terça-feira, 11 de setembro de 2018

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Frutas e pescados representam 97% das exportações pelo Aeroporto de Natal
Frutas representam 68% dos produtos exportados pelo Aeroporto de Natal (arquivo) (Foto: Inframérica/Divulgação)
Um total de 97% das exportações feitas pelo Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, são de frutas e pescados. Do Rio Grande do Norte, os produtos partem para a Europa em voos cargueiros da Lufthansa e nas viagens comerciais da TAP. Somente em 2017, entre exportações, importações e envio de carga para destinos nacionais, o terminal potiguar movimentou 12.413,098 toneladas em produtos.
O estado é o maior exportador nacional de peixes das espécies atum e meca. De acordo com a Inframérica, a administradora do terminal, os pescados são responsáveis por cerca de 29% das exportações. O maior volume (68%), porém, corresponde às frutas in natura, como manga, mamão e abacaxi, que são enviadas semanalmente para o exterior. Os 3% restantes são de cargas como flores ornamentais e tecidos. Ao todo, foram exportadas 5.506,106 toneladas.
“No último trimestre de 2017, tivemos aumento na frequência de voos cargueiros e internacionais, com o upgrade na aeronave da Lufthansa, passando de um MD-11 para um B777, e com o aumento de três para quatro voos do TAP por semana. O acréscimo no fluxo de carga, aliado aos investimentos feitos pela Inframerica, possibilitou o aumento da movimentação nos primeiros trimestres de 2018”, afirma o coordenador de logística do terminal, Rodrigo Vieira.
Apesar do crescimento, em 2017 o volume de cargas nacionais foi maior. Foram movimentadas 6.624,667 toneladas.
2017
Exportação: 5.506,106 ton
Importação: 282,325 ton
Carga Nacional: 6.624,667 ton
Total: 12.413,098 ton
Carga viva
Atualmente, ainda de acordo com a administradora do terminal, as principais importações do aeroporto atendem empresas produtoras de energia eólica, indústria têxtil, institutos de pesquisa e universidades além de fármacos e produtos para saúde. Até cargas vivas, como bois e vacas já passaram pelo local.
O aeroporto começou a operar em 2014, com uma área de 4 mil metros quadrados para cagas, que recebeu um curral dedicado ao manejo das cargas vivas. Em janeiro de 2015, a área foi inaugurada com a exportação de 150 bovinos ao Senegal. Conforme a Inframérica, desde então, o aeroporto potiguar é o único que conta com estrutura para esse tipo de operação, no Nodeste.
Para atender à demanda dos produtos perecíveis, como é o caso das frutas e pescados o terminal de cargas tem sete câmaras frias com capacidade de armazenamento de 1,3 mil m³, além containers refrigerados com capacidade de carga para 28,7 toneladas.
Frequência de voos
Os voos cargueiros da Lufthansa e o comercial da TAP têm seguem para Alemanha e Portugal, respectivamente. Semanalmente são operados dois voos cargueiros da Lufthansa. Os aviões usados são um B777, às terças-feiras e um MD-11 aos domingos. Cada voo leva, em média, 100 toneladas de carga para Frankfurt, na Alemanha.
Os produtos também seguem para Lisboa proveita-se também o espaço de carga do porão da aeronave da TAP, que decola de Natal quatro vezes por semana, com destino a Lisboa, em Portugal.
Frutas
Graças à exportação de frutas frescas, o Rio Grande do Norte terminou o ano passado com balança comercial positiva, mesmo com queda na venda de sal para o mercado externo. O principal produto exportado pelos potiguares foi o melão, que vendeu US$ 108 milhões, representando 35% das vendas do estado, ao longo de 207. Mais de 163 mil toneladas do produto foram enviadas para fora do país, o que representou um crescimento de 43% em relação a 2016. Sozinho, o estado foi responsável por 66% das exportações do produto no país, seguido pelo Ceará. *G1 RN



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