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quarta-feira, 2 de março de 2016

Notícias da Hora



Vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan, é preso


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Diego Dzodan foi preso em casa Foto: Reprodução do Facebook
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Diana Figueiredo e Fabrício Provenzano

  O vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan, foi preso nesta terça-feira por uma equipe da Polícia Federal da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, na casa dele, no bairro Itaim Bibi, em São Paulo. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF).
O prisão foi decretada pelo juiz de Sergipe Marcel Maia Montalvão em razão do descumprimento de uma ordem judicial. A empresa teria se recusado a quebrar o sigilo de mensagens, no WhatsApp, que também é do Facebook, entre investigados por suspeita de envolvimento com o crime organizado.
Em nota, a Polícia Federal se manifestou sobre o caso:
"Na manhã de hoje, 01/03, na cidade de São Paulo/SP, Policiais Federais deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo Criminal da Comarca de Lagarto/SE, Dr. Marcel Maia Montalvão, em face de cidadão argentino residente no Brasil, representante do Facebook para a América do Sul.
Tal prisão foi representada pela Polícia Federal do Estado Sergipe, considerando o reiterado descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça e que envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas".
Ainda de acordo com a Polícia Federal, como o mandado de prisão contra Dzodan é preventivo, ele só será solto se apresentar um habeas corpus.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) do Sergipe informou, nesta terça-feira, que o caso corre em segredo de Justiça e que, por isso, não poderia dar detalhes sobre a prisão de Dzodan.
Leia a nota divulgada pelo órgão na íntegra:
"O juiz da Vara Criminal de Lagarto (SE), Marcel Maia Montalvão, informa a respeito das indagações sobre uma ordem de prisão do senhor Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook. Trata-se de um processo que corre em segredo de justiça, podendo informar apenas que trata-se de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a Polícia Federal solicitou ao juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no whatsApp. O que foi deferido pelo magistrado.
No entanto, a empresa Facebook, mesmo diante de três oportunidades não liberou as conversas solicitadas à Policia Federal. Sendo assim, o magistrado determinou uma multa de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida, a empresa não atendeu. A multa foi elevada para R$ 1 milhão e, também, a empresa Facebook não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo whatsApp.
Diante das reiteradas determinações descumpridas, o juiz Marcel Maia decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, o senhor Diego Dzodan, por impedir a investigação policial, com base no artº 2º, §1º, da Lei 12.850/2013".
O EXTRA tentou entrar em contato com o juíz Marcel Maia Montalvão, mas, segundo a assessoria de imprensa do TJ de Sergipe, ele não irá comentar o caso.
O argentino Diego Dzodan começou a trabalhar no Facebook em junho do ano passado como vice-presidente para a América Latina. Antes de sua função atual, Diego foi vice-presidente para a América Latina da Software AG. E antes de se juntar à Software AG, foi presidente da SAP América Latina e do Caribe.
WhatsApp diz que medida é extrema
Em nota enviada ao EXTRA, o WhatsApp no Brasil disse a medida foi extrema. "Estamos desapontados pela justiça ter tomado esta medida extrema. O WhatsApp não pode fornecer informações que não tem. Nós cooperamos com toda nossa capacidade neste caso, e enquanto respeitamos o trabalho importante da aplicação da lei, nós discordamos fortemente desta decisão".
A empresa também disse que não pode comentar a investigação, e o WhatsApp não armazena as mensagens dos usuários. "Nós apenas mantemos as mensagens até que elas sejam entregues. A partir da entrega, elas existem apenas nos dispositivos dos usuários que as recebera", disse a empresa.
Outro ponto rebatido pelo WhatsApp é de que as mensagens dos usuários são protegidas dos criminosos virtuais. "Ninguém - nem o WhatsApp ou qualquer outra pessoa - pode interceptar ou comprometer as mensagens das pessoas. Isso significa que a polícia prendeu alguém com base em dados que não existem. Não podemos fornecer informações que não temos. O WhatsApp e o Facebook operam de forma independente, então a decisão para prender um empregado de outra empresa é um passo extremo e injustificado", afirmou ainda a empresa.
WhatsApp foi bloqueado em dezembro pelo mesmo motivo
A recusa do Facebook de colaborar com investigações judiciais também foi o motivo que levou ao bloqueio do aplicativo no último mês de dezembro para os usuários. Naquele caso, a empresa não atendeu a uma determinação judicial da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo. O serviço ficou fora do ar por 12 horas em todo o Brasil, e a Justiça brasileira foi criticada pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.











Atenção! Se VC encontrou, venha encontrar ou souber alguma informação referente há um aparelho celular que foi perdido nas imediações da Praça Boa Esperança , entre a casa de Dona Ní e Escola Municipal, o aparelho pertence a Dinara filha de Estela Mares de Dalvanete, o celular estava descarregado e a mesma vem o procurando há mais de 8 dias sem nenhum registro, o aparelho é Moto G segunda Geração. Quem soube qualquer paradeiro, oferta ou extravio, entrar em contato pelo número: 9 9838 6024 que será bem gratifacado em dinheiro. Comunicamos que o aparelho já foi registrado pelo código da operadora e caso não apareça até o prazo de 48 horas será totalmente bloqueado e quem estiver usando não terá nenhuma serventia, ainda que tenha sido formatado.

Agradecemos qualquer informação.






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