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RÁDIO MAROCA

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domingo, 16 de outubro de 2016

Blog Siga Fábio Júnior Venceslau


Neste Domingo dia 16  de Outubro 2016 Tem ZÉ MARTINS no Terminal Turístico de Antônio Martins a partir das 13:00Hs ( 01 da Tarde).

* Banho de Piscina
* Comidas Típicas Nordestinas
* Estacionamento com Segurança
* Bom Atendimento
* Espaço Familiar

Aproveite e traga toda galera!

Uma Realização: BaiXinho



Horário de verão começa neste domingo em três regiões do País
Odiado por uns, amado por outros, o horário de verão começará a vigorar a partir da 0h deste domingo, 15, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A medida será adotada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País até 19 de fevereiro de 2017.
O objetivo da hora alternativa é estimular o uso da luminosidade natural e, consequentemente, a economia de energia elétrica durante os horários de pico, das 18h às 21h. Neste ano, a expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que haja uma economia de R$ 147,5 milhões. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o racionamento deverá ser de 3,7%, enquanto o Sul deve poupar 4,8%.
A estimativa atual é menor do que o total do ano passado, quando foram racionados R$ 162 milhões. Segundo a ONS, a economia em 2015 foi maior porque não foi necessário maior uso da energia das usinas termelétricas.
Em São Paulo, devido ao novo horário, as estações do Metrô e da CPTM funcionarão até as 2h de domingo. As únicas exceções são as paradas das linhas 5-Lilás, até a 0h, e 15-Prata do monotrilho, até as 20h, ambas do Metrô. O adiamento da programação até as 2h também será adotada pela EMTU nos ônibus que circulam na região metropolitana de São Paulo.


CLIQUE NA IMAGEM E VEJA NOVIDADES PARA ECONOMIZAR







OMS pede que governos aumentem impostos sobre bebidas açucaradas

OMS pede que governos aumentem impostos sobre bebidas açucaradas
A OMS avalia há muito tempo que o açúcar deveria constituir menos de 10% do consumo energético diário de uma pessoa, e pede agora aos países que reduzam essa taxa a 5%. - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta terça-feira aos governos que aumentem o imposto sobre as bebidas açucaradas para combater o problema da obesidade no mundo, onde um adulto em cada três está com excesso de peso.
A OMS afirma que esta medida poderá reduzir o consumo desses produtos e, por conseguinte, salvar vidas.
Em um novo relatório, a agência da ONU afirma que existem provas contundentes de que novos impostos cobrados sobre as bebidas açucaradas, como refrigerantes, “reduziria proporcionalmente seu consumo”.
Um aumento de 20% dos preços desse tipo de bebida teria uma redução do consumo da ordem de 20% e um aumento de 50% reduziria o consumo pela metade, segundo a OMS.
“Se os governos impuserem impostos a produtos como as bebidas açucaradas, poderão reduzir os sofrimentos e salvar vidas”, declarou Douglas Bettcher, que dirige o departamento de prevenção da OMS para doenças transmissíveis.
Em escala mundial, o número de casos de obesidade duplicou desde 1980. Em 2014, mais de 1,9 bilhão de adultos – pessoas de 18 anos ou mais – estavam com excesso de peso, e deles mais de 600 milhões eram obesos.
Em 2015, 42 milhões de crianças com menos de 5 anos tinham excesso de peso ou eram obesos.
Ao mesmo tempo, o número de adultos que sofrem de diabetes passou, em 35 anos, de 108 milhões em 1980 a 422 milhões em 2014, segundo um primeiro relatório global da OMS publicado em abril.
Em 2012, a diabetes matou 1,5 milhão de pessoas no mundo, ao que é preciso acrescentar 2,2 milhões de mortes devido a doenças vinculadas à diabetes, totalizando 3,7 milhões de mortes.
O novo estudo é o resultado de uma reunião no ano passado entre especialistas fiscais a quem a OMS pediu que estudassem como as políticas fiscais podem diminuir a taxa de diabetes.
No México, que impôs em 2014 uma tributação aos refrigerantes que provocou uma alta de preço de 10%, o consumo caiu 6%.
“As políticas fiscais deveriam visar aos alimentos e às bebidas para os quais existam alternativas”, afirma o texto.
A OMS avalia há muito tempo que o açúcar deveria constituir menos de 10% do consumo energético diário de uma pessoa, e pede agora aos países que reduzam essa taxa a 5%.
Isso representa 25 gramas, ou o equivalente a seis colheres de café de açúcar, por dia.
Uma lata de refrigerante representa 10 colheres de café de açúcar.
O novo relatório também afirma que as subvenções às frutas e verduras para reduzir seu preço entre 10 e 30% também seriam eficazes para melhorar os hábitos alimentares.





VENCESLAU PEÇAS





EM PAU DOS FERROS RN




Florestas em terras indígenas podem render trilhões de reais



Produção de água, regulação do clima, polinização e até turismo: serviços prestados de graça pela cobertura vegetal em territórios indígenas têm grande potencial econômico, aponta estudo.




Entre pesquisadores e economistas há pelo menos um ponto pacífico quando o assunto é preservação da Floresta Amazônica: os benefícios ambientais. A cobertura vegetal é fonte de matéria-prima, de alimento e até de produtos farmacêuticos, além de ajudar a regular o clima. A discórdia surge quando a debate vai para o lado financeiro. 
Um grande empreendimento que, para sair do papel, precisa derrubar áreas florestais ou remover populações indígenas costuma ser visto como mais rentável para a economia do país que a cobertura vegetal. Para diminuir a controvérsia e transformar em cifras alguns serviços prestados pela floresta, pesquisadores do World Resource Institute (WRI) fizeram cálculos complexos.
Em estudo, eles analisaram terras indígenas na bacia bmazônica – no Brasil, na Bolívia e na Colômbia –, territórios onde, comprovadamente, a mata é mais conservada. Os números impressionaram os próprios pesquisadores. Só no Brasil, as florestas em terras indígenas podem "render" em serviços prestados até US$ 1 trilhão nos próximos 20 anos (cerca de R$ 3,2 trilhões), o que equivale a quase metade do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2015. Para a Bolívia, o valor é de até US$ 119 bilhões, e para a Colômbia, de US$ 277 bilhões.
"Sabemos que governos precisam de dados econômicos para garantir os direitos de posse de terras indígenas. Nossa esperança é que esses números sirvam como munição", disse Peter Viet, um dos autores do estudo, à DW Brasil.

Floresta em números

Esse dinheiro, que não entra nas contas públicas, aparece de outras formas: na produção e conservação da água, retenção de nutrientes no solo, regulação da temperatura e chuvas, polinização, recreação e turismo. São os chamados serviços ecossistêmicos, ou seja, benefícios que as pessoas obtêm da natureza direta ou indiretamente e que sustentam a vida no planeta.
Se a floresta cobrasse pela água que ajuda a produzir e serve ao consumo humano, por exemplo, o valor médio seria de  US$ 287 (cerca de R$ 920) por hectare por ano. Em várias parte do mundo, esse pagamento acontece, mas quem recebe são os proprietários da terra que mantêm a mata. Trata-se de um sistema conhecido como Pagamento por Serviço Ambiental, que compensa financeiramente quem preserva.
"Em contrapartida, os custos para assegurar os direitos de posse dos indígenas são muito inferiores", aponta Viet, adicionando que foi estimado o valor de US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) para os próximos 20 anos no Brasil.

Estratégia barata

Dados da Fundação Nacional do Índio (Funai) apontam a existência de pelo menos 553 áreas habitadas por indígenas no Brasil, as quais equivalem em extensão a 13% do território nacional. No entanto, apenas 13 foram homologadas até agora. Segundo o estudo do WRI, proteger as terras indígenas é um investimento de baixo custo com altos benefícios.
Somente em relação às emissões de CO2, gás que contribui para o aquecimento global, preservar a floresta nessas áreas evita que 32 megatoneladas de CO2 sejam despejados na atmosfera por ano – o equivalente ao produzido por 6 milhões de carros.
"A posse da terra não é apenas algo justo, é uma das mais econômicas estratégias de mitigação do clima"Andrew Steer, presidente da WRI

Jogo de interesses

Apesar de a lei garantir aos indígenas o uso exclusivo das terras demarcadas, o desmatamento ilegal dessas áreas neste ano já é quase três vezes maior que o total registrado em 2015. A análise foi feita pela Funai a partir das imagens de satélites usadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para contabilizar a taxa anual de desmatamento para toda a Amazônia. Entre janeiro e começo de outubro, foram destruídos 188 quilômetros quadrados em terras indígenas – o que corresponde a quase 19 mil campos de futebol.
Os fatores que impulsionam o desmatamento vêm de fora das áreas: grilagem, exploração madeireira ilegal e pecuária, segundo informações da Funai.
"Os direitos indígenas estão cada vez mais fragilizados diante de outros interesses. É quase natural que isso venha a se refletir no desrespeito dos próprios limites dessas áreas" Adriana Ramos, do ISA (Instituto Socioambiental)
Para Viet, territórios indígenas em toda a América Latina estão em risco. "A nossa esperança é que também os fundos de financiamento internacionais reconheçam a importância dessas terras na mitigação das mudanças climáticas", afirma. "Quem sabe, assim, a verba passe a ir não somente para governos, mas também para populações indígenas diretamente."





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Pinguins são devolvidos ao mar após tratamento em Florianópolis



Grupo de 16 pinguins foi devolvido ao mar em Florianópolis após passar por tratamento durante dois meses



Com passos incertos, um grupo de 16 pinguins caminharam juntos na manhã desta segunda-feira (10) em direção ao mar da praia de Moçambique, em Florianópolis. Eram 14 animais jovens e dois adultos que estavam em tratamento há 45 dias no Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) do Parque do Rio Vermelho.
A chegada de pinguins nas praias catarinenses é comum entre junho e outubro. Com o inverno no Hemisfério Sul, centenas destes animais partem das colônias de reprodução na Patagônia, na Argentina, em busca de alimentos. Muitos acabam se perdendo do bando, adoecem e chegam debilitados ao litoral.



O tratamento no Cetas é coordenado pela Fundação Catarinense do Meio Ambiente (Fatma), em conjunto com agentes da Polícia Ambiental e técnicos da Organização Não-Governamental R3. No período em que ficam sob cuidados, eles recebem medicação, alimentação e suplementação de vitaminas até atingirem peso médio de 3,5 kg.
Antes de regressarem ao mar, são medidos e marcados com microchips. Segundo informações da Fatma, no ano passado foram 150 pinguins resgatados e devolvidos ao mar. A fundação orienta que, caso um banhista encontre um pinguim, acione a Polícia Ambiental para tratamento adequado.
















Ao considerar vaquejada ilegal, STF faz imposição ideológica


A tradição cultural da vaquejada, como festa popular de grande preferência pela população no Nordeste e que não implica em maus-tratos, tortura ou morte de animais, deveria prevalecer como saudável manifestação festiva regional brasileira, que constitui bem cultural popular e histórico já incorporado ao patrimônio cultural do povo nordestino.
A vaquejada é uma modalidade de esporte próprio da vida rural que, a exemplo do hipismo e do turfe, envolve a participação conjunta do homem (ou mulher) e do animal –no caso da vaquejada, do cavalo e do boi simultaneamente. Os cavaleiros competem em duplas, cavalgando seus equinos cuidadosamente arriados, correm em uma raia de aproximadamente 100 metros de comprimento com piso macio, objetivando derrubar o garrote ou touro que parte celeremente da porteira de saída, buscando fugir de sua prisão e devendo ser derrubado pelo vaqueiro mediante puxada pelo rabo até o limite final da pista. Ao lado dessa pista, acomodam-se os torcedores.
Muito diferente é o que se passava com a "Rinha de Galo" e a "Farra do Boi", que  –para o horror de muitos, embora para a exploração econômica fria e desfrute sádico de poucos– expunham os animais a cenas de violência e morte, tradições de culturas bárbaras que a ética da paz e do respeito à vida não comportam jamais. Justa e oportuna foi a proibição desses espetáculos típicos de violência, que resultavam sempre em morte cruel aos animais. 
Diferente, e muito, é o caso da vaquejada, na qual não se mata nem se fere o animal. Antes, além do cavalo, o garrote é também olhado e admirado pelos espectadores e vaqueiros pela sua beleza física, força e velocidade.
A vaquejada evoca também a prática da cultura e do modelo histórico da atividade pecuária e de relação homem-animal nordestina de pastoreio aberto, que exigia a tarefa pelo vaqueiro de acompanhamento, busca e recolhimento da rês, já que a criação se fazia livremente em campos abertos e sem cercados, nos vastos sertões nordestinos. Gerou-se assim um verdadeiro "ethos social" para o bom vaqueiro, que jamais deixaria abandonada ou perdida na vastidão dos campos agrestes e secos qualquer rês confiada aos seus cuidados. Era uma questão de dignidade profissional e verdadeira questão de honra.
A origem histórica dessa atividade e forma de vida telúrica, heroica e integrada à natureza integrante da cultura do povo do Nordeste foi muito bem registrada pelo grande sociólogo Gilberto Freyre, que dizia que os grandes mitos humanos históricos nordestinos são o jangadeiro do litoral e o vaqueiro do sertão.
Ademais, foi e continua sendo cantada em prosa e verso em todo o Nordeste, em especial pelos conhecidos repentistas, poetas e cantores regionais, a exemplo do saudoso Luís Gonzaga. E assim, essa valiosa cultura popular e suas curiosas e aventureiras "estórias" da vida campestre nordestina encontram na prática da vaquejada uma marca cultural, ao mesmo tempo evocativa e de integração social e festa popular participativa, alegre e sustentável, a ser preservada, protegida e estimulada.
Importante destacar que houve nos últimos anos um forte e inegável aprimoramento na organização e disciplina para essa prática desportiva, notadamente no tocante à proteção da saúde e do bem-estar dos animais envolvidos no desporto –assegurando-se que a integridade física e o bom trato dos animais sejam rigorosamente assegurados em todas as etapas do evento–, bem como a proibição de uso de quaisquer instrumentos agressores.
Destarte, vê-se que vaquejada é um espetáculo esportivo e uma festa de grande atração popular típica, evidenciando-se assim como mais uma autêntica expressão da rica diversificação cultural das diversas macrorregiões do Brasil e do admirável patrimônio cultural nordestino e brasileiro, sendo, portando, digna de receber o estímulo e a proteção do Estado.
Com a regulamentação da vaquejada como prática desportiva e cultural pelo STF, qualquer evento precisaria estar devidamente organizado, evitando-se, o descumprimento do dispositivo constitucional que veda (art. 225, parágrafo 1°, inciso VII) a submissão dos animais à crueldade. Assim, havendo vaquejada na qual os animais eventualmente sofressem maus tratos, estas seriam banidas, merecendo os seus responsáveis punição exemplar.
Todavia, a decisão do STF foi no sentido do resultado de uma imposição ideológica, pura e simples. A vaquejada foi alvo por ter ficado suficientemente vulnerável, e, ainda discriminada por ser uma demonstração cultural e esportiva tipicamente do interior nordestino!



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Animais de estimação são os novos usuários da maconha medicinal



A partir da esq.: Emmett, de 12 anos, a rat terrier Sophi­e e a gata Littl­e Kitty, de 12 anos




Quando Lisa Mastramico precisou de ajuda contra as dores de sua gata listrada, Little Kitty, recorreu a uma fonte improvável: maconha.
Com 12 anos, a gata tinha artrite. Durante muito tempo Little Kitty passou dias escondida em um armário, onde Mastramico tinha feito para ela uma cama de cobertores macios. Depois de experimentar vários suplementos que foram ineficazes, Mastramico foi a uma reunião da Women Grow, um grupo setorial de empresárias da canabis.
Ela não comprou a ideia imediatamente. "Minha preocupação era que não cabia a mim deixar minha gata ''de barato'", disse Mastramico, que é diretora de uma rede de TV aberta em Long Beach, na Califórnia.
Mas como Little Kitty ficava cada vez mais isolada ela decidiu experimentar. Mastramico conseguiu uma carteira para uso de maconha medicinal e comprou dois óleos comestíveis derivados de canabis, feitos para animais, que ela espreme na boca da gata.
Little Kitty não se esconde mais. Na verdade, está mais como era antes: toma banhos de sol no carpete da sala e brinca com a outra gata de Mastramico, Valentina.
"Quando eu lhe dou maconha, ela nunca parece 'de barato', como mergulhar na tigela de comida e engolir depressa", disse Mastramico. "Ela sai para brincar, quer ficar no colo e ser acariciada. É uma diferença notável."
Outros amigos de animais que recorreram a produtos feitos de maconha para aliviar uma série de doenças de pets, como tontura, inflamação, ansiedade e dor, estão relatando resultados semelhantes. Embora eles não tenham sido aprovados pelos órgãos reguladores, os tratamentos com base em maconha estão sendo usados não só em gatos e cachorros, mas para porcos, cavalos e animais silvestres domesticados.
Maria Ellis Perez, 55, uma inspetora de mofo em Pompano Beach, na Flórida, dá mastigáveis Treatibles feitos de cânhamo (Cannabis sativa) para uma de suas mascotes, uma gambá domesticada chamada Ricochet. Com 12 anos, Ricochet manca e tem catarata. A certa altura, ela ficou tão recolhida que se recusava a comer.
"Achamos que tivesse chegado a hora dela", disse Perez.
Emily Berl/The New York Times
A boxer terrier Diva, que estirou um ligamento do joelho direito
Mas depois de alguns dias mastigando cânhamo Ricochet parecia mais contente.
"Ela virava a cabeça e olhava com o olho bom", disse Perez. "E aparecia para o café da manhã."
A Administração de Alimentos e Drogas dos EUA não aprovou a maconha para animais, em parte porque há pouca pesquisa que mostre sua eficácia. Os veterinários não podem prescrever os produtos da canabis, e nos Estados onde a maconha é ilegal não se discute a ideia. No ano passado, foi derrotado em Nevada um projeto de lei estadual que previa a possibilidade de veterinários receitarem canabis para animais domésticos com doenças crônicas. Mas os usuários aprovam os produtos.
Cate Norton, 36, que mora em Springfield, Vermont, e trabalha em um centro de resgate de animais, disse que leva seus dois rottweilers, Ruby e Leia, a um veterinário em Hanover, em New Hampshire, onde a maconha medicinal é permitida.
"Meu veterinário gostaria de usar, mas não pode tocar nisso", disse ela.
Norton dá a Leia, que tem 3 anos, um produto baseado em maconha chamado Canna-Pet, para tratar tonturas e ansiedade. Nos oito meses de tratamento, disse ela, "houve uma grande redução na gravidade das crises".
Para compreender o efeito da canabis em animais, é bom conhecer um pouco de ciência. A planta Cannnabis sativa contém dezenas de canabinoides, entre eles THC (tetrahidrocanabinol) e CBD (canabidiol). O THC tem propriedades psicoativas que fazem as pessoas se sentirem inebriadas, mas são tóxicas para os animais.
O CBD, por outro lado, oferece os benefícios sem as desvantagens. O cânhamo industrial, usado para fabricar tecidos e papel, é usado em produtos para animais porque seus níveis de THC são desprezíveis.
"Os cães são muito sensíveis aos efeitos do THC", disse o doutor Steve Blauvelt, um veterinário em Bend, no Oregon. Com a recente legalização da maconha em alguns Estados, mais animais de estimação acabaram em hospitais veterinários arfantes e perturbados depois que encontraram o esconderijo da erva de seus donos, ou comeram um biscoito misturado com maconha que estava no balcão.
"A maioria dos donos de mascotes que trazem seus animais não contam a verdade", disse Blauvelt. "Eles fazem cara de sonsos e dizem que o cachorro comeu um de seus brownies."
Pallas Weber, 53, uma editora de vídeo de Los Angeles, estava cética sobre dar maconha a Emmett, um cão de 12 anos que teve um diagnóstico de câncer ósseo em 2012, resultando na amputação de uma pata dianteira. Mas o analgésico que o veterinário dela prescreveu o deixava zonzo demais para sustentar seus 40 kg nas outras patas.

Você daria maconha medicinal para tratar seu animal de estimação?

Resultado parcial
Então em junho passado Weber comprou para Emmett uma tintura baseada em maconha chamada VETCBD, que é vendida em dispensários da Califórnia. Quatro meses depois, Weber diminuiu os analgésicos e Emmett se move mais ou menos bem. Weber também a usa para a ansiedade do cão, dando-lhe uma dose extra no 4 de Julho, para que ele não se esconda no armário por causa dos fogos. "Isso realmente o apavora", disse ela.
Stephen Katz, o deputado por Nova York que também é veterinário, uniu-se à Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia para realizar testes clínicos de Therabis, um trio de pós baseados em cânhamo que ele criou para ansiedade, mobilidade e coceiras.
"Eu tinha muitos clientes que voavam muito", explicou. "Eles queriam tranquilizantes para que pudessem levar seus cães no colo." Mas ele temia os efeitos mais fortes dos sedativos nos sistemas cardiovascular e respiratório dos animais e pensou que eles se beneficiariam com o cânhamo.
Em seu consultório em Nova York, Katz trata vários pit bulls que sofrem alergias e ansiedade por separação. "Esses cachorros coçam a pele até chegar ao osso", disse ele. O custo dos produtos equivale ao de remédios alopáticos, disse ele: aproximadamente US$ 20 a US$ 40 por mês (R$ 64,00 a R$ 128,00).
Os donos de mascotes na Califórnia, onde a maconha medicinal foi legalizada há duas décadas, estão na vanguarda da tendência. Rachel Martin, 32, uma treinadora de cães, usa VETCBD para diversos problemas de saúde dos animais. "Todos eles têm questões médicas muito complexas e detalhadas", disse ela. Um jack russell terrier chamado Shadow teve diversas cirurgias; Sophie, uma rat terrier, teve diagnóstico de câncer; e Petri, um mestiço de chihuahua, sofre de ansiedade baseada no medo.
Weber teve de conseguir uma carteira de maconha medicinal para comprar produtos para seu cão Emmett. Isso a fez ter uma conversa estranha com um médico que só prescreve maconha medicinal para pessoas.
"Eu disse ao médico: 'Preciso de uma carteira para comprar maconha para meu cão que tem câncer'", disse Weber, que não costuma fumar maconha ou beber. "Ele disse: 'Não tenho uma solução para isso'. Então eu lhe disse que eu tinha insônia."
Maureen McCormick, 54, vive em Newport Beach, na Califórnia, e foi convencida dos benefícios da maconha depois que parentes usaram produtos de canabis para suas próprias dores e problemas. Ela pensou que seria bom para seu gato de 14 anos, Bart, que tem artrite nas patas dianteiras.
"Eu disse ao médico que sentia dor nos joelhos e no ombro também", disse ela. "Eu também disse que queria usá-la para meu gato." Ela conseguiu a carteira em julho.
McCormick está usando uma tintura da Treatwell, uma empresa da Califórnia que também faz comestíveis para seres humanos. Até agora, porém, disse que não viu muito progresso em Bart.
"É frustrante, porque os gatos são mais difíceis que os cachorros", disse McCormick. Ela ajustou a dose três vezes, trabalhando com Melinda Hayes, 39, fundadora da Sweet Leaf Shoppe, um serviço de entrega de maconha medicinal em Los Angeles.
Emily Berl/The New York Times
Tug é uma tartaruga que sofre distúrbios da concha e dos ossos
Hayes, que abriu seu dispensário em 2014, começou a trabalhar com donos de pets e outros animais no ano passado, depois de consultar produtores de maconha. "É bastante complicado", disse ela.
Hayes disse que hoje ajuda 40 animais e cerca da metade de seus chamados são sobre cuidados de animais de estimação.
"Eu vou sempre que posso conhecer o bicho", disse Hayes. "Os donos olham para seus animais amados com óculos cor-de-rosa. As pessoas podem verbalizar suas reações. Os animais não."
Ela também dá produtos de canabis a seus próprios animais: sua boxer terrier Diva, que estirou um ligamento do joelho direito; Snoop, seu mestiço de pitbull e shih tzu, que tem alergias e ansiedade; e Tug, uma tartaruga que sofre distúrbios da concha e dos ossos. Hayes pretende ter um local aonde as pessoas possam levar seus animais para consultas e tratamento.
"Assim poderei combinar minhas duas coisas preferidas: cachorros e maconha", disse ela.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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