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Temer: ‘Posso vir a ser candidato, mas não tenho problema em abrir mão’
O presidente Michel Temer admitiu, em entrevista à rádio CBN, que conversou com lideranças do PSDB para uma aliança nas eleições de outubro. Ele condicionou, no entanto, o apoio do MDB a uma candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) a uma defesa do legado do governo na campanha.
O emedebista afirmou que foi procurado por tucanos e conversou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para a formação de uma frente única de centro no pleito eleitoral. “Tivemos uma longa conversa a respeito de uma candidatura única das forças governistas”, disse Temer, sobre a conversa com FHC em São Paulo na semana passada.
Temer declarou que pode ser candidato à reeleição, mas admitiu que poderia abrir mão para apoiar outro candidato, como Geraldo Alckmin ou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). A condição, no entanto, é defender as realizações de sua gestão.
“Claro que precisa defender as teses do governo. Se o sujeito vai ou não vai com a minha cara, eu não me incomodo minimamente, tenho condições psicológicas tranquilas. O que eu quero é que ele vá com a cara do governo, com a cara das teses do governo. Porque, se for falar mal do governo, evidentemente eu serei contra.”
Ao comentar sobre a possibilidade de o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, filiado ao PSB, entrar na corrida presidente, o emedebista disse ter dúvidas se o jurista pode ser apontado como um “outsider”. Temer ainda criticou a ideia de uma candidatura que seja “antipolítica” porque a administração pública está, segundo ele, enraizada no conceito de política. *Estadão
Barroso prorroga por mais 60 dias investigação contra Temer
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou no dia (7) a prorrogação do inquérito que investiga suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado em maio do ano passado pelo presidente Michel Temer, que teve o sigilo bancário quebrado no âmbito das investigações.
Na mesma decisão, Barroso negou pedido da defesa de Temer para que o inquérito fosse arquivado. O ministro escreveu “ser necessário aguardar-se a conclusão das diligências em curso para que se possa formar opinião sobre a existência material dos delitos investigados”. Ele concordou com argumentos do Ministério Público Federal (MPF).
Além do presidente Michel Temer, são investigados no mesmo inquérito o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os donos da Rodrimar, empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita.
A prorrogação foi pedida pela Polícia Federal (PF), que alegou haver diligências ainda a serem concluídas pela investigação. Na semana passada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer no qual concordou com a concessão de mais prazo aos delegados responsáveis pelo caso.
Trata-se da segunda vez em que Barroso autoriza a prorrogação das investigações. Em fevereiro, ele também concedeu mais 60 dias de prazo.
No inquérito, que ainda não teve denúncia apresentada, é investigado o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A, concessionária do Porto de Santos, por meio do decreto assinado por Temer em maio do ano passado. Em troca, teria sido paga propina.
Temer nega todas as suspeitas. No início do ano, ao responder por escrito a questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto.
TJRN realiza cadastramento de 97,4% da população carcerária do estado; 6.454 presos já registrados
O Tribunal de Justiça do RN alcançou a marca de 97,4% do mutirão para cadastramento de presos no sistema do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP). Foram cadastrados 6.454 presos de um total de 6.626 registrados no Sistema Integrado de Administração do Sistema Penitenciário (Siapen). São presos já condenados e que cumprem pena nos regimes fechados e semiaberto; ou provisórios, que aguardam julgamento pela Justiça. Considerando os presos em regime aberto, que estão fora das casas prisionais, o total de presos no Rio Grande do Norte é de 7.504 presos. Também foram cadastrados 10.136 mandados de prisão pelo mutirão.
Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o sistema BNMP reúne informações processuais e pessoais de todos os presos sob custódia nos estados e visa a permitir o acompanhamento das prisões em tempo real em todo o país. No âmbito do TJRN, a Secretaria de Gestão Estratégica iniciou um mutirão no dia 7 de fevereiro para realizar o cadastramento, com a participação de dois servidores e 22 colaboradores. O CNJ estima que até o mês de junho, todos os presos no país estejam cadastrados no BNMP.
Auditoria
Além do trabalho de cadastramento, a Secretaria de Gestão Estratégica do TJRN destacou quatro servidores com experiência na área da Execução Penal para realizar uma auditoria, com o objetivo de diagnosticar eventuais inconsistências existentes e os problemas de controle processual, permitindo que o Poder Judiciário possua estatísticas reais sobre a atual situação prisional do estado. Foram auditados 3.908 presos do regime fechado. Relatório deste trabalho foi encaminhado à Presidência e à Corregedoria. Agora, a Secretaria de Gestão Estratégica realiza auditoria dos presos provisórios.
Para a secretária de Gestão Estratégica, Karine Symonir, a auditoria dirime quaisquer dúvidas em relação ao quantitativo de apenados e sua situação prisional, de forma a facilitar a comunicação entre os Poderes Judiciário e Executivo, a quem cabe a administração do sistema prisional. Eventuais divergências ocorreriam em virtude da incorreta alimentação dos sistemas e a falta de controle dos apenados que estão sob responsabilidade do Executivo.
Efetivamente, o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões cria um censo da população carcerária brasileira e cataloga em um banco de dados dinâmico cada movimentação do processo de um preso no país. Ao ser cadastrado, cada detento recebe um Registro Judiciário Individual (RJI), que será sua identificação prisional válida para o território nacional, estando disponível em tempo real para juízes, servidores, tribunais, órgãos públicos e profissionais da área.
Com isso, o sistema produz uma referência estadual, regional e nacional da realidade carcerária de cada localidade a partir do detalhamento dos números do sistema prisional brasileiro, o que permitirá a definição de estratégia e políticas públicas.
(RAIO-X)
Quantidade de presos no RN, por regime:
Aberto – 846
Semiaberto – 215
Fechado – 3.814
Provisórios – 2.597
Medida de Segurança – 32
Total – 7.504
* Do total de presos, 818 apenados estão em monitoramento eletrônico
Temer e PSDB negociam chapa de Alckmin e Meirelles para unificar centro
O presidente Michel Temer (MDB) e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, voltaram a se aproximar e negociam um acordo que reunifique o centro político. Na proposta apresentada pelo Planalto, essa chapa presidencial seria encabeçada pelo tucano com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como candidato a vice. Alckmin analisa a ideia e, neste momento, seus aliados avaliam existirem muitos obstáculos para o acordo.
Embora ainda se apresente como pré-candidato à reeleição, Temer admitiu a pelo menos dois interlocutores – um do MDB e outro do PSDB – que não deve concorrer a mais um mandato. O presidente avalia que a nova formação pode unir o centro político do País e evitar o isolamento do seu partido e de sua gestão no processo eleitoral.
A proposta de um palanque unificado ganhou corpo após a última pesquisa Datafolha mostrar Temer, que pode ser alvo de uma terceira denúncia da Procuradoria Geral da República, estacionado com 1% das intenções de voto. O bom desempenho do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB), que registrou 8%, também preocupa tucanos e emedebistas. Eles temem que ele ocupe o espaço do centro e avance sobre a centro-esquerda.
A aliança ampliaria o tempo de Alckmin nos programas eleitorais de rádio e TV e seus palanques regionais. Por ora, MDB e PSDB fazem planos de lançar, cada um, candidatos a governo em 12 Estados. Em contrapartida, o tucano incorporaria a seu discurso de campanha a defesa de programas do governo Temer.
A possibilidade de uma dobradinha entre Alckmin e Meirelles foi noticiada, ainda no início de março, pela colunista do Estado Eliane Cantanhêde.
A proposta sofre resistência em parte do MDB: a ideia não foi bem recebida pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e pelo marqueteiro Elsinho Mouco. A cúpula do PSDB deu aval às negociações que, segundo interlocutores de Alckmin, partiram de Temer. A proposta foi levada ao ex-governador pelo ex-prefeito João Doria, que reuniu-se com o presidente no sábado. O tucano viu a tese “com bons olhos” e pediu ao comando de sua pré-campanha que inclua o nome de Meirelles nas pesquisas internas sobre a viabilidade de potenciais candidatos a vice. Além do ex-ministro, estão nesta lista Mendonça Filho (DEM-PE) e Álvaro Dias (Podemos-PR).
Tucanos querem agora que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o chanceler Aloysio Nunes Ferreira entrem nas negociações.
MEIRELLES NÃO ADMITE, POR ORA, SER VICE
Em pré-campanha, Meirelles não admite por ora a possibilidade de ser vice. Segundo auxiliares do ex-ministro, ele preferiria ficar fora da disputa se não encabeçar a chapa.
A articulação enfrenta outro impasse: o cenário em São Paulo. Temer gostaria de replicar a aliança nacional no Estado, mas tanto emedebistas como tucanos se opõem a isso. Doria e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lideram as pesquisas de intenção de voto.
Duas foram as opções colocadas à mesa: que Skaf desistia do governo para disputar o Senado na chapa encabeçada por Doria, ou que tucano abra mão em troca de ocupar uma pasta de Temer, o Ministério da Indústria Desenvolvimento e Comércio (MDIC). Nesse cenário, o médico David Uip seria o indicado do PSDB para ser o vice de Skaf. *ESTADÃO CONTEÚDO
Governo federal expulsou 142 servidores no 1º trimestre, diz CGU
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União informou que foram expulsos 142 agentes públicos no 1ª trimestre de 2018. De acordo com órgão, o número é o mais alto para o período de janeiro a março, desde que teve início a série histórica, em 2003. Eis a íntegra do relatório divulgado nesta 6ª feira (20.abr.2018).
Foram ao todo 120 demissões aplicadas a funcionários efetivos; 18 contra aposentados; e 4 contra ocupantes de cargos em comissão. Recorde, o número não considera ainda as demissões aplicadas contra empregados de empresas estatais.
A maioria dos desligamentos é por corrupção, foram 89 no período. Já o abandono de cargo, faltas ou acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 44 casos.
6 MIL EXPULSOS DESDE 2003
Segundo o levantamento, o Governo Federal já expulsou 6.857 servidores desde 2003. Desses, 5.715 foram demitidos; 568 tiveram a aposentadoria cassada; e 574 foram afastados de suas funções comissionadas. *Poder360
Segundo o levantamento, o Governo Federal já expulsou 6.857 servidores desde 2003. Desses, 5.715 foram demitidos; 568 tiveram a aposentadoria cassada; e 574 foram afastados de suas funções comissionadas. *Poder360
Informar o CPF não é obrigatório. Saiba seus direitos
O Cadastro de Pessoas Físicas, o CPF, virou mania nacional. O documento tem sido solicitado pela maioria dos estabelecimentos sob os mais diversos argumentos, até mesmo nas compras em dinheiro. Isso quando não solicitam outros dados, como endereço, celular, e-mail. A polêmica sobre a obrigatoriedade ou não de fornecer dados pessoais voltou à tona depois da denúncia feita por uma professora universitária de que, antes da visita a exposições no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), as pessoas precisam fornecer a uma empresa terceirizada os dados pessoais. A reclamação levou o Ministério Público do Estado a instaurar um inquérito para apurar se o CCBB condiciona a entrada de visitantes a um cadastramento, segundo informa a colunista Marina Caruso, na edição desta quarta-feira do GLOBO. De acordo com o inquérito, a exigência é abusiva e, se comprovada, passível de medidas judiciais porque vai contra o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CCBB tem até 30 dias para se manifestar sobre o inquérito e, contatado pela coluna, informou que o cadastro de visitantes não é obrigatório.
Especialista em direito digital, a advogada Patrícia Peck diz que o costume de pedir o CPF foi criado para que o comerciante pudesse saber quem é o seu cliente, o que está mais relacionado a uma prática de gestão de clientela, de fidelização, do que a um requisito legal.
Ricardo Morishita, diretor de Projetos e Pesquisas do Instituto Brasiliense de Direito Público, ressalta que a solicitação dos dados pessoais deve ser sensata, razoável, pertinente e demonstrar ser absolutamente necessária diante do negócio. E mais: deve ser preservado o exercício da liberdade.
Leia reportagem de O Globo aqui
ANS “trama” franquia nos planos de saúde e empresas celebram
Fiel ao impressionante histórico que garante lucros siderais aos planos de saúde e prejuízos aos usuários, a “agência reguladora” ANS está tramando mais uma medida contra os cidadãos: a adoção de “franquia” nos planos de saúde, semelhante ao de seguro de carros. Segundo o mecanismo, celebrado pelas operadoras, além das mensalidades os clientes também terão de pagar por consultas e demais procedimentos.
Para a ANS, que parece composta de robôs a serviço das operadoras, a cobrança vai “melhorar” os planos. E aumentar os lucros, faltou dizer.
Entidades de defesa dos consumidores acham que o novo sistema de exploração dos clientes, em gestação na ANS, abre caminho a abusos.
A “agência reguladora” parece inconformada porque somente 1% dos contratos dos planos adota o sistema de franquia. Quer ampliar. *DIÁRIO DO PODER
Gastos dos Estados com Previdência de servidor cresceram 111% desde 2005
Em pouco mais de dez anos, os gastos dos Estados com a Previdência dos servidores saltaram 111% em termos reais (descontada a inflação), muito acima do crescimento econômico do período, que ficou em 28%. Os desembolsos saltaram de R$ 77,3 bilhões em 2005 para R$ 163 bilhões no ano passado.
Para o economista Raul Velloso, autor do levantamento, os números mostram que o rombo da Previdência pública é um problema muito mais grave do que o déficit do INSS, que cuida da aposentadoria dos trabalhadores do setor privado.
O estudo de Velloso, que usou como base informações prestadas pelos governos estaduais ao Ministério da Fazenda, traça um cenário dramático para o futuro. Mas essa preocupação está longe da agenda dos pré-candidatos à Presidência, que, pelo menos por enquanto, estão focados apenas no INSS.
Segundo Velloso, os gastos com aposentadoria são o “problema número um” da crise fiscal dos Estados. Isso porque a tendência desses gastos na última década sugere que a crise fiscal poderá bater à porta de todos os Estados. De 2005 a 2016, Sergipe, Piauí e Santa Catarina registraram os maiores crescimentos nos gastos, conforme o estudo – que será apresentado hoje no Fórum Nacional, organizado pelo economista no Rio.
Joaquim Barbosa surge à frente de Alckmin e Ciro no Datafolha e se credencia para a eleição
O fator Joaquim Barbosa, revelado na última pesquisa Datafolha, em que o ex-ministro do STF aparece à frente de candidaturas tradicionais como a do tucano Geraldo Alckmin ou a de Ciro Gomes (PDT), movimentou o cenário para as eleições de outubro. Filiado ao PSB, mas ainda sem definição se será ou não candidato a presidente da República, o relator do processo do mensalão do PT aparece em quarto lugar, com 8% das intenções de voto no cenário com Lula candidato, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, e de Marina Silva (Rede), com 10%. Sem Lula na disputa, Barbosa passa a terceira colocação, com 9% das intenções de votos, empatado com Ciro Gomes. Fica apenas atrás de Jair Bolsonaro, com 17%, e de Marina, com 15%, que passa a ter empate técnico com o deputado do PSL e aparece como a principal beneficiada pela migração de votos do petista.
Joaquim Barbosa só não será o candidato do PSB à presidência da República se não quiser. O prazo para ele se decidir é maio, mas o martelo pode ser batido ainda esta semana. Resistências pontuais a seu nome são consideradas irrelevantes e motivadas por “falta de conversa”, na opinião do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. O resultado da pesquisa Datafolha, sem que Joaquim Barbosa tenha se apresentado como candidato, foi considerado espetacular pelo dirigente do partido.
Em praticamente todos os cenários, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Michel Temer (PMDB) aparecem estacionados em 1% das intenções de votos. O mesmo acontece com o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Siqueira diz que o ex-ministro do STF ainda não mostrou seu real potencial e pode crescer muito caso se exponha oficialmente como o candidato que representa “o novo”, de vida limpa e preparado para a disputa.
— No dia que ele assinou a ficha de filiação no PSB, houve um acordo. O combinado é que ele entrava sem a garantia da legenda de que seria o candidato a presidente, e o ministro teria mais tempo para refletir se aceitaria ser o candidato. A hipótese de ser é muito grande. Eu não apostaria na possibilidade de não ser. O único senão reside na dúvida de setores pontuais, que ainda têm certas interrogações em relação a essa candidatura, pelo fato de não o conhecerem suficientemente — diz Carlos Siqueira.
Resistência não representa maioria no PSB
O presidente do PSB não revela quem no partido resiste ao nome de Barbosa, mas diz que não representa a maioria. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e o senador João Alberto Capiberibe (PSB-AP), explica Siqueira, veem Barbosa como um bom nome, mas sentem a necessidade de conversar mais. Os termos do PSB para dar a legenda a Barbosa, diz, refere-se a aceitação de temas programáticos do partido que tem 70 anos e um perfil de centro-esquerda. Carlos Siqueira não concorda com críticos que veem em Joaquim Barbosa um perfil autoritário e de comportamento centralizador.
O vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque, afirma que a decisão não pode ultrapassar o mês de maio:
— Eu diria que o limite para ele dar a resposta é maio, para preparar a campanha, acertar programa, montar as condições. Não pode deixar as coisas chegarem muito em cima do laço. Maio é o limite da tolerância para ter de fato uma candidatura presidencial competitiva. *O GLOBO
Cai grau de endividamento e aumenta a capacidade de poupar do consumidor
Pesquisa da Boa Vista SCPC sobre Endividamento, Poder de Compra e Capacidade de Pagamento do Consumidor identificou queda de 7p.p. (pontos percentuais) no grau de endividamento em relação ao mesmo período de 2017. Realizada entre os dias 30 de janeiro e 28 de fevereiro, com mais de 800 pessoas, em todo o Brasil, a pesquisa eletrônica constatou que em média 13% dos consumidores consideram-se muito endividados. No ano passado, este percentual foi de 20%. Já 26% afirmaram estar mais ou menos endividados. 42% um pouco endividados e 19% alegaram não ter dívidas. Um aumento de 8p.p. em relação a 2017. A imagem a seguir contém os detalhes.
Sobre a percepção do poder de compra, houve um aumento do percentual dos consumidores que têm comprado mais. Em 2017, 11% tinham esta percepção, e agora são 19%. Por outro lado, caiu de 65% para 49% os que afirmam estar comprando menos em 2018, na comparação com o ano passado.
Para os que estão conseguindo manter o poder de compra, de um modo geral, prevalece a busca por qualidade ao realizarem a compra dos diversos itens da casa, em detrimento da promoção ou da marca.
A Boa Vista também identificou a capacidade de poupar dos brasileiros. Passou de 23% para 33% aqueles que afirmaram estar conseguindo poupar nos últimos seis anos. Já sete em cada dez informaram que não têm conseguido economizar. Por usa vez, a poupança (60%) é o investimento mais usado, seguida de previdência privada (13%) e fundos, ações, CDB e outras modalidades (31%).
A pesquisa também investigou a suficiência da renda familiar no pagamento dos gastos fixos da casa (como conta de água, luz, telefone, TV paga, conta do celular), no fim do mês. A dificuldade em pagar estes gastos atinge cerca de 50% dos consumidores.
62% dos entrevistados se consideram um consumidor “equilibrado”. Aquele que compra o necessário, mas que, às vezes, excede os gastos. 27% definiram-se “conservadores”, que compram o mínimo possível e somente quando precisam, e 11% “consumistas”, que compram além do necessário.
Bancos podem ter horário especial em dia de jogo do Brasil na Copa
O Banco Central publicou circular, nesta quarta-feira (9), para regulamentar o funcionamento das instituições bancárias durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia 2018, que será disputada entre os dias 14 de junho e 15 julho.
A autorização – que vale para bancos múltiplos com carteira comercial, bancos comerciais e as caixas econômicas – prevê que as agências poderão alterar o horário de atendimento ao público, mas deverão garantir funcionamento mínimo de quatro horas ao longo do dia, uma hora a menos do que as cinco horas obrigatórias exigidas para os dias úteis. Além disso, as agências ficam dispensadas do cumprimento do horário ininterrupto de funcionamento, conforme as normas em vigor. Nesse caso, os bancos podem, por exemplo, abrir antes das partidas, fechar no início dos jogos e reabrir as portas após o término das disputas.
O Brasil estreia na Copa contra a Suíça, no dia 17 de junho, um domingo, às 15h, no horário de Brasília, pelo grupo E da competição. A segunda partida será contra a Costa Rica, no dia 22 de junho, sexta-feira, às 9h. O jogo de encerramento da fase de grupos será no dia 27, contra a Sérvia, às 15h. Se chegar às semifinais ou à grande final, no dia 15 de julho, o Brasil ainda poderá jogar outras quatro vezes. A definição das datas dos confrontos das fases seguintes dependem da posição do país na fase de grupos.
O Banco Central determinou que as instituições financeiras deverão informar, com antecedência mínima de dois dias úteis, o horário de atendimento nos dias de jogos da seleção. Os informes deverão ser afixados nas dependências das próprias agências. *Agência Brasil
Pai é preso no Japão por manter filho em jaula por mais de 20 anos
Um pai acusado de ter trancado seu filho, que sofre de doenças mentais, em uma jaula durante mais de 20 anos foi detido, neste sábado, no Oeste do Japão, informou a polícia local.
De acordo com um porta-voz da polícia, Yoshitane Yamasaki, de 73 anos, foi detido por ter deixado seu filho, que atualmente tem 42 anos, preso nas propriedades da família na cidade de Sanda.
Segundo jornais locais, o filho estava encarcerado em uma jaula de madeira de um metro de altura por 1,8 metro de largura em uma cabana pré-fabricada ao lado da casa da família.
“Obriguei meu filho a viver em uma jaula durante mais de 20 anos, porque tinha problemas mentais (…)”, teria dito a funcionários municipais, de acordo com a televisão pública “NHK”.
O homem afirmou que alimentava seu filho e o deixava tomar banho diariamente.
A vítima, cuja identidade não foi revelada, foi internada em uma clínica psiquiátrica e sofre de dores nas costas, mas seu estado é estável, completou a NHK. *EXTRA
Prefeitura lança programação de shows do Mossoró Cidade Junina 2018; confira
A Prefeitura de Mossoró anunciou as atrações nacionais do Mossoró Cidade Junina 2018. A programação foi apresentada em coletiva de imprensa mês passado , no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência. A divulgação dos shows foi apresentada pela prefeita Rosalba Ciarlini e pelo secretário de Cultura, Eduardo Falcão.
Entre as atrações confirmadas estão Xand (Aviões), Solange Almeida, Alceu Valença, Tiago Brava. “Priorizamos atrações dos mais variados tipos, para agradar todos os públicos”, informa Eduardo Falcão.
“O Mossoró Cidade Junina é um patrimônio do povo mossoroense, de grande importância para o resgate das nossas tradições. Sabemos o quanto esse evento é aguardado e que movimenta a nossa economia, através da rede hoteleira e comerciantes formais e informais”, complementa Rosalba.
Confira a programação dos shows que acontecerão na Estação das Artes durante o Mossoró Cidade Junina 2018:
02 de junho: Pingo da Mei Dia – atrações locais
07 de junho: Xand Avião, Wonney Saraiva e atração local.
08 de junho: Solange Almeida, Forró de Front e atração local.
09 de junho: Solteirões, Avine Vinny, Banda Encantu’s e atração local.
14 de junho: Gabriel Diniz, Júnior Vianna e atração local.
15 de junho: Alceu Valença, Cavaleiros do Forró, Sirano e Sirino e atração local.
16 de junho: Joelma, Lagosta Bronzeada e atração local.
21 de junho: Márcia Felipe e atração local.
22 de junho: Banda A Loba, Caninana e atração local.
23 de junho: Thiago Brava, Bonde do Brasil e atração local.
30 de junho: Boca do Noite – atrações locais e regionais
07 e 08 de julho: Concurso Nordestão de Quadrilhas Juninas
Exportações de frutas do RN para a Rússia aumentam em 2018
A tradição na produção e exportação de frutas tropicais do Rio Grande do Norte para a Europa está ampliando as fronteiras neste início do ano: as mangas do Vale do Açu já são exportadas para a Rússia, confirmando a tendência de expansão verificada no ano passado. Somente nos dois primeiros meses de 2018 já foram comercializados US 105,3 mil em mangas, enquanto ao longo de todo o ano 2017 o total exportado foi de US 184,2 mil.
O Rio Grande do Norte já ensaiou as exportações de algumas frutas (mamão, melancia e banana) em 2016 para o país-sede da próxima Copa do Mundo de futebol, mas parece ter encontrado com a venda de mangas um bom nicho de mercado comprador. O Brasil é o maior fornecedor de manga para a Rússia, considerada naquele país como a “mais popular das frutas exóticas”.
Rússia. O mercado de frutas na Rússia é bastante promissor para os exportadores visto que as condições climáticas não favorecem a produção local. Atualmente, o país importa cerca de 70% das frutas consumidas, de acordo com pesquisa de mercado realizada pela Apexbrasil. Outra vantagem identificada neste novo mercado é que há empresas russas especializadas em importar produtos para redistribuí-los para países próximos, tais a Bielorússia ou a Ucrânia. Com isto, a venda de frutas para as empresas russas pode tornar-se uma porta de entrada para outros mercados da região.
Atualmente as exportações são realizadas pela Finoagro (do grupo Vicunha), sediada em Ipanguaçu, e com ampla tradição no mercado internacional da fruticultura. A empresa foi criada em 1986 com o nome Finobrasa, com foco no plantio de algodão e começou a produzir frutas para o mercado externo somente em 1998, especializando neste segmento.
Segundo o gerente de operações da Finoagro, Max de Aquino, o problema é que a Rússia demanda maiores desafios, tanto culturais como logísticos: “A logística, feita por meio marítimo, é suficiente, porém, não é a ideal, devido à demora no transporte”. A participação da empresa na maior feira de frutas do mundo, a Fruitlogistic, em Berlim, ampliou a expectativa de novos negócios, mas, que esbarram em entraves alfandegários para a realização de exportações em volumes mais expressivos.
Na avaliação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico-Sedec, o aumento das exportações de frutas para novos destinos, como a Rússia, contribuirá para a manutenção do saldo positivo da balança comercial do Rio Grande do Norte, afetado com as recentes restrições ao Brasil para a exportação de pescados.
Em quatro anos, Lava-Jato já alcançou 14 partidos
A operação começou em 17 de março de 2014, com a Polícia Federal prendendo o doleiro Alberto Youssef, o empresário Enivaldo Quadrado, dono da corretora Bônus-Banval e mais 14 desconhecidos suspeitos de lavagem de dinheiro e corrupção. Parecia só mais uma das operações de médio ou pequeno porte da PF. Mas não era. Descortinou-se um rombo de mais de R$ 6 bilhões nos cofres da Petrobras e abriu-se a porta para apurar irregularidade em diversos níveis de poder.
As investigações envolveram mais de 30 grandes empresários, entre eles donos das dez maiores empreiteiras do país. Na coleção de investigados da Lava-Jato está ainda um expressivo número de lobistas, doleiros e operadores envolvidos na movimentação ilegal de dinheiro desviado da Petrobras e de outras áreas da administração pública. A Lava-Jato só não avançou até agora na seara do Judiciário. Um único inquérito, aberto para apurar suposto envolvimento de dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em obstrução das investigações, acabou sendo arquivado por falta de provas.
Na quinta-feira, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Isto menos de dois anos depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A ex-presidente teve o mandato cassado por crimes contábeis, mas também acabou sendo investigada por tentativa de obstruir as investigações de parte da Lava-Jato.
O PMDB e o PSDB também sentiram o peso da operação. O presidente Michel Temer já foi alvo de duas denúncias. A primeira por corrupção. A segunda por envolvimento em organização criminosa e obstrução de justiça. Ele ainda é alvo de dois inquéritos criminais. As investigações já resultaram na prisão de boa parte de seus principais ex-auxiliares, entre eles Geddel Vieira Lima, após a descoberta de um bunker com R$ 51 milhões em Salvador. Uma das frentes da Lava-Jato também levou a pedidos de prisão do ex-presidente José Sarney, do ex-presidente do Senado Renan Calheiros e do ex-ministro Romero Juca, líder do governo Temer no Senado, mas eles foram negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A Lava-Jato atingiu também os tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) até então os dois mais influentes parlamentares do partido. Aécio foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS. O senador conseguiu escapar, no STF, de um pedido de prisão formulado contra ele pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot. Serra foi acusado de receber propina da Odebrecht. Parte dela, R$ 23 milhões, teria sido paga no exterior. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, também é alvo de um inquérito. Ele foi acusado por três delatores de receber dinheiro do caixa dois da Odebrecht nas eleições de 2010 e 2014.
Além de PT, PMDB e PSDB foram alvos da Lava-Jato políticos do PTC, PSB, SD, PR, PPS, PP, DEM, PC do B, PRB, PTB e PSD. *O Globo
Como a desistência de Joaquim Barbosa pode levar o PSB a apoiar Carlos Eduardo no RN
A desistência do ex-ministro Joaquim Barbosa em disputar a presidência pode jogar o PSB para a órbita do PDT, reforçando o palanque de Ciro Gomes.
O impacto regional dessa configuração seria o impulso dado para que as siglas também se unam nos estados.
Levantamento da Folha mostra que PDT e PSB têm mais probabilidade de se alinhar do que se imagina.
“Em estados como Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins, a avaliação é que uma aliança nacional daria impulso a uma união entre PDT e PSB localmente”, destaca a reportagem.
“No Rio Grande do Norte e no Tocantins, os dois partidos têm seus respectivos pré-candidatos, mas há portas abertas para uma composição. Na disputa pelo governo potiguar, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) pode receber o apoio do atual vice-governador Fábio Dantas (PSB)”, reforça ainda o texto.
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