Estação de Rede Sismográfica Brasileira registra tremor de terra em Caraúbas
Com um população com um pouco mais de 20 mil habitantes, o município de Caraúbas registrou um tremor de terra nesta quarta-feira (01).
A movimentação sísmica foi captada diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN. A informação é do blog Sismos do Nordeste, do Laboratório Sismológico da UFRN.
Segundo o blog, o evento ocorrido na cidade da região Oeste potiguar é de magnitude 2.0. E de acordo com o Blog do João Marcolino, o “tremor de terra foi sentido por populares” com “vários relatos nas redes sociais”.
Ainda conforme o blog, essse seria o terceiro temor nas últimas semanas. O blog Sismos do NE lembra que “não é possível saber como essa atividade vai evoluir mas estaremos alertas no monitoramento da mesma”.
Dengue, chikungunya e zika: 158 cidades no RN apresentam índice de infestação predial classificado como de alerta ou risco
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou as informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte. Os dados são referentes à semana epidemiológica nº 26, com informações coletadas até 30 de junho de 2018.
No Rio Grande do Norte 94,5% dos municípios – o que representa 158 cidades – apresentam índice de infestação predial classificado como de alerta ou risco. Atuando de forma preventiva, a Sesap atendeu este ano a solicitações para realização de operações com carro fumacê nos seguintes municípios do estado: Campo Redondo (janeiro/2018); Jucurutu, Natal, São Gonçalo do Amarante e Mossoró (fevereiro/2018); Natal, Currais Novos, Passa e Fica e Bodó (março/2018); João Câmara, Mossoró, São Vicente e Natal (abril/2018); Campo Redondo, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio dos Ventos, Bom Jesus, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Natal, São José de Mipibu, Pureza, Santo Antônio (maio/2018); Tenente Laurentino, Baia Formosa e Natal (junho/2018); São José do Campestre, Vázea, Macau, Caicó, São Fernando, Tangará, Passa e Fica, Jucurutu, Jardim do Seridó, Mossoró e Santa Cruz (julho/2018). As próximas operações previstas serão em Touros e Itaipu.
De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão das arboviroses com casos notificados e confirmados.
Dengue
Desde o início de 2018 foram notificados 17.092 casos suspeitos de dengue, com 7.172 casos confirmados. Desses casos confirmados, 6.846 foram classificados como dengue, 301 como dengue com sinais de alarme e 25 como dengue grave. Em 2017, no mesmo período, houve 2.218 casos de dengue confirmados.
Chikungunya
Neste ano, foram notificados 1.637 casos suspeitos e confirmados 167 para chikungunya. Já em 2017, no mesmo período, foram notificados 1.339 casos suspeitos e confirmados 484 casos.
Zika
Em 2018 foram notificados 379 casos suspeitos de zika, com 32 confirmados. Em 2017, no mesmo período, foram 312 casos suspeitos, sendo 7 confirmados.
Óbitos
Os óbitos notificados por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um indicador sensível da qualidade da assistência. Fazendo um recorte até a SE 26, nos anos de 2016, 2017 e 2018, foram notificados 264, 59 e 52 óbitos, respectivamente. Dos 52 óbitos notificados por arboviroses neste ano, apenas 1 por dengue foi confirmado. Os demais se encontram em processo de investigação.
Casos confirmados de Dengue aumentam 223% no RN
Desde o início de 2018 foram notificados 17.092 casos suspeitos de dengue, com 7.172 casos confirmados no Rio Grande do Norte entre janeiro e junho de 2018. O número de confirmações é 223.35% maior que o mesmo período do ano passado quando houve 2.218 casos de dengue confirmados no estado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira da semana passada dia (02) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte e se referem à semana epidemiológica nº 26, com informações coletadas até 30 de junho passado.
O levantamento mostra que em termos percentuais, os casos confirmados de zika, que tem 379 casos suspeitos neste ano, é ainda maior que os da dengue. De 7 confirmações em 2017, subiu para 32 neste ano, o que representa um percentual 357.14% maior. Já os casos confirmados de chikungunya caíram 65.49%, passando de 484 para 167, com 1.637 suspeitos.
Já os óbitos diminuíram consideravelmente. Os óbitos notificados por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um indicador sensível da qualidade da assistência. Fazendo um recorte até a o dia 30 de junho, nos anos de 2016, 2017 e 2018, foram notificados 264, 59 e 52 óbitos, respectivamente. Dos 52 óbitos notificados por arboviroses neste ano, apenas 1 por dengue foi confirmado. Os demais se encontram em processo de investigação.
No Rio Grande do Norte 94,5% dos municípios – o que representa 158 cidades – apresentam índice de infestação predial pelo Aedes aegypti classificado como de alerta ou risco, segundo a Sesap. De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão das arboviroses com casos notificados e confirmados. Nesse contexto, foram atendidas desde o início do ano solicitações para realização de operações com carro fumacê em 26 cidades, sendo que algumas já receberam o serviço mais de uma vez. *Portal no Ar
Bolsas de estudos podem ser interrompidas em 2019, diz Capes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma das mais importantes agências de fomento à pesquisa e à formação de docentes do país, enviou ao ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, uma nota dizendo que o teto de gastos que deve ser imposto à entidade em 2019 pode inviabilizar o pagamento de bolsas de estudos, entre outras atividades.
Segundo o documento, assinado pelo presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, só haveria recursos para a entidade cumprir seus compromissos até o mês de agosto de 2019.
O número de prejudicados, nas contas da agência, pode chegar a 93 mil alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado), 105 mil beneficiários de programas voltados à educação básica e 245 mil pessoas ligados à Universidade Aberta do Brasil (UAB), entre alunos e bolsistas -professores, tutores, assistentes e coordenadores.
O impacto pode ser grande porque a maior parte da pesquisa nacional é produzida dentro de universidades, durante o desenvolvimento de teses e dissertações. Sem bolsa, muitos pós-graduandos acabam abandonando suas pesquisas e deixando a carreira acadêmica para trás.
Procurada, a assessoria de imprensa do MEC respondeu dizendo que quem envia os limites de orçamento para todos os órgãos é o Ministério do Planejamento. Procurado, o Ministério do Planejamento não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
de bolsas de estudos, entre outras atividades.
Segundo o documento, assinado pelo presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, só haveria recursos para a entidade cumprir seus compromissos até o mês de agosto de 2019.
O número de prejudicados, nas contas da agência, pode chegar a 93 mil alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado), 105 mil beneficiários de programas voltados à educação básica e 245 mil pessoas ligados à Universidade Aberta do Brasil (UAB), entre alunos e bolsistas -professores, tutores, assistentes e coordenadores.
O impacto pode ser grande porque a maior parte da pesquisa nacional é produzida dentro de universidades, durante o desenvolvimento de teses e dissertações. Sem bolsa, muitos pós-graduandos acabam abandonando suas pesquisas e deixando a carreira acadêmica para trás.
Procurada, a assessoria de imprensa do MEC respondeu dizendo que quem envia os limites de orçamento para todos os órgãos é o Ministério do Planejamento. Procurado, o Ministério do Planejamento não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
Em redes sociais, cientistas e estudantes protestaram. “Está em curso o processo que pode representar a última pá de cal da ciência brasileira. Se nada mudar no orçamento do MEC de 2019, jovens cientistas brasileiros não terão bolsas de estudos da Capes a partir de agosto de 2019! O dia do Juízo Final da ciência brasileira foi marcado!”, escreveu o neurocientista Miguel Nicolelis.
De R$ 7,77 bilhões empenhados em 2015, o orçamento da Capes caiu para R$ 4,96 bilhões em 2017 (a diferença, grosso modo, é o equivalente ao programa Ciência Sem Fronteiras, hoje suspenso). Em 2018 o valor aprovado é de R$ 3,94 bilhões, dos quais R$ 1,95 bi já foram gastos.
Em nota, a Capes afirma que “nenhum dos programas de fomento […] em andamento ao longo de 2018 será afetado pela limitação do teto orçamentário sugerido para a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] 2019.”
Outra implicação decorrente da limitação do orçamento da agência é o prejuízo à continuidade de praticamente todos os programas de cooperação com o exterior. “Um corte orçamentário de tamanha magnitude certamente será uma grande perda para as relações diplomáticas brasileiras no campo da educação superior e poderá prejudicar a imagem do Brasil no exterior”, diz a nota.
Além da Capes, outra agência de fomento, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), também tem sofrido com a política de redução de gastos do governo, prejudicando suas atividades. Em 2015 o orçamento empenhado foi de R$ 2,01 bilhões. A dotação de 2018 caiu mais de 25%, para R$ 1,4 bilhão.
Enquanto a Capes é vinculada ao MEC, o CNPq é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que viu seu orçamento dedicado aos investimentos em ciência, tecnologia e inovação minguarem nos últimos anos, o que tem gerado protestos de cientistas. * Folhapress
Brasil já tem mais de mil casos de sarampo em 2018, os números são os mais altos desde 1999
O Brasil já tem mais de mil casos confirmados de sarampo em 2018. O número foi atualizado pelo Ministério da Saúde no inicio deste mês (1º). São 1053 casos confirmados até o dia 1º de agosto, um aumento de 232 casos desde o dia 17 de julho.
Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos de sarampo no país.
Segundo o Ministério, desde 2001 não há registros de transmissão autóctone (quando ela ocorre dentro do território). Entre 2013 e 2015, houve surtos de casos importados, sendo a maioria nos estados de Pernambuco e no Ceará. Foram registrados 1.310 casos da doença no período de três anos.
Surto no AM e RR
Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima e em ambos os casos os surtos estão relacionados à importação do vírus. Estes estados concentram 97% dos casos confirmados em 2018.
“Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz o Ministério. O número de casos que ainda estão sendo investigados no Amazonas chama atenção: 4.470. Enquanto em Roraima, 106 casos são analisados.
Outros 5 estados brasileiros também registraram casos da doença. Rio de Janeiro teve 14 casos confirmados e no Rio Grande do Sul foram 13. Segundo o Ministério, estes casos também estão relacionados à importação do vírus.
Em 2016, o país ganhou certificado de eliminação do sarampo pela Organização Pan-Americana de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o país luta para manter este certificado.
“Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses”, diz a nota.
Campanha de vacinação
O Ministério lançou a campanha de vacinação de 2018 e tem o objetivo de imunizar mais de 11 milhões de crianças contra o sarampo e a poliomelite. A meta é chegar a pelo menos 95% delas.
A partir do dia 6 de agosto, crianças entre 1 e 5 anos podem ir ao posto de saúde receber vacina contra a poliomielite e o sarampo mesmo se já tomaram o imunizante anteriormente (desde que não nos últimos 30 dias).
sse tipo de campanha de reforço, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.
Sarampo no mundo
A Organização Mundial da Saúde divulgou uma alta no número de casos da doença em todo o mundo. A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para volta da doença – foram 173.330 casos no planeta em 2017, um aumento de 41 mil casos em apenas um ano.
Globalmente, 85% das crianças foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida, através dos serviços de saúde de rotina e 67% com uma segunda dose.
Apesar disso, segundo o relatório da OMS, os níveis de cobertura permanecem bem aquém da cobertura de imunização contra o sarampo recomendada pela organização, que é de pelo menos 95% para evitar surtos, evitar mortes evitáveis ??e alcançar metas de eliminação regional.
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