Sesap divulga novo boletim das arboviroses no RN; veja casos de dengue, chikungunya e zica em 2017
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o mais recente boletim sobre a situação epidemiológica das arboviroses – dengue, chikungunya e zika vírus – no Rio Grande do Norte. Os dados são relativos à Semana Epidemiológica 46, com informações coletadas até 18/11/2017.
DENGUE
No Rio Grande do Norte, foram notificados 8.373 casos suspeitos de dengue em 2017, até a semana epidemiológica número 46, representando uma incidência acumulada de 243,25/100.000 hab. Houve uma redução percentual equivalente a 86,58 na incidência de casos notificados quando comparado ao mesmo período de 2016, que foram notificados 62.379 casos suspeitos e incidência de 1.812,20/100.000 hab.
Dos 8.373 casos notificados em 2017, foram confirmados 1.664 (19,87%), sendo 1.636 para dengue, 22 como dengue com sinais de alarme e 6 como dengue grave. Em 2016 no mesmo período foram confirmados 9.760 (15,65%), para dengue foram 9.656, dengue com sinais de alarme temos 77 e 27 como dengue grave.
FEBRE DE CHIKUNGUNYA
No ano de 2016, da semana epidemiológica 01 a 46 foram notificados 27.187 casos de Chikungunya no Estado do Rio Grande do Norte, sendo confirmados 8.268. No mesmo período do ano 2017, foram notificados 2.102 e confirmados apenas 324 casos, equivalendo a uma redução de 92,27% e 96,08% respectivamente, em relação ao ano anterior.
A comparação das notificações dos anos 2016 e 2017 de acordo com as semanas epidemiológicas de 01 a 46
A comparação das notificações dos anos 2016 e 2017 de acordo com as semanas epidemiológicas de 01 a 46
ZIKA VÍRUS
No Rio Grande do Norte, em 2016, até a SE nº 46 foram notificados 5.971 casos suspeitos de zika vírus, em 2017 no mesmo período foram notificados 460, apresentando uma redução equivalente a 92,30 no percentual de casos notificados de zika em comparação ao ano anterior. Dos casos notificados, foram confirmados 205 casos em 2016 e em 2017, 12 casos confirmados. Observamos uma redução importante no número de notificação de zika nas últimas semanas epidemiológicas nos anos de 2015 e 2016. O ano de 2017, até o momento, se apresenta como um ano não epidêmico.
PF diz que apreendeu em 2017 maior volume de maconha e de cocaína dos últimos 22 anos
Balanço da Polícia Federal divulgado nesta quinta-feira (14) mostra que a corporação apreendeu neste ano o maior volume de maconha e de cocaína dos últimos 22 anos.
Ao todo, segundo a PF, foram apreendidas 324 toneladas de maconha e 45 toneladas de cocaína.
Os números do balanço superam, por exemplo, o resultado de 2016, quando a PF apreendeu 236 toneladas de maconha e 41 toneladas de cocaína.
O balanço desta quinta abrange o período entre janeiro e 13 de dezembro.
A PF afirma que a maior parte da droga apreendida vem de outros países.
A maconha apreendida, geralmente, é produzida no Paraguai, e a cocaína, na Bolívia, na Colômbia e no Peru.
Na avaliação da Polícia Federal, os números têm aumentado em razão do aumento da fiscalização, além de melhoria nas investigações e nos investimentos em tecnologia.
Campeões de apreensão
De acordo com a PF, os estados que fazem fronteira com outros países e São Paulo são as unidades da federação campeãs de apreensão.
Só no Mato Grosso do Sul, por exemplo, estado por onde entra a maior quantidade de maconha, foram apreendidas 147 toneladas da droga neste ano.
Na avaliação da PF, o fato de a fronteira do estado com o Paraguai ser seca contribui para a ação dos criminosos.
Já a cocaína teve São Paulo como estado onde a maior quantidade da droga foi apreendida em 2017. Ao todo, foram mais de 16 toneladas retiradas das ruas neste ano. *G1
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