segunda-feira, 10 de setembro de 2018

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Debate dos Presidenciáveis neste domingo foi com menos ataques e mais propostas
Debate Gazeta Estadão
Os candidatos à Presidência da República levaram para o debate TV Gazeta/Estado/Rádio Jovem Pan/Twitter, realizado na noite deste domingo, 9, em São Paulo, a mensagem de repúdio à violência que dominou a campanha nos últimos dias após o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL). Internado após ser esfaqueado durante uma agenda eleitoral na quinta-feira passada, em Juiz de Fora (MG), o presidenciável do PSL não participou.
No primeiro encontro após o episódio, o radicalismo na política foi tratado como um entrave ao desenvolvimento do País. Em suas participações iniciais, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) defenderam a necessidade de se pacificar o ambiente público e a sociedade.
Com isso, houve espaço para os presidenciáveis tratarem de temas como educação, saúde, saneamento básico e até regulamentação fundiária. Marina defendeu proposta de educação integral. Ao falar sobre saneamento básico, Alckmin disse que o investimento na área, além do benefício direto à população, gera emprego. “Saneamento é emprego na veia, gera muita obra e muito emprego.” De olho no eleitorado feminino – maioria entre os indecisos –, Meirelles disse que, se eleito, vai punir empresas que paguem salários diferenciados entre homens e mulheres que exerçam a mesma função.
A bancada reservada para Bolsonaro foi retirada do estúdio por um acordo entre os candidatos presentes, que solicitaram à direção do debate a anulação da regra que determinava a permanência do púlpito vazio. O PT, como ainda não tem candidatura oficial – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, foi barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa – não teve representante. Participaram também do debate Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos) e Guilherme Boulos (PSOL).
A violência na política foi protagonista do início e do fim do encontro entre os presidenciáveis. Alckmin e Marina foram os que mais abordaram o tema da “pacificação”. Primeiro a perguntar, Meirelles questionou o tucano sobre como pôr fim a “esse radicalismo que tanto prejudica o Brasil”, mencionando o fato “lamentável” envolvendo Bolsonaro. “É necessário um grande esforço conciliador. Sempre que há um esforço de união nacional, de pacificação, que é o que eu defendo, a democracia consolida-se”, respondeu Alckmin.
Meirelles, na réplica, criticou o adversário por usar a TV para fazer ataques a Bolsonaro: “Isso não é uma atitude de radicalização?” O tucano afirmou que o emedebista “não viu” seu programa. “Sou contra qualquer tipo de radicalismo.” *ESTADÃO CONTEÚDO





Bolsonaro apresenta nítida melhora clínica, diz boletim médico
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, “apresenta nítida melhora clínica e laboratorial”, informou boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na manhã deste domingo (9). De acordo com o comunicado, não há “nenhuma evidência de infecção”.
“O quadro abdominal apresentou melhora nas últimas 24 horas e o paciente persiste em cuidados intensivos e com progresso do tempo de permanência fora de leito e caminhada. Mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa”, completa o boletim, assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, clínico e cardiologista; e Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Einstein.
O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG), na tarde de quinta (6).
O boletim médico anterior, divulgado na noite de sábado, informou que o candidato não apresentava sinais de infecção e que tinha caminhado no quarto com auxílio. *G1






Dono da Pague Menos se apresenta à Polícia Federal e é preso no Ceará
O empresário Deusmar Queirós, fundador da rede de farmácias Pague Menos, está preso na Unidade Prisional Irmã Imelda, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Ele havia se apresentado anteriormente na sede da Polícia Federal no Ceará, no bairro Aeroporto, de onde foi transferido para o presídio em Aquiraz. Deusmar se entregou na manhã deste domingo, 9, após o desembargador federal Alexandre Costa de Luna Freire, que estava no plantão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negar um pedido de Habeas Corpus (HC) impetrado pela defesa do empresário.
Ele é condenado desde 2010 por crimes contra o sistema financeiro, cuja pena pode chegar a 9 anos e 2 meses. Ao recusar o HC, o desembargador determinou que ele se apresentasse em até 48 horas.
Além do STJ, a defesa de Deusmar havia recorrido também ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife. Nesse período, houve trânsito da condenação dos recursos nas duas cortes, com idas e voltas, se encerrando agora com a execução da detenção.
O POVO entrou em contato com a assessoria de comunicação do empresário Deusmar Queirós, que informou que enviará uma nota oficial em breve.




Homem é preso após atirar pedra em rosto de bebê com apenas 4 meses
Um bebê, de apenas quatro meses de idade, foi alvo de uma pedrada no rosto, neste sábado (8), em Campina Grande-PB. O acusado de ter acertado diretamente a criança é um homem, de 35 anos, e namorado da mãe.
Segundo informações, a agressão a aconteceu por volta das 18h, na “Invasão 10 de maio”, no bairro das Malvinas, durante uma reunião entre amigos, onde todos bebiam. O motivo teria se dado por uma crise de ciúmes do suspeito, ao ver a namorada conversar com outro homem.
O agressor fugiu, mas foi localizado por uma guarnição da Polícia Militar, do 2º Batalhão, bebendo em um bar no bairro Santo Antônio, e preso.
Para os policiais, o homem, que mora no Bairro Belo Monte, alegou que a intenção era atingir a mulher e não a criança, mas continua preso e vai responder por lesão corporal. O bebê foi atendido no Hospital de Trauma e depois liberado. *Da Redação com Renato Diniz





Bandidos explodem portões de presídio na Paraíba e provocam fuga em massa de detentos. Alvo era quadrilha procurada no RN
Presídio de Segurança Máxima foi atacado na madrugada desta segunda-feira (10), em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Pelo menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS). Até as 7h50, 30 detentos haviam sido recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária. O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha 680 detentos.
Pessoas que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite. De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal, que foi derrubado após uma explosão. Houve troca de tiros entre os bandidos e policiais militares e agentes prisionais.
Em outra ação, que acontecia no mesmo momento, um grupo fechou a rodovia estadual PB-008. Um tenente da PM, de 36 anos, que tentava combater a ação, foi baleado na cabeça e levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o boletim do hospital, o tenente Moneta segue internado em estado de saúde grave.
Quem são os alvos do resgate
A Polícia Civil investiga o caso e as primeiras informações apontam que o objetivo do ataque ao presídio PB1 era resgatar quatro homens que foram presos no mês de agosto em Lucena, na região metropolitana de João Pessoa, após um ataque a um carro-forte.
Eles são acusados de integrar uma quadrilha que atua em todo o país na explosão de caixas eletrônicos e carros-fortes. *G1 PB






Polícia indicia suspeito de dopar e gravar vídeo estuprando enteada de 13 anos
Orleano Cantuário, 32 anos, foi preso e indiciado na cidade de União, a 55 km de Teresina, suspeito de estuprar a própria enteada e de gravar um vídeo do momento em que cometeu a violência sexual. A menina tem 13 anos e foi dopada com sonífero, segundo o delegado Ricardo Moura.
O delegado informou ao G1 que o homem foi preso na quinta-feira (6), mas o crime aconteceu em junho. A denúncia chegou à polícia porque a mãe da vítima, companheira de Orleano, encontrou o vídeo da agressão no celular.
“O fato ocorreu em 20 de junho, à noite, na residência da mãe do suspeito, localizada no centro de União. Ele colocou sonífero no café de sua enteada e da mãe dela. A enteada dormiu e o suspeito cometeu o crime”, disse.
Ricardo Moura contou ainda que foi apreendida uma caixa de soníferos na casa onde o crime aconteceu, assim como o celular do suspeito, de onde foram retiradas as imagens que comprovam o crime. O material foi analisado na investigação. A menina só soube o que aconteceu quando viu as imagens.
“A menina só percebeu o que tinha ocorrido quando viu o vídeo, ela disse que não lembra, não sentiu, que ‘apagou’ mesmo. Só dias depois é que percebeu o que o padrasto tinha feito com ela”, disse o delegado.
Ricardo Moura explicou que não houve penetração, mas que mesmo assim o estupro está configurado. Ele já concluiu o inquérito do caso e indiciou o homem pelo crime de estupro de vulnerável, já que a vítima tem menos de 14 anos e estava desacordada.
O suspeito nega o crime e está preso em União. “Ele nega as acusações. Quando perguntei como foi parar no celular, não soube explicar. Mas confessa que o remédio foi prescrito para ele”, contou. *G1 PI

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