sábado, 18 de agosto de 2018

RÁDIO MAROCA ANTÔNIO MARTINS RN

Comissão aprova projeto que proíbe uso de canudos plásticos no RN
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprova em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14) o Projeto de Lei que proíbe a utilização de canudos plásticos, exceto os biodegradáveis, em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes, hotéis e similares, no Rio Grande do Norte.
De acordo com o Projeto, fica estabelecido o prazo de 180 dias, contados da data de transformação do Projeto em Lei, para que os seus destinatários se adaptem ao determinado pela proposta.
Em seu artigo 3º, o Projeto determina a aplicação de multa nos termos do Código de Defesa do Consumidor, nos casos de descumprimento às determinações.
Ainda de acordo com o Projeto de Lei, ficam os comerciantes autorizados a manterem uma reserva ativa de canudos plásticos individuais em quantidade a ser definida na regulamentação da Lei, para uso específico de pessoas com deficiência (PcD).
Na reunião foram discutidos outros 12 projetos, sendo nove aprovados pela CCJ, dois considerados inadmissíveis e um arquivado. Quatro deputados participaram da reunião.





Termina neste sábado (HOJE) venda de imóveis no RN com preço abaixo de mercado pela Caixa; Confira lista
Termina neste sábado, dia 18, a 2ª Semana de Imóveis Caixa, na qual serão ofertados mais de 18 mil imóveis usados em condições especiais por meio das modalidades: leilão, licitação aberta, venda direta ou venda online.
Durante a semana, as casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos de propriedade da Caixa estarão disponíveis em todos os Estados brasileiros com preços abaixo do valor de mercado.
O Rio Grande do Norte tem 1.463 imóveis mapeados, um dos maiores índices do país. Em Em São Paulo, são 2.877 unidades. Minas Gerais aparece com 2.449.
A lista completa pode ser conferida aqui:


http://www1.caixa.gov.br/Simov/busca-imovel.asp?sltTipoBusca=imoveis







Críticas ao Governo, alfinetadas e poucas propostas marcam primeiro debate
Os oito candidatos ao Governo do Estado participaram, nesta quinta-feira (16), do primeiro debate das eleições 2018, promovido pela Band. Breno Queiroga (Solidariedade), Carlos Alberto (PSOL), Carlos Eduardo Alves (PDT), Dario Barbosa (PSTU), Fátima Bezerra (PT), Freitas Júnior (REDE), Heró Bezerra (PRTB) e Robinson Faria (PSD) fizeram perguntas entre si e responderam a questionamentos de internautas e jornalistas. As críticas ao Governo do Estado e alfinetadas entre si marcaram a noite de pouca apresentação de propostas.
Sobre o desempenho dos candidatos, Carlos Alberto e Fátima Bezerra foram os únicos a aprofundar Planos de Governo. Robinson Faria teve uma postura mais agressiva, apresentando feitos do Governo. Carlos Eduardo Alves fez o mesmo com as suas administrações de Natal. Os dois trocaram farpas do início ao fim do debate. Breno Queiroga se mostrou equilibrado, mas não foi além das críticas. Dario Barbosa e Freitas Júnior apresentaram discursos mais ideológicos Heró Bezerra respondeu várias perguntas com o uso de cola.
Durante a primeira rodada, as perguntas foram feitas entre os candidatos. Críticas ao Governo do Estado e pequenas alfinetadas entre eles predominaram este momento. A segurança pública foi o tema mais recorrente, com menções a falhas da atual administração. Robinson Faria e Fátima Bezerra se dirigiram a Carlos Eduardo como o candidato “dos Alves” e “das oligarquias”, respectivamente.

A segunda rodada foi feita com perguntas enviadas pela internet. Os comentários às respostas ao invés de réplicas acabaram por esfriar o debate, com folga para discursos mais evasivos. Dario Barbosa chamou o Portal da Transparência de “Portal da Transferência” e o Arena das Dunas virou “Arena das Dívidas” nas palavras de Freitas Júnior.
Na terceira rodada, as perguntas entre si foram retomadas. Carlos Eduardo citou que a Barragem de Oiticica está localizada no município de Caicó, quando, na verdade, a obra está sendo executada em Jucurutu. O equívoco foi ironizado por Robinson Faria e nas redes sociais. Nesta rodada, Freitas Júnior chegou a acusar Robinson Faria de ter “assassinado” vítimas de homicídio no Estado.
A quarta rodada – a última com perguntas, já que a quinta foi dedicada às considerações finais – trouxe os questionamentos feitos pelos jornalistas da Band. Heró Bezerra afirmou, neste bloco, que “três candidatos podem terminar a eleição presos”. A segurança pública voltou a ser tema de questionamento. Corrupção na política e manutenção da UERN também entraram em pauta antes das despedidas dos candidatos, que pleiteiam assumir o Governo do Estado entre os anos de 2019 e 2022.
Direitos de respostas
Ao longo do debate, dez direitos de respostas foram concedidos. Cinco a Robinson Faria, quatro a Fátima Bezerra e um a Carlos Eduardo, os três candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto. Críticas e insinuações motivaram a concessão dos recursos, utilizados pelo trio para novas alfinetadas entre si. *G1 RN











Governo do RN inicia pagamento do 13º de 2017 para mais uma faixa salarial
O Governo do Rio Grande do Norte iniciou nesta sexta-feira, 17, o pagamento do 13º salário de 2017 para quem recebe entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, atingindo o número de 84 mil servidores ativos e inativos com décimo pago. O número equivale a 75% do total de 111 mil servidores.
Com o pagamento de amanhã, 81% dos policiais militares do RN terão recebido o décimo. Os salários estão 100% em dia e sobre os 25% restantes do décimo, para salários acima de R$ 4 mil, o Governo informa que segue acompanhando as receitas, para anunciar em breve a finalização do pagamento.
No último dia 10 de julho receberam antecipação de 40% do décimo terceiro de 2018 os servidores da Educação e dos órgãos da Administração Indireta com arrecadação própria. *De Fato







Erros em hospitais matam 148 pessoas por dia no Brasil, mostra estudo
Erros em hospitais matam 148 pessoas por dia no Brasil, mostra estudo
Erros em hospitais brasileiros públicos ou privados matam cerca de 148 pessoas por dia, segundo pesquisa divulgada pelo 2º Anuário de Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
O número se compara aos registros de mortes violentas, cerca de 175 por dia, registradas em 2017.
No estudo, foram destacados os óbitos como “eventos adversos graves” como infecção generalizada, infecção urinária, erro no uso de medicamentos e hemorragia.
Ao todo, 54.076 pacientes morreram em 2017 por causa de falhas hospitalares. *NOTÍCIAS AO MINUTO




Assaltante morto em sequestro que vitimou filho de ex-prefeito deveria estar apreendido desde junho, diz TJRN
Mateus Régis, de 17 anos, foi um dos indiciados pelo latrocínio da PM de Santa Catarina Caroline Pletsch e por latrocínio tentado do marido dela, que também é PM (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
O adolescente Mateus da Silva Régis, de 17 anos, morto em confronto com policiais militares na tarde desta quarta-feira (15) durante o sequestro relâmpago que também vitimou o filho do ex-prefeito de Lajes Benes Leocádio, deveria estar apreendido e cumprindo medida socioeducativa em regime fechado desde o mês de junho, conforme determinação do juiz Homero Lechner, titular da 3ª Vara da Infância e Juventude de Natal. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do RN.
Segundo a Polícia Civil, desde que foi comunicada da decisão, a Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA) trabalhava para encontrar o adolescente.
Mateus é um dos cinco indiciados pelo latrocínio (roubo seguido de morte) da soldado catarinense Caroline Pletsch, em 26 de março deste ano, também na Zona Norte de Natal. Na ocasião, o marido da policial, que também é PM, ficou ferido. Na época com 16 anos, o garoto chegou acabou apreendido poucos dias depois do assalto que vitimou a PM. Porém, como não havia flagrante, acabou sendo posto em liberdade por determinação da própria Justiça.
Mateus e o refém do sequestro relâmpago, Luiz Benes Leocádio Júnior, de 16 anos, foram baleados no confronto envolvendo os próprios assaltantes e policiais militares do 4º BPM, durante uma perseguição na Av. Moema Tinoco. Benes Júnior ainda foi socorrido para a UPA do Pajuçara, mas não resistiu aos ferimentos. Um outro assaltante, que também é menor de idade (16 anos), foi apreendido.

Investigações
As polícias Civil e Militar devem instaurar, ainda nesta quinta-feira (16), o inquérito criminal e o processo administrativo que irão apurar as circunstâncias, de onde partiram os tiros e as responsabilidades dos envolvidos no confronto.
Com Mateus e o comparsa, foram apreendidos dois revólveres. Quatro pistolas e três armas longas usadas por um sargento, um cabo e dois soldados da PM que participaram da troca de tiros foram recolhidas e também serão submetidas a exames balísticos para a identificação das armas de onde partiram os tiros que atingiram o adolescente. “Tudo vai ser investigado e devidamente esclarecido”, afirmou o assessor de imprensa da Polícia Militar, o tenente-coronel Eduardo Franco.
Em nota, a secretária de Segurança Pública, Sheila Freitas, afirmou que “o crime não terá trégua”. “O crime que toma conta do país, e que aqui se instalou, não vai vencer o Estado do Rio Grande do Norte. Com toda a dor de quem é mãe, mulher e policial, quero aqui dizer que vamos lutar com todas as nossas forças, erguer nossas muralhas e aumentar ainda mais a nossa energia”, disse.
Sequestro relâmpago
De acordo com informações da Polícia Militar, o adolescente foi abordado por criminosos quando foi buscar documentos dentro do carro que estava estacionado na Av. Romualdo Galvão, no Tirol, Zona Leste da cidade. Os criminosos roubaram o carro e levaram o adolescente como refém.
Ainda segundo informações da PM, os dois criminosos circularam por quase uma hora com Benes Júnior, até que se depararam com uma viatura na Avenida Moema Tinoco, onde houve o confronto.
Ex-prefeito de Lajes, Benes Leocádio já presidiu a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, a Femurn. No início do mês, ele chegou a ser cotado e até anunciado como candidato a vice-governador na chapa de Robinson Faria, mas acabou não aceitando para poder se candidatar a deputado federal. *G1 RN





Policiais revidaram contra assaltantes que sequestraram Benes; tiro fatal pode ter partido de arma de bandidos
Um dos titulares da Divisão Especial de Homicídios do RN (DHPP), o delegado Marcos Vinícius afirmou em entrevista ao Meio Dia RN, que os policiais que participaram da ação para abortar o sequestro relâmpago de Benes Leocádio Júnior tinham a informação tática de que a vítima estava no porta-malas do veículo.
Benes dirigia, no entanto, o carro que foi alvejado pelos disparos. Nenhum projétil atingiu o porta-malas. O delegado informou que terá conhecimento ainda hoje sobre o resultado oficial da perícia nas armas dos agentes de segurança que participaram da ação e das duas armas que estavam em posse dos dois adolescentes que participaram do crime.
Ao Meio Dia RN, ele ainda explicou que Benes Júnior estava se preparando para organizar o comitê de campanha de seu pai, no Tirol, quando precisou ir ao carro no qual foi sequestrado. Ele foi obrigado a dirigir para os outros dois menores pela zona Norte, que praticaram assaltos. Cinco vítimas dos atos reconheceram seus pertences ainda nessa quarta-feira na Plantão da zona Norte.
Benes alertou os assaltantes que o carro estava ficando sem combustível e foi orientado a abastecer em posto na Avenida Moema Tinôco. Foi nesse momento que uma viatura de policiais interceptou a ação.
Segundo o delegado, um dos adolescentes já desceu do carro atirando contra a guarnição, o que motivou reação imediata. Após cessar a ação, os policiais se dirigiram ao porta-malas e constataram que não havia vítima lá, restando lógico que Benes estava dentro do carro.
Suspeita
Conforme apurou o BlogdoBG, o disparo que é causa fatal da morte de Benes foi um disparo de arma .38, dado por suas costas.
Na confirmação desse cenário, a bala teria partido de uma das armas que estavam com os assaltantes. A perícia do caso ainda irá confirmar tais teorias.




O que muda com a lei de proteção de dados brasileira aprovada por Temer
Foi aprovada por Michel Temer, nesta terça-feira, o PLC 53/2018 que estabelece a lei de proteção de dados pessoais brasileira. Com texto na linha do GDPR que começou a valer na Europa neste ano, a legislação só precisa agora da sanção de Michel Temer para entrar em vigor. Depois da assinatura do presidente, as empresas que processam dados no Brasil terão 18 meses para se adaptar à lei. Mas você sabe o que muda com ela?
De forma resumida, a legislação nacional vai exigir que as companhias mudem a forma como lidam com as informações de seus usuários. Segundo a advogada especialista em direito digital Patrícia Peck, as companhias precisarão de consentimento das pessoas antes de poderem mexer com seus dados, terão que fazer de forma transparente e serão obrigadas a garantir a segurança de tudo que armazenam e processam. Reunimos abaixo alguns dos pontos principais tratados pela lei para você entender melhor o que ela significa.
Definição de dados pessoais: O texto define como dado pessoal “qualquer informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável”. Sobre dados sensíveis, no entanto, a lei é bem mais específica, e inclui na conta origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, informações genéticas ou biométricas, entre outros pontos.
Consentimento dos usuários: A legislação também é precisa aqui. Consentimento é a “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”. As empresas também precisam deixar clara a finalidade (“realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e informados”) do uso dos dados e limitar o uso das informações a esse fim.


Transparência: O consentimento citado acima deverá vir por meio daqueles já conhecidos termos de uso, é claro. Mas a lei obriga que as empresas sejam claras em seus textos e específicas na hora de definir a finalidade do uso. “O consentimento deverá referir-se a finalidades determinadas e serão nulas as autorizações genéricas para o tratamento de dados pessoais”, diz a legislação. O texto também visa garantir que o titular dos dados possa acessar facilmente as informações que as empresas têm sobre ele — e que possa revogar sem dificuldades o consentimento sobre o uso das informações.
Responsabilidade sobre os dados: O “titular” dos dados mencionado acima é a pessoa a que os dados se referem, como especifica a legislação. Já os responsáveis são, como explica Peck, “a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privada que realizada decisões sobre o tratamento de dados” — basicamente, as empresas. Mas há uma divisão: o “responsável” propriamente dito decide como vai ser feito o tratamento, enquanto o “operador” realiza o tratamento dos dados. Ambos, no entanto, são responsáveis pela segurança das informações.
Segurança: Falando no tema, o artigo 46 da lei é categórico (e um pouco longo): “os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado”. Isso vale para qualquer empresas que entrar no meio do tratamento e também obriga as companhias a informar abertamente (e rápido) quando houver um problema. É algo que muitas já precisam fazer pelo bem dos consumidores, mas que nem todas fazem direito. Com a lei de proteção de dados, isso deverá ser mais facilmente punível.
Alteração e exclusão: Além do cenário mencionado no tópico “Transparência” acima, o PLC também destaca que os usuários têm todo o direito de alterar e excluir os dados que as empresas têm sobre eles. Quer dizer, exceto em casos, como destaca Peck, como quando as informações têm fins fiscais ou é usada por estudos de órgãos de pesquisa (desde que seja garantida a anonimização, claro). O tratamento de dados pessoas também será terminado caso a finalidade seja alcançada, o período de tratamento chegue ao fim, as informações deixem ser necessárias ou o órgão regulador solicite.
Sanções: Quatro artigos definem as punições às empresas que descumprirem as regras, que vão de um advertência a multas diárias de até 2% do faturamento da companhia (com limite de 50 milhões de reais no total por infração). Revogação do direito de uso de dados também está na lista, assim como eliminação das informações mal utilizadas.
E a Autoridade Nacional?
O órgão regulador que ficaria responsável pela apluicação da legislação, a ANPD, acabou ficando de fora do texto aprovado por Michel Temer. O governo o considerou inconstitucional, por ser uma despesa para o poder executivo criada pelo poder legislativo. Um novo projeto de lei, separado, deve entrar em tramitação para resolver essa questão.
O veto já era previsto, mas não deixa de gerar uma lacuna na nova lei. “É fundamental ter uma autoridade nacional independente, com meios de alcançar a eficiência e sustentabilidade”, disse Peck, em comunicado. O Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) também ressaltou, em carta aberta, a importância da ANPD, considerando a fundação da autoridade um “requisito sine qua non de eficácia da legislação recém-adotada”.
A sanção sem a criação da Autoridade Nacional também afeta a criação de um Conselho Nacional que também era previsto no projeto original. O órgão, que ficaria sob a tutela do ANPD, também era muito importante na visão do CGI.br, pois seria uma “composição multissetorial” deliberando as “diretrizes estratégias para orientar a Política Nacional de Proteção de Dados Pessoas e da Privacidade no país”. *Olhar Digital



Serviços no Brasil saltam 6,6% em junho, melhor desempenho desde 2011
O setor de serviços do Brasil surpreendeu em junho e subiu muito mais que o esperado, revertendo por completo as perdas causadas pela greve dos caminhoneiros, mas com resultado ainda insuficiente para mostrar recuperação mais forte.
A atividade saltou 6,6% em junho quando comparada com maio, melhor desempenho mensal da série histórica iniciada em 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em maio, o setor havia registrado contração de 5%, em número revisado da queda de 3,8% reportada antes.
Sobre junho de 2017, houve alta de 0,9% nos serviços. Expectativas de analistas ouvidos em pesquisa Reuters eram de que o setor teria expansão de 3,2% em junho na comparação mensal, mas retração de 0,3% sobre um ano antes.
“A greve dos caminhoneiros criou um distúrbio no transporte brasileiro e desarticulou a economia brasileira”, afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, as destacar o forte vaivém nas atividades.
Segundo o IBGE, em junho o destaque ficou para o segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com salto de 15,7% sobre maio, quando houve retração de 10,6%. Segundo Lobo, esses serviços representam cerca de um terço da pesquisa total.
O movimento dos caminhoneiros no final de maio abalou ainda mais a confiança de consumidores e empresários no país ao prejudicar o abastecimento, afetando a atividade econômica. As expectativas de analistas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano vêm recuando, agora em torno de 1,50% depois de terem chegado a 3% há poucos meses.

Os demais resultados positivos em junho vieram dos ramos de serviços de Informação e comunicação (+2,5%), de Outros serviços (+3,9%) e de Serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,4%).
SERVIÇOS ÀS FAMÍLIAS RECUAM
Na outra ponta, os Serviços prestados às famílias recuaram 2,5% e assinalaram a segunda taxa negativa seguida, acumulando perda de 3,8%, segundo o IBGE.
Apesar do desempenho forte em junho, o setor de serviços fechou o segundo trimestre com queda de 0,3% sobre o período anterior, segunda taxa negativa seguida. Entre janeiro e março, quando comparado com o quarto trimestre de 2017, a queda foi de 0,5%.
“O cenário em vista não é de aumentos fortes, a tendência é devolução dessa alta acima da perda na série ajustada de julho”, afirmou Lobo. “A conjuntura não é favorável, com eleições no horizonte que são motivo de incerteza. Julho vamos ter algum tipo de devolução (perda)”, explicou ele, acrescentando que o setor de serviços estava operando no nível equivalente a 2012.
Em julho, a confiança do setor de serviços no Brasil subiu e interrompeu sequência de quatro meses seguidos de perdas, mas ainda não o suficiente para compensar a queda em junho. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) chegou a 87,5 pontos, com alta de 0,8 ponto sobre junho, quando atingiu o menor nível em nove meses com impactos da greve dos caminhoneiros no fim de maio, causando forte desabastecimento no país todo e desacelerando a economia.
Também em julho, outros indicadores de confiança mostraram alguma recuperação ou pararam de cair, após os efeitos mais pesados da greve dos caminhoneiros terem ficado para trás. O indicador do consumidor subiu e o da indústria, permaneceu estável. *O Globo



Polícia Federal terá 4 mil agentes coibindo caixa 2, compra de votos e fake news nas eleições
A Polícia Federal vai mobilizar um exército de quatro mil policiais a partir desta semana para combater eventuais tentativas de caixa dois, corrupção, compra de votos e fake news, entre outros crimes eleitorais. A ideia da cúpula da polícia é montar equipes devidamente treinadas para responder com maior rapidez e eficiência as demandas da Justiça Eleitoral do início da campanha até as eleições em outubro. O número corresponde quase à metade dos 10.800 policiais federais em atividade no país.
O número de policiais é expressivo. Isso não significa, no entanto, que todo o contingente passará a atuar com exclusividade na repressão a crimes eleitorais. Segundo o coordenador-geral de Defesa Institucional, delegado Thiago Borelli Thomaz, esses policiais mantém a rotina de trabalho, mas estão de sobreaviso para participar de investigações ou operações conforme a demanda pelos serviços ao longo do período eleitoral. Ou seja, eles podem ou não ser chamados a entrar em ação. Para garantir o reforço, delegados e agentes estão proibidos de entrarem em férias até outubro.
A Polícia Federal deverá também criar centros de comando e controle nos estados e um em Brasília para facilitar a troca de informações e oferecer respostas em tempo real aos pedidos da Justiça Eleitoral. Os centros, que seguem o modelo adotado na Copa de 2014, funcionariam com a participação de representantes da Justiça, do Ministério Público Eleitoral, da Agência Brasileira de Inteligência, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias estaduais, entre outras instituições de fiscalização das eleições.
— Os centros vão melhorar o fluxo da informação e dar mais agilidade para a polícia atender as demandas da Justiça — explica Thomaz.
O coordenador diz que ainda é cedo para avaliar se as prisões da Lava-Jato, boa parte delas vinculadas a arrecadação para campanhas, e a proibição de doações empresariais vão mesmo reduzir a movimentação de dinheiro ilegal nestas eleições. Mas, para o delegado, não há dúvidas de que quem cometer irregularidades estará se expondo a um risco maior que em eleições anteriores.
— O que eu tenho a dizer (para quem pensa em fazer caixa dois) é que não faça. Hoje a fiscalização é muito mais eficiente — afirma.
O delegado lembra que há um bom número de operações sigilosas em andamento. Nesse quadro, é quase impossível saber se quem está pagando ou recebendo dinheiro de forma ilegal é ou não alvo de alguma investigação. Com as restrições à doação de empresas, a polícia está de olho não apenas no caixa dois, mas também no que chama de caixa três. São os casos em que determinada empresa usa nomes de terceiros para fracionar doações e, com isso, camuflar repasses a candidatos.
Na semana passada, a Coordenação de Defesa Institucional da PF repassou às superintendências nos estados orientações sobre como lidar e coibir fake news, sem incorrer em censura prévia e sem servir de instrumento na luta de um partido contra adversários. *O GLOBO








Fisioterapeuta morre e Psicóloga fica gravemente ferida em capotamento na BR 405
Na tarde desta quinta-feira (16), um capotamento de veículo na BR 405, na altura do Sítio Curralinho, na zona rural de São Francisco do Oeste, RN, tirou a vida da condutora Elis Cristiana Fernandes Marques, de 29 anos, que trabalhava em Cajazeiras-PB como fisioterapeuta e deixou a psicóloga Roberta Coelli da Silva Maia, gravemente ferida. Ambas da cidade de Caraúbas-RN.
Segundo as informações, a condutora ficou presa às ferragens e morreu no local, já a passageira recebeu os primeiros socorros por uma equipe do SAMU e precisou ser encaminhada uma unidade hospitalar de Mossoró-RN.
O veículo Renault Sandero, de cor vermelho, com placa de Caraúbas, ficou completamente destruído.
Equipes do Corpo de Bombeiros, ITEP e PRF estiveram no local do sinistro, realizando os procedimentos cabíveis.






PM é morto a tiros no interior do RN
Um policial militar foi morto entre Caraúbas e Mossoró, no Oeste potiguar, depois de ser reconhecido por assaltantes no final da tarde desta quinta-feira (16). O PM Ildonio José estava dentro de um ônibus a caminho da universidade.
De acordo com o 12º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento na região, depois de subirem no transporte coletivo para assaltar, os criminosos reconheceram Ildonio. Os bandidos então o executaram em seguida.
Ainda segundo a PM, Ildonio José seguia de Caraúbas para Mossoró, onde estudava Direito em uma faculdade da cidade. Ele trabalhava na 3ª Companhia do 12º Batalhão. *Inter TV Costa Branca








Patrimônio de candidatos ao governo do RN vai de zero a R$ 10 milhões
Sede do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, TRE-RN  (Foto: Igor Jácome/G1)
Sede do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, TRE-RN (Foto: Igor Jácome/G1)
Os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte declararam à Justiça Eleitoral patrimônio que vai de zero a R$ 10,5 milhões. A declaração de patrimônio é obrigatória para todos os candidatos e é feita no ato do registro da candidatura. O prazo terminou às 19h desta quarta-feira (15).
No RN, 8 candidatos registraram a candidatura ao governo. Veja qual é o patrimônio informado por cada um deles ao Tribunal Superior Eleitoral (lista em ordem alfabética):
  • Brenno Queiroga (Solidariedade): R$ 975.000,00
  • Carlos Alberto (PSOL): R$ 4.922.716,02
  • Carlos Eduardo (PDT): R$ 3.522.502,02
  • Dário Barbosa (PSTU): R$ 215.000,00
  • Fátima Bezerra (PT): R$ 807.668,42
  • Freitas Júnior (Rede): R$ 1.103,20
  • Heró Bezerra (PRTB): R$ 0,00
  • Robinson Faria (PSD): R$ 10.586.005,00
O candidato com o maior patrimônio declarado é o atual governador Robinson Faria (PSD), que declarou R$ 10.586.005,00. Na campanha de 2014, quando se elegeu governador, Faria declarou R$ 8.333.819,99 em bens. Em seguida vem Carlos Alberto do PSOL, que declarou R$ 4.922.716,02.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que renunciou à Prefeitura para concorrer ao governo, é o terceiro candidato com maior patrimônio: R$ 3.522.502,02. Nas eleições municipais de 2016 ele declarou R$ 1.994.985,41.
A senadora Fátima Bezerra (PT) é a quinta candidata com o maior patrimônio declarado: R$ 807.668,42. Nas eleições de 2014, quando se elegeu senadora, Fátima declarou R$ 558.000,00 ao TSE.
Veja qual é o patrimônio informado pelos candidatos a vice-governador (lista em ordem alfabética):
  • Antenor Roberto (vice de Fátima Bezerra): R$ 11.415,55
  • Antonio Bento (vice de Heró Bezerra): R$ 0,00
  • Cida Dantas (vice de Carlos Alberto): R$ 0,00
  • Flávio Rebouças (vice de Freitas Júnior): R$ 517.307,30
  • Kadu Ciarlini (vice de Carlos Eduardo): R$ 187.558,75
  • Sérgio Leocádio (vice de Brenno Queiroga): R$ 1.960.000,00
  • Socorro Ribeiro (vice de Dário Barbosa): R$ 150.000,00
  • Tião Couto (vice de Robinson Faria): R$ 35.331.990,31
*G1 RN







Patrimônio de Carlos Eduardo Alves cresce 76% em dois anos
O patrimônio do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, cresceu 76% em dois anos.
Em agosto de 2016, quando precisou declarar seus bens para disputar a reeleição para prefeito de Natal, ele disse ser dono de bens avaliados em R$ 1.994.985,41%.
A maior parte dos lucros se origina em participações societárias que o prefeito não tinha em 2016.
Nominalmente, o candidato do PSOL, professor Carlos Alberto, tem patrimônio superior, de R$4.922.716,02.
O governador Robinson Faria declarou bens R$ 10,5 milhões, tendo aumentado em mais de 2,25 milhões, pois quando se elegeu governador, em 2014, ele tinha declarado R$ 8,33 milhões. *BG




Três milhões buscam emprego há mais de 2 anos no país, diz IBGE
Dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 3,1 milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 2 anos. Trata-se do maior número da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Este número corresponde a cerca de 24% do total de desempregados no país, que ficou em 13 milhões no 2º trimestre.
Essa população que procura emprego há mais de 2 anos é equivalente a toda a população do Uruguai ou a toda a população de Brasília.
Proporcionalmente, Amapá é o estado que tem a maior população de desempregados procurando emprego há mais de 2 anos. Lá, 49,3% dos desempregados estão nesta condição. Em SP, são 830 mil desempregados nesta condição, o que corresponde a 24,2% deste contingente
Do total de desempregados no país, a maior parte – 6 milhões – estão procurando trabalho há mais de 1 mês e a menos de 1 ano, 1,8 milhão entre 1 e 2 anos, e 1,9 milhão há menos de 1 mês.
A taxa de desemprego recuou para 12,4% no 2º trimestre, ante 13,1% no 1º trimestre, segundo já havia sido divulgado anteriormente pelo IBGE. A queda da taxa de desemprego, entretanto, tem sido puxada pela geração de postos informais e pelo grande número de brasileiros fora do mercado de trabalho. Já o número de trabalhadores com carteira é o menor já registrado pelo IBGE.
Desalento também é recorde e atinge 4,8 milhões
Apesar da queda no número de desempregados no 2º trimestre, a pesquisa do IBGE mostra que aumentou o número dos que trabalham menos do que gostariam, que saíram da força de trabalho por algum motivo pessoal ou familiar, ou que simplesmente desistiram de procurar alguma ocupação.

O número de desalentados bateu novo recorde e atingiu 4,8 milhões no 2º trimestre, 203 mil pessoas a mais em relação ao 1º trimestre. Já o número de subocupados subiu para 6,5 milhões contra 6,2 milhões nos 3 primeiros meses do ano.
Ao todo, segundo o IBGE, são 27,6 milhões de brasileiros subutilizados, o que representa 24,6% da força de trabalho. O grupo reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.
Falta trabalho para 27,6 milhões de brasileiros, aponta IBGE
O coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, destacou que o número recorde de desalentados revela que o contingente de desempregados pode ser muito maior. Isso porque desalentado é aquele trabalhador que desistiu de procurar emprego e que isso não significa que ele recusaria uma vaga se lhe fosse oferecida. Já o desempregado é aquele que está em busca de colocação no mercado.
“Muitas dessas pessoas desalentadas sequer têm dinheiro para pagar passagem e procurar emprego”, afirma.
Perfil do desemprego
Segundo o IBGE, 67% dos desempregados no país têm entre 18 e 39 anos. Outros 23% têm entre 40 e 59 anos.
“O que mais preocupa é essa parcela da população adulta, que é a que deveria efetivamente estar ocupada, já que a princípio seria a que já concluiu os estudos, se constitui como arrimo de família e que tende a ter mais dificuldade de se recolocar no mercado”, avaliou Azeredo. *G1




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