Conheça as doenças que estão ressurgindo no Brasil
Doenças eliminadas ou com baixa circulação no Brasil, como o sarampo, a difteria e a poliomielite, voltam a ser motivo de preocupação. De acordo com o Ministério da Saúde, as baixas coberturas vacinais, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, acenderam um “alerta” no país. Diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a cobertura está abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em 2016, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) um certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo no Brasil. Porém, desde fevereiro deste ano, devido à baixa cobertura vacinal, há diversos casos da doença sendo registrados no Amazonas e em Roraima. Até o dia 27 de julho, foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas e mais de 2.500 estão em investigação.
Em Roraima, 216 casos foram confirmados e 160 ainda em investigação. Além disso, alguns casos foram confirmados também em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia.
Outra doença já eliminada do país, mas com risco de ressurgimento é a poliomielite, conhecida como paralisia infantil. A cobertura vacinal para prevenção da doença já está abaixo de 50% em 312 municípios brasileiros.
A Doença Pneumocócica, causada pelo Streptococcus pneumoniae (pneumococo), é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo e também está com a cobertura vacinal abaixo do recomendado no país.
Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em fevereiro de 2018, apontam que a cobertura vacinal do esquema primário para a prevenção da Doença Pneumocócica chegou a 85% em 2017 e da dose de reforço a apenas 74% ,5,6 apesar da vacina ser gratuita nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos. Comparando com 2016, houve uma queda de 10 pontos percentuais no país, quando a cobertura era de 95% para a primeira dose e 84,10% para a de reforço.54
Doença Pneumocócica
O pneumococo causa doenças que atingem o sistema respiratório, a corrente sanguínea, e o cérebro, e são classificadas em dois tipos: Doença Pneumocócica Invasiva (DPI) – meningite, pneumonia bateriêmica e sepse, – e Doenças Não Invasivas (DNI), consideradas mais leves, que incluem otite média e a pneumonia não bacteriêmica.
As doenças pneumocócicas invasivas podem deixar sequelas graves ou até levar o paciente a óbito. A bacteremia (quando a doença atinge o sangue) e a meningite são as formas mais graves da doença. Cerca de 1 em 100 crianças com bacteremia, vão a óbito. Já com a meningite, este número é ainda mais impactante, sendo 1 óbito para cada 15 casos de infecção.
Transmissão
Qualquer pessoa pode ser afetada pela doença pneumocócica, mas crianças com até dois anos de idade, idosos, lactentes e pessoas com doenças crônicas e baixa imunidade são as mais vulneráveis. A bactéria (pneumococo) pode ser transmitida através da tosse, espirro ou por objetos contaminados de pessoas que contraíram a doença ou que estão com a bactéria, mas não apresentam sintomas. É comum que pessoas, principalmente crianças, sejam portadores e transmitam a doença, mesmo sem adoecer.
Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir as doenças pneumocócicas em crianças é com a vacinação. O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a administração de duas doses da Vacina Pneumocócia 10-valente (conjugada) idealmente aos 2 meses e aos 4 meses de idade e uma dose de reforço aos 12 meses. Já a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam a vacinação contra a doença pneumocócica em um esquema de três doses – 1ª aos 2 meses, 2ª aos 4 meses e a 3ª aos 6 meses de idade – e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses de idade.
A vacina Pneumocócia 10-valente (conjugada) está disponível gratuitamente nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos. *R7, com Folha Vitória
Horário eleitoral no rádio e na TV começa nesta sexta
Começou nesta sexta-feira (31), ontem, a propaganda eleitoral que será exibida em emissoras de rádio e televisão por 30 dias até o primeiro turno da eleição.
O horário obrigatório, gratuito para os partidos, mas com custos para o governo federal, é menor do que foi em eleições anteriores. Serão dois blocos diários de 25 minutos na TV e no rádio, além de inserções durante a programação das emissoras.
Quando começa?
O horário eleitoral no rádio e na televisão começa nesta sexta-feira (31) e vai até o dia 4 de outubro, antes do primeiro turno da eleição, que acontece no dia 6 de outubro. Serão exibidos de segunda a sábado.
Como será?
O horário eleitoral é dividido em blocos de programas, com horários definidos, e em inserções que entram ao longo da programação das emissoras. São dois blocos por dia, cada um com 25 minutos.
Na TV, o primeiro bloco começa às 13h e o segundo às 20h30. No rádio, há um bloco às 7h e outro às 12h. As inserções de 30 segundos são distribuídas ao longo da programação das emissoras de televisão e rádios. A ordem é definida pelo TSE e a exibição precisa ocorrer dentro de três faixas de horários ( 5h às 11h, 11h às 18h e 18h às 24h).
Quanto tempo dura?
Serão 30 dias com propagandas na TV e no rádio até a eleição no primeiro turno, que acontecerá no dia 6 de outubro, um domingo. A propaganda vai ao ar até dois dias antes do pleito.
Como é feita a divisão?
Nas terças, quintas e sábados serão exibidos os blocos com horário dos candidatos a presidente e deputado federal. Os programas duram 25 minutos. Postulantes à Presidência terão 12 minutos e 30 segundos. A outra metade do tempo é dividida entre as chapas de quem concorre a uma vaga na Câmara Federal.
Nas segundas, quartas e sextas, candidatos ao Senado, Assembléia Legislativa e Governo do Estado. São 7 minutos para campanha ao senado, 9 para deputados estaduais e 9 para o Governo do Estado.
O horário é gratuito?
Para os partidos, sim. Mas há um custo para a União. A lei prevê que as emissoras de televisão podem pedir ressarcimento do horário disponibilizado. A restituição é feita com compensação fiscal, elas deixam de pagar impostos para compensar o horário cedido. *Com informações da Folhapress.
Reservas hídricas do RN estão com 27,9% da capacidade, diz Igarn
O Relatório da Situação Volumétrica dos Principais Reservatórios do Estado divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN) nesta segunda-feira (27) indica que as reservas hídricas superficiais totais estaduais, atualmente, possuem 27,96% da sua capacidade total de acúmulo de água.
Maior reservatório do estado, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com 640.976.000 metros cúbicos, percentualmente, 26,71% do seu volume total.
A barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 600 milhões de metros cúbicos, está com um aporte hídrico de 158.697.939 metros cúbicos, que representam 26,46% da sua capacidade total.
O açude Umari, em Upanema, com capacidade para 292,813 milhões de m³, está com 124.574.934 metros cúbicos, percentualmente, 42,54% do volume total do manancial.
Dos 47 reservatórios, com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, 9 mananciais permanecem em volume morto, percentualmente 19,14% dos açudes potiguares. Já os reservatórios secos, atualmente, são três, percentualmente, 6,38% dos açudes potiguares.
Entre os reservatórios que estão na classificação de alerta, com volumes inferiores a 25% das suas capacidades, mas que estão acima do volume morto, os números dos aportes hídricos são os seguintes: Boqueirão de Angicos, que está com 1,819 milhão de metros cúbicos, percentualmente, 11,36% de sua capacidade; Itans, em Caicó, com 6,725 milhões m³, ou 8,23% do total que consegue acumular; e Passagem das Traíras, com 1,574 milhão de m³, ou 3,17% da capacidade do reservatório.
As reservas hídricas superficiais totais do estado atualmente são 1.233.419.275 m³, que percentualmente representam 27,96% do total de 4,404 bilhões de m³ de reservas superficiais estaduais.
Dos oito reservatórios que atingiram 100% da capacidade de acumulação de água, Riacho da Cruz II está com 89,6% de reservas; Apanha-Peixe está com 91%; Santo Antônio de Caraúbas está com 73,67%; Encanto está com 89,42%; Brejo está com 82,57%; Beldroega está com 79,31%; Pataxó está com 82,27% e Mendubim está com 81,66%.
A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 97,44% do seu volume, que é de 11 milhões de m³. A Lagoa do Jiqui, que possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da zona sul de Natal, permanece completamente cheia. A Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, está com 56,03% do seu aporte total. *De Fato
Quadrilha explode caixas de banco e Correios em Tenente Ananias, e usa ambulância para deixar PMs trancados
Homens armados invadiram o município Tenente Ananias, no Oeste Potiguar, e explodiram as agências dos Correiros e do Bradesco, na madrugada desta sexta-feira (31). Ninguém foi preso até o momento.
De acordo com a Polícia MIlitar, a quadrilha estava em grande número de pessoas e todos armados. Os criminosos roubaram uma quantia em dinheiro ainda não registrada da agência do Bradesco, mas não conseguiram explodir o cofre da agência dos Correios.
Ainda segunda a PM, os homens tomaram uma ambulância, fizeram os ocupantes de refém e estacionaram o veículo em frente à base da polícia do município, impedindo a saída dos policiais. Os criminosos disparam contra a base e espalharam grampos pela estrada.
Os reféns só foram liberados à caminho da Paraíba. Com o apoio da Polícia da PB, a PM do RN faz buscas na região desde a madrugada, mas ninguém foi preso até o momento. *G1 RN
Mãe é presa suspeita de cegar três filhos para receber benefícios do INSS
Uma mãe foi presa nesta quarta-feira (29) na cidade de Itabaiana (SE) suspeita de provocar a cegueira dos três filhos, duas meninas e um menino, com o objetivo de receber benefícios previdenciários.
Segundo Josefa Valéria Andrade, delegada do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Itabaiana, a Polícia Civil está investigando o que teria provocado a cegueira das crianças.
Consta no inquérito policial que, imediatamente após o diagnóstico da suposta doença, a suspeita requereu ao INSS o benefício financeiro correspondente e que não há nenhuma receita médica que comprove a origem dos medicamentos supostamente usados pelos filhos. As vítimas passam por acompanhamento médico.
“As crianças estão na guarda provisória de membros da família. Eu acredito que essa decisão seja revista. A vara da infância deve reavaliar essa questão e elas devem ser reabrigadas”, disse a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, a mulher vai ser indiciada por lesão corporal gravíssima. Ela pede que quem tiver qualquer informação que possa ajudar a investigação colabore ligando para o Disque-Denúncia pelo número 181. *G1
Governo arrecada R$ 92,4 milhões com venda de imóveis
O governo federal arrecadou R$ 92,4 milhões com a venda de 16 imóveis neste ano. O resultado parcial, pois os dados são até agosto, representa quase o dobro do valor levantado no ano passado com a alienação de 26 estruturas, registrado na casa de R$ 47,1 milhões. As informações são do Ministério do Planejamento.
O aumento entre 2018 e 2017 foi de 96%. Em 2016, foram repassados 17 imóveis, com valor arrecadado de R$ 17,4 milhões. Entre 2016 e 2018, o aumento foi de mais de 500%. Ontem (29), três imóveis foram alienados em Brasília, em operação que rendeu R$ 67 milhões.
Alugueis
O Executivo ocupa atualmente 8.500 imóveis em todo o país. E aluga 2.900 como forma de alocar secretarias, órgãos e outras estruturas que não encontram espaço nas estruturas existentes.
Se o montante obtido no ano passado foi de R$ 47,1 milhões com a venda de imóveis, os gastos com aluguel, em 2017, chegaram a R$ 1,4 bilhão, quase 30 vezes mais.
Economia
O recurso da venda de imóveis é direcionado ao caixa geral do Executivo, contribuindo, direta ou indiretamente, para o pagamento dos alugueis. Segundo o Ministério do Planejamento, existem outras medidas para diminuir as despesas com a locação dessas estruturas. Entre 2017 e 2016, a economia foi de R$ 150 milhões, informou à Agência Brasil o secretário de Patrimônio da União, Sidrack Correia. A meta é chegar a uma economia de 30% a 40% neste ano.
O ministério também começou a realizar permutas. O governo anuncia a demanda por uma estrutura para alocar um órgão ou um determinado quantitativo de equipes. Em troca, oferta terrenos ou prédios. Ao receber as propostas, a Caixa Econômica Federal avalia os bens em questão. Com base nisso, o governo pode, ou não, fechar um acordo com o proponente.
Até o momento, foi realizada uma permuta, no centro de Brasília. Um terreno pertencente ao Executivo foi repassado ao Banco do Brasil, que incluiu no negócio um prédio na mesma região e estruturas no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campo Grande. Segundo Sidrack Correia, a permuta foi uma alternativa frente à falta de recursos do governo federal para a construção de estruturas em seus terrenos ou reforma daqueles sem condições de uso atualmente.
Além do BB, foram alocadas equipes de outros órgãos, como a Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como vai mais de um órgão, tem redução da manutenção, da vigilância, de energia, de o sistema condominial. “Reduz a parte de custeio”, disse o secretário à Agência Brasil.
PT e PR receberam elogios pagos de influenciadores na internet através de aplicativo. Lindbergh Farias, Gleise Hoffmann, Tiririca entre os clientes
Documentos obtidos pelo GLOBO revelam que pelo menos 14 candidatos do PT e do PR tiveram conteúdos de campanha disseminados a partir de aplicativo desenvolvido pela agência Follow, do deputado e candidato ao Senado por Minas Gerais, MiguelCorrêa (PT). A empresa criou duas ferramentas — Follow e Brasil Feliz de Novo — que possibilitam a usuários cadastrados no aplicativo compartilhar, em troca de dinheiro, as notícias elogiosas de candidatos produzidas pela agência.
Os registros internos da agência mostram que esse sistema irregular de campanha foi utilizado para propagar materiais de 14 candidatos a diferentes cargos nestas eleições, incluindo o nome do PT à Presidência, o ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril. De postulantes ao Senado, como o petista Lindbergh Farias (RJ), a candidatos aos governos estaduais, como os petistas Fernando Pimentel, em Minas; Wellington Dias, no Piauí; Luiz Marinho, em São Paulo; Márcia Tiburi, no Rio de Janeiro; e Décio Lima, em Santa Catarina. Também foram impulsionados candidatos a vagas na Câmara, como Tiririca (PR-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Kátia Sastre (PR-SP), Andréia Gonçalves (PR-SP) e Luciana Costa (PR-SP). A maioria dos citados nega ter pago pela publicidade positiva. Tiririca não respondeu. Luciana e Andréia não foram localizadas.
O artigo 24 da resolução publicada pelo TSE sobre a campanha de 2018 diz: “É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes”.
A partir dos documentos da agência que citam os nomes dos candidatos, O GLOBO localizou no Twitter notícias produzidas e propagadas a partir do aplicativo.
O esquema de pagamento a influenciadores digitais para fazer elogios ao PT veio à tona no domingo. Os donos das empresas que assumiram trabalhar com os chamados “influencers” e com “monitoramento de redes” também são ligados ao deputado Miguel Corrêa. Os aplicativos funcionam da seguinte forma: há uma cartela de notícias em que o “ativista digital” pode capturar o endereço e compartilhar em suas redes. Quanto mais notícias os recrutados compartilham, mais pontos eles ganham — e, por tabela, mais dinheiro. O aplicativo também sugere o cumprimento de “missões”, como postar comentários pessoais favoráveis aos candidatos.
O conjunto de empresas ligadas a Miguel Corrêa fica em uma das áreas mais nobres de Belo Horizonte. Com uma equipe de recém-formados da área de Comunicação e jornalistas freelances, a estrutura começou a funcionar em meados deste ano e, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, as contratações se intensificaram no período pré-eleitoral. São 10 jornalistas produzindo conteúdo para 14 candidatos.
O grupo era formado por quatro equipes, uma de monitoramento, uma de produção de conteúdo, uma de captação de ativistas e uma para contatar influenciadores digitais dispostos a falar bem dos candidatos em troca de dinheiro. Em relação aos candidatos do PR, porém, essa última etapa não chegou a ocorrer. Por meio de nota, o partido admite ter contratado uma das empresas de Miguel, a Fórmula, mas nega que o objeto do contrato seja a eleição.
O aplicativo permite driblar os mecanismos de bloqueio das redes sociais, pois não se tratam de robôs ou perfis falsos, mas de pessoas que compartilham e tentam viralizar conteúdo de apoio a determinados candidatos.
Em um vídeo de 37 minutos que circula nas redes sociais, funcionários da Follow explicam a usuários dos aplicativos como ganhar dinheiro ao compartilhar notícias favoráveis a candidatos petistas.
— Vamos ter provavelmente três níveis de ativistas: o que vai receber R$ 125 por semana, que no total dá R$ 500 por mês. Nós vamos ter o ativista que recebe R$ 175 por semana, que é R$ 50 a mais por semana. E nós vamos ter o ativista de R$ 225 por semana, quer dizer, ele vai receber no total R$ 1 mil por mês se permanecer nesse top 10, vamos chamar assim — diz Breno Nolasco, que foi assessor de Miguel Corrêa.
Uma funcionária da Follow, sentada ao lado de Nolasco, enfatiza a oportunidade de faturar com o negócio. Quando perguntada sobre a forma de pagamento, ela responde:
— Todo mundo vai ser pago.
No vídeo, Nolasco fala sobre as campanhas de Lidbergh Farias e Márcia Tiburi:
— Da Márcia e do Lindbergh, a partir de amanhã, vão ter de duas ou três notícias todos os dias. Tá, galera?
O GLOBO
Correios passam a cobrar taxa de R$ 15 para todas as encomendas internacionais
Os Correios anunciaram na segunda-feira (27) que passaram a cobrar pelo serviço de despacho postal em todas as encomendas vindas do exterior. A taxa, de R$ 15, era aplicada somente aos pacotes tributados pela Receita Federal, mas precisou ser estendida devido ao aumento das importações nos últimos anos, segundo a estatal.
A taxa de despacho postal era cobrada desde 2014 para encomendas tributadas pela Receita Federal, independente do peso, medida ou tipo de produto. Esse serviço, segundo os Correios, se refere ao recebimento dos objetos, inspeção por raio X, formalização da importação, tratamento de eventuais inconformidades, recolhimento e repasse dos impostos, entre outras atividades.
A estatal afirma que estendeu a cobrança a todos os pacotes porque “com o aumento das importações, a empresa precisou injetar mais recursos na operação para manter o padrão do serviço”. Em novembro de 2017, os Correios já acusavam as lojas chinesas de burlarem as regras postais para pagar tarifas mais baixas. No começo do ano, a empresa anunciou que acabaria com a gambiarra do frete grátis.
Segundo os Correios, a taxa de despacho postal cobrada pela empresa, de R$ 15, é “quatro vezes menor que a média praticada por outros operadores logísticos para realizar procedimentos similares”. O valor pode ser pago por boleto bancário ou cartão de crédito, e o prazo de entrega passa a contar a partir da data da confirmação do pagamento.
Na prática, a medida dos Correios torna pouco atraente a compra de produtos de baixo custo em lojas do exterior, que muitas vezes desembarcavam no Brasil com frete grátis. Como a taxa é aplicada inclusive na modalidade Pequenas Encomendas Simples, a mais utilizada em compras internacionais, sem código de rastreamento, o “frete mínimo” em qualquer site chinês passa a ser de R$ 15. *Tecnoblog
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