Lucros do BB, Caixa, Petrobras e BNDES saltam 214% em 2017 e soma R$ R$ 28,3 bilhões
Impactadas por uma série de medidas de gestão, como programas de desinvestimento de ativos e redução do custeio e da folha de pagamentos, as estatais brasileiras apresentaram um resultado financeiro melhor em 2017. Boletim apresentado pelo Ministério do Planejamento nesta quarta-feira mostra que o lucro dessas empresas saltou 214,1% no ano passado: foi de R$ 9,03 bilhões em 2016 para R$ 28,36 bilhões.
O número considera as cinco principais empresas do país: Petrobras, Eletrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa. Elas representam mais de 90% do patrimônio líquido total das 146 estatais existentes hoje. Com exceção da Eletrobras, todas as grandes estatais tiveram uma melhora nos resultados. A empresa de energia teve um déficit de R$ 1,7 bilhão em 2017, ante um superávit de R$ 3,5 bilhões em 2016. As contas da Eletrobras foram impactadas principalmente pelo prejuízo de R$ 4,2 bilhões das distribuidoras de energia e por R$ 23,2 bilhões a menos em receitas de transmissão.
O resultado positivo é explicado principalmente por medidas de gestão. O governo autorizou 26 Programas de Desligamento Voluntário (PDV) desde 2016, o que permitiu uma readequação do quadro de pessoal e uma economia de pelo menos R$ 4,7 bilhões. O quadro de pessoal das estatais ficou 5,4% menor em 2017 na comparação com 2016: o número de funcionários efetivos caiu de 533,2 mil para 504,4 mil, menor número desde 2010. O Planejamento aponta que pelo menos 10 dos PDVs autorizados ainda não foram colocados em prática e podem ser abertos nesse ano.
O secretário de coordenação e governança de estatais, Fernando Antônio Ribeiro Soares, destaca ainda o impacto dos programas de desinvestimento. Segundo ele, a venda de ativos que não fazem parte do objetivo principal da empresa permitiu que as estatais melhorassem em produtividade, sobretudo Petrobras e Eletrobras:
— Na hora em que as nossas empresas estatais deixaram um leque tão grande de atividades e focaram no que elas fazem melhor e para aquilo que elas foram constituídas, o resultado apareceu. A estratégia está bem definida. Elas reduziram custos e aumentaram produtividade. A Petrobras é um caso emblemático disso — disse.
O resultado da Petrobras foi de um déficit de R$ 13,04 bilhões em 2016 para um desempenho positivo de R$ 377 milhões no ano passado. Só a previsão de gastos com a deterioração de ativos caiu R$ 16,4 bilhões para a empresa de óleo e gás. O desempenho da Caixa também teve forte contribuição para o resultado das estatais. O banco teve uma melhora de 202% no lucro, que foi de R$ 4,1 bilhões para R$ 12,5 bilhões.
Segundo o secretário, pelo menos dois terços do resultado é consequência de melhora do negócio da Caixa, mas uma parte considerável do desempenho positivo do banco tem relação com uma mudança no plano de saúde das estatais. Com o crescimento acelerado das despesas com saúde sobre o orçamento das empresas, o governo decidiu limitar esse tipo de gasto proporcionalmente à folha de pagamentos. Isso implicaria em uma coparticipação maior por parte dos funcionários. A medida implica em uma diminuição da previsão de gastos futuros da estatal.
O relatório mostra ainda que as estatais brasileiras executaram, no ano passado, apenas 59% do orçamento de investimento previsto. Dos R$ 85,4 bilhões estimados, R$ 50,4 bilhões foram efetivamente utilizados. A proporção é pior do que em 2016, quando foi de 74%, e tem caído desde 2013. O secretário afirmou que a baixa execução se deve a uma necessidade de redução do endividamento das empresas. Ele explica que houve uma aceleração forte dos investimentos entre 2012 e 2014, às custas de um grande endividamento das empresas. Por isso, agora as empresas têm que reorganizar o caixa para, depois, voltar a investir.
— O Orçamento anterior teve uma execução bastante elevada de investimentos, que levou a um grau de endividamento forte, em especial da Petrobras e da Eletrobras. A baixa execução se deve exatamente a isso: a necessidade de desalavancagem das empresas e redução do endividamento. Tem uma série de coisas que a gente precisa reorganizar nas nossas empresas estatais. *O GLOBO
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89,7% dos municípios do RN estão em alerta com arboviroses
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou as informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte. Os dados são referentes à semana epidemiológica nº 08, com informações coletadas até 24 de fevereiro.
“Apesar da queda do número de casos, em comparação com anos anteriores, temos no RN quase 90% dos municípios com alto índice de infestação predial, o que necessita um olhar mais atento dos municípios ao controle vetorial”, explicou Maria Lima, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap. No Rio Grande do Norte, 89,7% dos municípios – o que representa 150 cidades – apresentam índice de infestação predial classificado como de alerta ou risco.
Atuando de forma preventiva, a Sesap atendeu às solicitações para realização de operações com carro fumacê em oito municípios do estado: Campo Redondo, Jucurutu, Natal, São Gonçalo do Amarante, Mossoró, Currais Novos, Passa e Fica e Bodó.
De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão das arboviroses com casos notificados e confirmados.
Dengue
Desde o início de 2018 foram notificados 1.347 casos suspeitos de dengue, com 173 casos confirmados, o que representa 12,84% do total de casos. Em 2017, no mesmo período, o número de casos suspeitos era 1.334, sendo 219 confirmados.
Chikungunya
Neste ano de 2018 foram notificados 270 casos suspeitos e confirmados 16 para chikungunya. Já em 2017, no mesmo período, foram notificados 2.273 casos suspeitos e confirmados 836 casos.
Zika
Em 2018 foram notificados 90 casos suspeitos de zika, com 13 confirmados. Em 2017, o número de casos suspeitos era de 105 casos, sendo 15 confirmados.
Os óbitos notificados por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um indicador sensível da qualidade da assistência ao paciente. No ano de 2017 foram notificados 49 óbitos por arboviroses (10 confirmados para dengue, 2 para chikungunya, 1 para zika, 26 em investigação e 10 descartados para arboviroses). No ano de 2018 ainda não há óbitos confirmados por arboviroses, apenas 5 óbitos notificados como suspeitos, em processo de investigação. Este dado representa uma redução de 89,80% das notificações de mortes por arboviroses. *Portal no ar
Anticoncepcional masculino tem sucesso no 1º mês de testes
Um anticoncepcional hormonal feito para homens, com uso quase idêntico à pílula feminina, tem tido bons resultados no primeiro mês de testes clínicos. O novo medicamento precisa ser tomado só uma vez por dia, em forma de cápsula, e modula a quantidade de testosterona presente no corpo para evitar a produção de espermatozoides.
A nova pílula masculina foi chamada de DMAU (até porque undecanoato de nandrolona, um nomenzarrão que designa as substâncias presentes no remédio, não ia ser muito bom pra publicidade, né?). Ela completou recentemente 30 dias de testes clínicos, com 83 homens saudáveis de 18 a 50 anos.
Um anticoncepcional para homens têm dois desafios para enfrentar: o primeiro é a dificuldade de criar um composto que fique tempo suficiente no organismo do homem para fazer efeito. Nos primeiros testes, o remédio era eliminado muito rápido, o que exigia duas doses diárias – e, com isso, já aumenta a chance de erro do usuário. Isso foi resolvido com o “undecanoato”, um ácido graxo com uma cadeia de carbono bem comprida, que reduz a velocidade de eliminação do sistema circulatório.
O segundo desafio, porém, é o mais complicado – evitar os efeitos colaterais do remédio. Uma droga promissora que apareceu em 2016, com 96% de eficácia em prevenir a gravidez, teve seus testes suspensos depois que os voluntários começaram a manifestar sintomas indesejados. Alguns são comuns às mulheres que tomam pílula: aumento na acne, mudanças na libido, transtornos de humor. 20 dos homens desistiram da pesquisa por causa desses problemas. Mas o que determinou o fim dos testes de vez foi a contagem de espermatozoides de oito dos homens – que, mesmo após dois meses sem tomar a medicação, continuava baixa e indicando infertilidade.
É surfando nessa onda que o DMAU fez propaganda de seu progresso no encontro anual da Endocrine Society de 2018. O medicamento não apresentou reduções na libido. De efeitos colaterais, foram citados apenas leve ganho de peso e pequena redução do HDL, o chamado colesterol bom. “Apesar de terem níveis baixos de testosterona circulando [no sangue], pouquíssimos participantes relataram sintomas de deficiência ou excesso do hormônio”, explicaram os autores do estudo em um pronunciamento.
Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, o estudo teve apenas 17 desistências: dos 100 homens da amostra original, 83 chegaram ao fim. Foram testadas três doses diferentes do composto, que precisava ser ingerido todos os dias com comida para ser efetivo.
28 dias depois, em comparação com os homens que receberam placebo, os voluntários que receberam 400 mg de DMAU, a dose mais alta testada, demonstraram níveis baixos de todos os hormônios necessários para a produção de esperma. São bons indícios de eficácia (e de segurança – órgãos vitais como fígado e rins foram acompanhados o tempo todo e não sofreram nenhum prejuízo).
Mas o DMAU ainda está longe de poder dizer que resolveu o segundo desafio. Como o avanço foi divulgado na convenção, ainda não há dados de um artigo científico publicado para saber, por exemplo, o que levou 17 dos homens a não terminar o teste.
Além disso, vão ser necessários testes mais longos para verificar se existem efeitos indesejados de médio e longo prazo – e, principalmente, quanto tempo a fertilidade leva para ser restaurada plenamente com a interrupção do tratamento. Só aí vai ser possível afirmar com precisão que, finalmente, a pílula masculina foi inventada. *Super Interessante
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