quarta-feira, 6 de setembro de 2017

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Sem rumo, o PSDB derrete na própria gordura
A disputa entre Geraldo Alckmin e João Doria pela vaga de presidenciável do PSDB revela que o tucanato derrete na sua própria gordura. Representado por Aécio Neves em 2014, o partido quase chegou ao Planalto prometendo dissolver a aliança com os corruptos, abandonar o ciclismo fiscal e recriar empregos. Hoje, Aécio é alvo de nove inquéritos, o PSDB apoia um presidente denunciado por corrupção e, em vez de dizer algo sobre o desemprego, os tucanos preferem brigar entre si.
Em artigo publicado nos jornais de domingo, Fernando Henrique Cardoso enumerou as características de um bom candidato. Escreveu que a moralidade é um requisito para que o eleitor volte a crer nos governantes. Não disse nada sobre Aécio. E talvez não tenha notado que Alckmin entra na campanha como alvo da Lava Jato e Doria se apresenta como versão pós-moderna de salvador da pátria.
Com o auxílio de um pedaço do PSDB, Michel Temer deve sobreviver no cargo. Deixará para o sucessor um rastro pegajoso de amoralidades, um rombo fiscal e um crescimento econômico medíocre. Diante desse cenário, dizer que falta um programa de governo aos tucanos é muito pouco. Falta-lhes, na verdade, a noção básica de que uma das obrigações da política é oferecer esperança.






Custo mensal de um juiz é de R$ 47,7 mil no Brasil, aponta pesquisa do CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta segunda-feira (4) uma pesquisa que revela que, em 2016, o custo mensal de um juiz no país foi de R$ 47,7 mil. Os números foram divulgados pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do conselho, ministra Cármen Lúcia.
O gasto do orçamento do Judiciário com pessoal ficou em R$ 75,9 bilhões, valor equivalente a 89,5% das despesas totais. O restante desse custo, segundo o CNJ, refere-se às despesas de capital (2,2%) e outras despesas correntes (8,3%) que somam R$ 1,9 bilhão e R$ 7 bilhões, respectivamente. Pela Constituição, a remuneração de um magistrado não pode ultrapassar R$ 33,7 mil, equivalente ao salário de um ministro do STF, a mais alta Corte do país.
De acordo com os dados da pesquisa “Justiça em Número”, o Judiciário possui uma Força de Trabalho total de 442,365 mil pessoas, sendo 18,011 mil Magistrados (juízes, desembargadores e ministros), 279,013 Servidores e 145,321 mil Trabalhadores Auxiliares (terceirizados, estagiários, juízes leigos e conciliadores).

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