Cosern alerta para riscos de Pokémons próximos à rede elétrica e subestações de energia
A Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) alerta os usuários do jogo Pokémon Go sobre os riscos de caçar os monstros virtuais próximos à rede elétrica e dentro de subestações de energia. A empresa lembra que apenas profissionais capacitados e a serviço da concessionária estão autorizados e aptos a subir em postes e entrar em instalações de acesso restrito do sistema elétrico.
A empresa adverte que os cuidados também devem ser adotados em ambientes internos. As pessoas devem ficar atentas e se manterem distantes de quadros de energia e subestações internas, mais conhecidas como casas de força, responsáveis pelo suprimento de energia a prédios e condomínios. A recomendação é válida também para imóveis que possuem geradores de energia elétrica.
Em caso de acidentes envolvendo energia elétrica, desligue o disjuntor elétrico ou a chave geral, e providencie socorro ligando para o Corpo de Bombeiros (193) ou para o Samu (192). Nunca se deve tocar ou tentar resgatar a vítima sem ter a certeza de que a fonte alimentadora da energia está desligada. Ocorrências com a rede de distribuição de energia, a Cosern deve ser imediatamente acionada pelo telefone gratuito 116.
*O Mossoroense
Governo investe quase R$ 1 milhão em equipamento para o ITEP
O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), adquiriu um scanner de raio-x – Flatscan Dual View – para a Coordenadoria de Medicina Legal do ITEP, que deve garantir maior precisão e celeridade ao resultado dos exames de necropsia, realizados no Instituto.
O Flatscan substitui as antigas máquinas de raio-x, gerando imagens de alta definição, facilitando a identificação da causa morte e a necropsia.
“O grande benefício está no tempo de produção de um laudo pericial, que no método tradicional pode levar horas, e, com o Flatscan em apenas 4 minutos o médico legista gera a imagem completa do corpo da vítima” disse o Chefe de Gabinete, Marcos Brandão.
O equipamento de R$ 900.000,00 foi adquirido com recursos próprios e faz parte de uma série de investimentos realizados pelo Governo para o reaparelhamento das unidades da Segurança Pública. O extrato de contrato simplificado foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Ufersa lança edital de concurso com salários até R$ 3,6 mil
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) publicou o edital do concurso público com oferta de 12 vagas para cargos técnicos.
Os salários vão de R$ 3.666,54 a R$ 1.739,04, do nível superior ao fundamental. O concurso será executado pela Comperve/UFRN e as provas estão marcadas para o dia 09 de outubro.
São quatro vagas para nível superior. Podem concorrer: Médico Veterinário, Pedagogo, Psicólogo e Técnico em Assuntos Educacionais. O salário é de R$ 3.666,54 e a taxa de inscrição custa R$ 90,00.
Para os cargos de nível médio serão 05 vagas para o cargo de Assistente em Administração e 01 vaga para Técnico de Laboratório/Área Biologia. A remuneração é de R$ 2.175,17 e a inscrição custa R$ 60,00.
Para nível fundamental são ofertadas 02 vagas, sendo uma vaga para Assistente de Aluno e uma vaga para Auxiliar de Saúde. A remuneração é de R$ 1.739,04 e a inscrição custa R$ 40,00.
As inscrições serão abertas no dia 22 de agosto pela Internet e segue até o dia 12 de setembro.
RN tem 5.126 casos confirmados de Chikungunya em 2016, diz Sesap
O Rio Grande do Norte tem 5.126 confirmados de Chikungunya em 2016. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e são referentes ao período de 1º de janeiro a 16 de julho. Neste mesmo período do ano passado foram confirmados 14 casos de Chikungunya. Em relação à dengue, foram notificados 56.849 casos suspeitos, sendo 8.904 confirmados em 2016. Foram notificados este ano, 4.843 casos suspeitos de zika vírus, dos quais 12 foram confirmados.
Entre os casos confirmados de dengue, 72 correspondem à dengue com sinais de alarme e 11 à dengue grave. Em 2015, no mesmo período, foram confirmados 5.621 casos de dengue.
Os números apontam para uma alta incidência da dengue em 127 municípios (76%), média incidência em 27 municípios (16,2%) e baixa incidência em 12 municípios (7,2%). Um município apresentou incidência silenciosa, ou seja, não notificou nenhum caso suspeito de dengue nesse período.
A Sesap alerta para casos em que as pessoas tenham febre, usualmente entre 2 a 7 dias, e apresentem duas ou mais manifestações como náuseas, vômitos, exantemas, mialgias, artralgia, cefaléia. “É importante que pessoas com esses sintomas procurem uma unidade de saúde e que os profissionais das unidades notifiquem imediatamente”, explica a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica (Suvige), Maria de Lima Alves.
Chikungunya e Zika
No RN foram notificados este ano 21.638 casos suspeitos de chikungunya 2016, sendo 5.126 confirmados. No mesmo período do ano passado, houve, no Rio Grande do Norte, 4.744 casos de febre de Chikungunya, dos quais 14 foram confirmados. Quanto aos óbitos, em 2016, até o momento, foram confirmados 17. Desses, 7 mulheres e 10 homens, sendo que 65% dos casos são referentes a indivíduos acima de 60 anos. Em 2015, no mesmo período, foi confirmado apenas 1 óbito por febre de Chikungunya.
A 7ª Região de Saúde (Extremoz, Macaíba, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante) concentra o maior número de casos notificados, seguida pela 2ª e 4ª Regiões, sediadas, respectivamente, em Mossoró e Caicó.
A incidência da doença no ano 2016, considerando a população de 100 mil habitantes, mostra que os indivíduos mais atingidos pela doença são menores de 4 anos e adultos acima de 50 anos. Esse comportamento aponta para a gravidade da doença nesses grupos etários, tendo em vista que nas crianças, as defesas imunológicas estão em construção, e nos mais idosos, verifica-se grande número de pessoas com outras doenças de base, que associado ao vírus CHIKV, podem agravar o quadro da doença, aumentando a probabilidade do quadro evoluir para óbito.
Até o momento, foram notificados este ano, 4.843 casos suspeitos de zika vírus, dos quais 12 foram confirmados. No ano de 2015, para o mesmo período, foram 5.155 notificações e 31 confirmações.
No RN foram notificados este ano 21.638 casos suspeitos de chikungunya 2016, sendo 5.126 confirmados. No mesmo período do ano passado, houve, no Rio Grande do Norte, 4.744 casos de febre de Chikungunya, dos quais 14 foram confirmados. Quanto aos óbitos, em 2016, até o momento, foram confirmados 17. Desses, 7 mulheres e 10 homens, sendo que 65% dos casos são referentes a indivíduos acima de 60 anos. Em 2015, no mesmo período, foi confirmado apenas 1 óbito por febre de Chikungunya.
A 7ª Região de Saúde (Extremoz, Macaíba, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante) concentra o maior número de casos notificados, seguida pela 2ª e 4ª Regiões, sediadas, respectivamente, em Mossoró e Caicó.
A incidência da doença no ano 2016, considerando a população de 100 mil habitantes, mostra que os indivíduos mais atingidos pela doença são menores de 4 anos e adultos acima de 50 anos. Esse comportamento aponta para a gravidade da doença nesses grupos etários, tendo em vista que nas crianças, as defesas imunológicas estão em construção, e nos mais idosos, verifica-se grande número de pessoas com outras doenças de base, que associado ao vírus CHIKV, podem agravar o quadro da doença, aumentando a probabilidade do quadro evoluir para óbito.
Até o momento, foram notificados este ano, 4.843 casos suspeitos de zika vírus, dos quais 12 foram confirmados. No ano de 2015, para o mesmo período, foram 5.155 notificações e 31 confirmações.
Senadores potiguares repercutem votação da denúncia contra Dilma
Os senadores do Rio Grande do Norte que participaram da votação da aceitação da denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff repercutiram o resultado da votação, que entrou pela madrugada no Senado, após confirmação das denúncias contra a petista.
“É um alívio para o pais e para o governo interino se consolidar e poder fazer com tranquilidade as reformas que precisam ser feitas para a economia retomar o crescimento. Todo o processo foi levado a efeito, objeto de amplo debate e contraditório”, destacou o senador José Agripino.
“Não restou dúvida que não teremos mais surpresa. Tudo se encaminhará no sentido de que nós teremos a continuação dos pontos específicos destacados no relatório que apontam para as transgressões sobre a responsabilidade fiscal. Trata-se de vitória do povo brasileiro. O Senado respeito a vontade do povo que foi para as ruas”, anotou Garibaldi Filho.
Já Fátima Bezerra defendeu que o processo se sustentou em fraude pela falta de ambasamento. “Não adianta quererem nos censurar, retirando das notas taquigráficas as palavras infâmia, fraude, porque diante da falta de embasamento jurídico de comprovação de crime de responsabilidade por parte da Presidenta Dilma, é, sim, um relatório fraudulento este apresentado pelo senador Anastasia!”, disse.
Presos ficam soltos nos pavilhões em metade das prisões do RN
Pelo menos 16 dos 32 presídios do Rio Grande do Norte têm detentos soltos nos pavilhões, em vez de eles permanecerem isolados nas celas. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindaspen), a situação acaba permitindo que os presos articulem ações criminosas dentro das penitenciárias, como atentados, fugas e tráfico de drogas. Problemas de superlotação e falta de efetivo de segurança também foram relatados pelo órgão.
Entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, facções instaladas dentro dos presídios ordenaram uma série de ataques criminosos em 38 cidades do Estado. Lideranças do Sindicato do Crime do RN tomaram essa atitude após ser bloqueado o sinal de celular no Presídio Estadual de Parnamirim.
A consolidação das facções criminosas também fez aumentar os assassinatos dentro dos presídios. Segundo o Ministério Público Estadual, esse número subiu 450% em 2015, com 22 presos mortos dentro de cadeias. Não há dados para este ano. Pelo menos duas facções criminosas estão presentes nos presídios do RN: PCC (Primeiro Comando da Capital), originada nas penitenciárias de São Paulo, e Sindicato do Crime do RN, formada por quem não se integrou ao PCC.
“A situação proporciona o livre acesso de presos às lideranças de facções criminosas e facilita a articulação dos grupos fora das cadeias. Os presos estão misturados, sem seguir a Lei de Execuções Penais. Com eles soltos nos pavilhões, não há como fazer revista sem o auxílio da polícia. E, para isso, temos de montar uma operação”, diz um agente que não quis que sua identidade fosse revelada.
Poucos agentes
Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Estado, são 1.200 presos para seis agentes penitenciários por plantão, ou seja, cada agente monitora 200 presos. O ideal, segundo o Depen (Departamento Penitenciário), do Ministério da Justiça, é de um agente para cada 12 presos. A penitenciária também funciona superlotada, pois tem capacidade para apenas 620 presos.
Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Estado, são 1.200 presos para seis agentes penitenciários por plantão, ou seja, cada agente monitora 200 presos. O ideal, segundo o Depen (Departamento Penitenciário), do Ministério da Justiça, é de um agente para cada 12 presos. A penitenciária também funciona superlotada, pois tem capacidade para apenas 620 presos.
Ao todo, o sistema prisional do Rio Grande do Norte possui 7.940 presos — 2.869 provisórios, 3.328 em regime fechado, 1.009 no semiaberto e 724 em regime aberto — e 32 unidades prisionais. O Estado tem 906 agentes penitenciários, o que dá uma média de 8,7 servidores para cada preso. No entanto, segundo o Sindaspen, com a escala de trabalho, o número cai, com média de seis agentes por plantão.
Desde o dia 29, quando iniciaram os ataques criminosos, agentes penitenciários trabalharam sem folga para reforçar a segurança dos presídios. As visitas em todas as unidades prisionais foram mantidas para que os ânimos dos presos não ficassem mais exaltados.
“Estamos com esforço concentrado, todo mundo sem folga. As audiências judiciais foram suspensas para os grupos de escolta fazerem revistas dentro dos presídios”, disse a agente penitenciária Vilma Batista, presidente do Sindaspen.
O descontrole do Estado nas unidades prisionais, segundo o sindicato, dificulta o trabalho dos servidores. Sob o risco de virarem reféns ou terem armamentos tomados, agentes penitenciários relatam que não realizam mais revistas regulares sozinhos nos pavilhões.
Histórico
Desde 2015, existe um crescimento na força das facções criminosas que agem dentro e fora das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Em março daquele ano, presos organizaram uma onda de rebeliões e depredaram as celas.
Desde 2015, existe um crescimento na força das facções criminosas que agem dentro e fora das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Em março daquele ano, presos organizaram uma onda de rebeliões e depredaram as celas.
Um ano e meio depois, a situação continua descontrolada. Os 16 presídios destruídos ainda estão em obras, porque são constantemente depredados. O Estado já gastou R$ 7,3 milhões dos R$ 15 milhões orçados para recuperação das unidades prisionais. As reformas deveriam ter sido concluídas em outubro do ano passado.
Segundo dados da Sejuc (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania), somente neste ano 283 presos fugiram, dos quais 103 foram recapturados, quatro foram assassinados nas ruas e 176 seguem foragidos.
Os 200 homens da Força Nacional de Segurança Pública, que estavam deslocados em Natal desde a série de rebeliões, em março de 2015, para reforçar a segurança externa das penitenciárias, encerraram as atividades no final do ano passado. Na última quinta-feira (4), 1.200 homens das Forças Armadas — 920 do Exército, 220 da Marinha e 60 da Aeronáutica — começaram a atuar no patrulhamento das ruas de Natal e de cidades do interior.
Para coibir o contato de presos com as ruas, agentes penitenciários reivindicam há anos a instalação de bloqueadores dentro dos presídios. Segundo Vilma Batista, não há efetivo suficiente para impedir a totalidade da entrada de celulares, e os presos conseguem aparelhos arremessados por fora das unidades, enrolados em pedaços de espuma.
A presidente do Sindaspen afirma que as unidades prisionais não possuem aparelhos de raio-x nem detectores de metal para ajudar na identificação de material ilícito escondidos nos alimentos que os familiares dos presos levam nos dias de visita.
“Estamos buscando condições adequadas de trabalho. Nós somos o ponto mais vulnerável no meio dessa calamidade, mas nos tornamos os mais fortes por já estarmos acostumados e preparados para os momentos mais difíceis”, disse Batista.
Outro lado
A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania informou que em 90 dias todos os presídios do Estado estarão equipados com bloqueadores de telefonia móvel.
A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania informou que em 90 dias todos os presídios do Estado estarão equipados com bloqueadores de telefonia móvel.
Questionada sobre a falta de equipamentos para intensificar as revistas nos presídios, a secretaria disse que estão em funcionamento dois aparelhos de esteiras rolantes com raio-x, 18 pórticos detectores de metais, 36 detectores de metais manuais e 83 banquetas para detecção de metais dentro do corpo humano. A secretaria não informou em quais unidades prisionais os equipamentos estão sendo usados.
Sobre o baixo número de agentes, a secretaria disse que está remanejando servidores e estuda a abertura de concurso publico, porém sem data definida.
Fonte: Uol
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