Banco Central: taxa do rotativo do cartão de crédito cai para 218,3% ao ano
A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura em dia continuou a cair, em novembro. A taxa chegou a 218,3% ao ano no mês passado, com redução de 2,8 pontos percentuais em relação a outubro, de acordo com dados divulgados hoje (22), em Brasília, pelo Banco Central (BC).
Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura caiu 3,2 pontos indo para 410,4% ao ano, em agosto. Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 333,8% ao ano, com queda de 4,2 ponto percentual em relação a outubro.
O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Desde abril, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. A nova regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em janeiro, obrigou as instituições financeiras a transferirem a dívida para o crédito parcelado, que tem taxas menores.
A taxa do crédito parcelado subiu 1,5 ponto percentual para 168,5% ao ano, em novembro.
Cheque especial
A taxa de juros do cheque especial ficou estável em 323,7% ao ano, em novembro em relação a outubro.
A taxa média de juros para as famílias caiu 1,4 ponto percentual para 58,1% ao ano, no mês passado. No caso das empresas, a taxa foi reduzida em 0,4 ponto percentual para 22,9% ao ano.
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou em 5,4 %, com redução de 0,2 ponto percentual em relação a outubro. No caso das pessoas jurídicas, a inadimplência caiu 0,1 ponto percentual para 5,1%. Os dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado.
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas físicas caiu 0,5 ponto percentual indo para 8% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,3 ponto percentual para 11,4 % ao ano. A inadimplência caiu 0,1 ponto percentual tanto para famílias como para as empresas, ficando em 2% e 1,5 %, respectivamente.
O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos ficou em R$ 3,063 trilhões, com aumento de 0,4%, no mês. Em 12 meses, houve retração de 1,3%. Em relação a tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) – o volume correspondeu a 47%, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a outubro.
Agência Brasil
Seguro DPVAT 2018 fica mais barato: veja os valores
Os valores do seguro obrigatório para veículos, o DPVAT, vão ter redução de 35% em 2018, exceto para a categoria motos. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira (22) pela Superintência de Seguros Privados (Susep).
Veja a tabela do DPVAT 2018 (sem considerar taxa e imposto):
– Automóveis: 41,40 (era de R$ 63,69)
– Motocicletas: R$ 180,65 (foi mantido o valor)
– Caminhões e caminhonetes: R$ 43,33 (era de R$ 66,66)
– Ônibus e micro-ônibus com cobrança de frete e lotação: R$ 160 (era R$ 246,23)
– Ônibus e micro-ônibus sem cobrança de frete ou lotação de até 10 passageiros, com cobrança de frete: R$ 99,24 (era de R$ 152,67)
– Ciclomotores de até 50 cilindradas (‘cinquentinhas’): R$ 53,24 (era de R$ 81,90)
“Todo ano, temos a avaliação tarifária para o DPVAT e a decisão foi para que fizesse uma redução, com exceção na categoria 9, de motos, que vai continuar pagando R$ 180,65 por conta da sinistralidade [maior quantidade de acidentes]”, afirmou Joaquim Medanha, chefe da Susep, na terça-feira (19), quando a redução foi anunciada.
O que é o DPVAT
O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), instituído por lei desde 1974, cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.
O recolhimento do seguro é anual e obrigatório para todos os proprietários de veículos.
A data de vencimento é junto com a do IPVA, e o pagamento é requisito para o motorista obter o licenciamento anual do veículo.
Vítimas e seus herdeiros (no caso de morte) têm um prazo de 3 anos após o acidente para dar entrada no seguro. Informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.
Policiais civis do RN voltarão a se reunir em assembleia na terça-feira
Os policiais civis do Rio Grande do Norte se reuniram na tarde desta sexta-feira (22) e decidiram que vão continuar lutando pela regularização do pagamento dos salários. A categoria voltará a se encontrar em assembleia geral, na próxima terça-feira, dia 26 de dezembro, às 8h, quando traçará as novas ações a serem realizadas.
Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN, explica que, naturalmente, as delegacias já funcionam em esquema de plantão nos finais de semana. Além disso, na segunda-feira, dia 25, será feriado e a Polícia Civil também atende em regime de plantão.
“Ficou definido que somente na terça-feira iremos avaliar novos atos e formas de mobilização. Os policiais civis e servidores da Segurança querem receber seus salários de novembro, dezembro e o 13º, pois não têm como ir trabalhar nas unidades, já que estão sem dinheiro até mesmo para deslocamento”, comenta o presidente do SINPOL-RN.
A assembleia marcada para a terça-feira, dia 26 de dezembro, será realizada na sede da Polícia Civil, a partir das 8h, se não houver nenhum fato novo.
“Convocamos a todos os policiais civis e servidores da Segurança, ativos e aposentados, a se fazerem presentes nessa nova assembleia. É importante discutirmos em conjunto os próximos passos da nossa luta”, finaliza Nilton Arruda. *Com informações do Sinpol-RN
Câmara concede aposentadoria de quase R$ 10 mil a José Dirceu
A Câmara dos Deputados concedeu a aposentadoria ao ex-deputado federal José Dirceu (PT-SP). Em publicação no Diário da Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou nessa quinta-feira, 21, a concessão do benefício de dez trinta e cinco avos do salário de R$ 33.763,00 de um parlamentar. A partir de agora, o petista passa a receber mensalmente R$ 9.646,00 de benefício como ex-parlamentar.
Como revelou a Coluna do Estadão, do jornal O Estado De S.Paulo, em novembro, Dirceu pleiteou a aposentadoria à Câmara e, na ocasião, Maia disse que se ficasse claro o direito adquirido do petista, o benefício seria autorizado.
Os técnicos da Casa consideraram os 11 anos do período da ditadura que foram anistiados para calcular os 35 anos de contribuição, mas não levaram em conta esse período para definir o valor do benefício. Na somatória, também entraram o tempo de contribuição ao INSS e na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde foi funcionário. Se o período da anistia tivesse sido incluído na conta, ele poderia receber até R$ 17 mil mensais.
Dirceu se soma agora ao grupo dos nove ex-deputados federais cassados nas últimas décadas que recebem de R$ 8.775,38 a 23.344,70 por mês de aposentadoria da Câmara. Juntos, os benefícios dos deputados somam R$ 126.960,94 provenientes de um plano de previdência custeado, em parte, com recursos públicos. A informação foi divulgada em primeira mão pelo Broadcast/Estado, notícia em tempo real do jornal O Estado de S.Paulo, há pouco mais de um mês.
O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), cassado em 2005 por envolvimento no mensalão, ganha R$ 23.344,70, a maior aposentadoria entre os deputados cassados. Pedro Corrêa (PP-PE), hoje preso na Operação Lava Jato e cassado em 2006 também por participação no mensalão, tem uma aposentadoria de R$ 22.380,05.
Estadão
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