretende propor deve envolver, afirmou, todos os setores da sociedade – governo, oposição, empresários e trabalhadores. "Sem vencidos nem vencedores", disse. Para ela, o pacto deve prever compromisso com reformas – entre as quais a reforma política
Cunha e Temer
Ela afirmou que o processo de impeachment decorre da vontade "do senhor presidente da Câmara", que, em caso de impeachment, será o vice-presidente da República. E apontou a existência de uma "sociedade" entre Cunha e o vice-presidente Michel Temer.
Economia
Sobre a crise econômica, Dilma afirmou que foi intensificada pela crise política, mas não é decorrência exclusiva desta. "Nós estamos diante de uma situação em que há uma interação entre uma instabilidade política profunda, que há 15 meses afeta o país. Portanto, há uma interação entre a crise política com a econômica. Não digo que a crise econômica decorre da política, mas é bem intensificada", disse.
Segundo ela, as medidas adotadas pelo governo adiaram a crise econômica no Brasil. "Não acho que tenha sido por conta das medidas anticíclicas as nossas mazelas. Nós adiamos a crise. Quando há quebra no ciclo econômico, a crise aparece. Nós temos desfunções. Nós precisamos ultrapassar essas disfunções. Acredito que tivemos um aprofundamento da crise derivado do fato de que, ao fazer a política anticíclica, derrubamos demais a arrecadação do país."
G1.
G1.
Ciro: “Um bando de ladrões quer atentar uma presidenta honesta”
O ex-ministro Ciro Gomes, presidenciável pelo PDT, divulgou em sua página no Facebook vídeo em que volta a fazer duras críticas ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff
"Este ciclo que estão querendo interromper tem 27 anos. Nós temos a democracia eleitoral. O nosso povo é lembrado em época de eleição. Passada a eleição o que vale é o lobby", afirmou Ciro, que não poupou críticas ao presidente Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Eduardo Cunha é ladrão, conheço ele há muitos anos. É bandido”, afirmou, sendo aplaudido.
O pedetista voltou a defender a democracia. “Governo ruim, se a gente não gosta, passa ligeiro. Democracia não”.
Renan terá papel central no País após o domingo
A partir do próximo domingo, o ator político mais importante do País será o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional. Assim que for concluída a votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, a bola estará com ele.
Caberá ao presidente do Congresso optar por simplesmente encaminhar a questão no plenário no Senado ou administrar o tempo a seu favor para que possa atuar como um poder moderador capaz de solucionar a mais complexa crise política já enfrentada pelo Brasil desde a redemocratização.
Qualquer que seja o resultado do próximo domingo, o Brasil estará diante de situações tensas e delicadas. Se a presidente Dilma Rousseff conseguir vencer a batalha do impeachment, na Câmara dos Deputados, será por uma margem pequena – o que apontará dificuldades para a governabilidade nos próximos dois anos. Por outro lado, se o impeachment sem crime de responsabilidade – ou seja, golpe – vier a ser aprovado, o vice-presidente Michel Temer não terá legitimidade para assumir o poder.
Se um cenário aponta para a fragilização das relações entre o Executivo e o Legislativo, o outro embute a possibilidade de revoltas populares diante de um atentado contra a democracia. Nesse contexto, Renan, que já foi ministro da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e apoiador central dos governos Lula e Dilma, poderá ainda tentar construir as pontes necessárias para que se encontre uma saída política.
Parlamentarismo à brasileira
Renan não esconde de ninguém que defende um "parlamentarismo à brasileira", uma vez que o presidencialismo de coalizão no Brasil foi implodido. No modelo concebido por Renan e aliados, a presidente Dilma Rousseff preservaria funções de Estado e concluiria seu mandato, mas um gabinete seria definido pelo parlamento.
O que impede essa saída é o fato de o parlamentarismo já ter sido rejeitado por um plebiscito popular. No entanto, o Supremo Tribunal Federal decidiu colocar em votação uma reclamação apresentada pelo ministro Jaques Wagner, quando ainda deputado, sobre a possibilidade de o Congresso mudar o regime de governo sem nova consulta à população. Caso essa porta seja aberta pelo STF, Renan poderá retomar a ideia.
Renan não esconde de ninguém que defende um "parlamentarismo à brasileira", uma vez que o presidencialismo de coalizão no Brasil foi implodido. No modelo concebido por Renan e aliados, a presidente Dilma Rousseff preservaria funções de Estado e concluiria seu mandato, mas um gabinete seria definido pelo parlamento.
O que impede essa saída é o fato de o parlamentarismo já ter sido rejeitado por um plebiscito popular. No entanto, o Supremo Tribunal Federal decidiu colocar em votação uma reclamação apresentada pelo ministro Jaques Wagner, quando ainda deputado, sobre a possibilidade de o Congresso mudar o regime de governo sem nova consulta à população. Caso essa porta seja aberta pelo STF, Renan poderá retomar a ideia.
O que parece certo é que ele, que já rotulou como "golpe" um impeachment sem crime de responsabilidade, não será um ator passivo diante da crise. E buscará uma saída dentro da política e da democracia.
Eunício nega que será relator do impeachment no senado
Líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE) não assumirá a condição de relator do processo de impeachment no Senado, caso a matéria seja aprovada na Câmara dos Deputados, neste domingo (17). Nesta quarta-feira (13), o senador rebateu, por meio de sua assessoria de imprensa, nota publicada no jornal Folha de S. Paulo que o colocou como relator.
O parlamentar informou que foi apenas delegado para indicar quem presidirá o processo, mas ressalta que nada ficou definido. Sabe-se apenas que o escolhido será um parlamentar peemedebista que tenha trânsito livre e apto a um diálogo amplo com as lideranças dos demais partidos na Casa.
Eunício também falou sobre o prazo da tramitação do processo no Senado. Após a chegada da demanda na Casa, a sessão que definirá o afastamento da presidente do cargo deverá acontecer em até 15 dias.
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