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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

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Projeto de alunos do Campus Pau dos Ferros vence a Olimpíada de Robótica do IFRN
A programação do maior evento científico, acadêmico e cultural do IFRN, a SECITEX, reuniu os principais eventos do Instituto, incluindo a 2ª edição da “Olimpíada de Robótica do IFRN, que aconteceu na última sexta-feira, 26, no Campus Parnamirim do IFRN.
No sábado, durante a cerimônia de encerramento e premiação, o trabalho vencedor foi anunciado. O projeto de alunos do Campus Pau dos Ferros do IFRN obteve 1º lugar na Olimpíada que, nesta segunda edição, credenciou 19 das 21 equipes inscritas, formadas por 1 servidor e até 4 estudantes da Instituição. Como premiação de 1º lugar, o trabalho recebeu credenciamento para o evento “Challenger Robotique 2017”, que acontecerá na cidade de Le Mans, na França.
A equipe denominada “Fora Temer”, nome escolhido pelos alunos do curso técnico integrado em Informática, é composta por: Hawllysson Gardel (concluinte, Bruna Soares (concluinte) e Geraldo Filho (3º ano). Segundo Hawllysson, sua equipe vem aprendendo com os erros e se aperfeiçoando cada vez mais. “O incentivo e ajuda dos professores Manoel do Bonfim e Luiz Filho contribuíram bastante para os nossos resultados e na superação das dificuldades”, disse o estudante, único representante da equipe, formada há dois anos, que veio à Secitex.
Para o coordenador da disputa, o professor Filipe Lins, a competição segue o mesmo modelo da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e as equipes têm a missão de passar por ambientes que simulam um desastre, em que o resgate precisa ser feito por robôs.
Durante a competição, os robôs precisam passar por 3 salas com diferentes obstáculos, em três rodadas. Entre a primeira e a segunda rodadas, as equipes podem realizar melhorias e adequações nos robôs. Nas 3 etapas, o mapa dos obstáculos nas salas vai ser alterado.
“O desenvolvimento de robôs trabalha várias áreas de conhecimento que os alunos estudam no IFRN, principalmente eletrônica, mecânica e programação. Esta competição, além de trabalhar o desenvolvimento dos estudantes, também serve como um treino para a Olimpíada Brasileira de Robótica, para a troca de experiências e para aumentar a integração das equipes”, comentou o professor. Ao todo, a competição reúne 90 alunos de dez campi do IFRN.





Governadores do NE querem dinheiro da repatriação sem assumir metas
Governadores se reuniram em Recife na última sexta-feira (256) (Foto: Roque Sá)
Governadores do Nordeste decidiram protestar em relação à decisão do governo federal de condicionar o pagamento da multa da repatriação à realização de medidas de ajuste fiscal. Em carta, os representantes dos nove Estados da região afirmam que já têm adotado providências para cortar gastos e buscar o reequilíbrio das contas. Caso não sejam atendidos, prometem não desistir da ação no Supremo Tribunal Federal (STF), como deseja o governo federal.
Na semana passada, os governadores se reuniram com o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na ocasião, a União apresentou uma proposta de acordo em que os Estados se comprometem com uma série de medidas de ajuste – entre elas, a instituição de um teto de gastos por 10 anos e a elevação de alíquotas da previdência estadual. Em troca, os governadores receberiam parcela da multa da repatriação, que o governo federal entende não ser direito dos Estados, e desistiram da ação no Supremo.
O governador do Piauí, Wellington Dias, afirmou, no entanto, que os Estados do Nordeste não querem um “acordo condicionante”. Os governos estaduais são a favor de um compromisso com a austeridade, segundo Dias, mas entendem que a parcela da multa é um direito dos Estados. Neste caso, não caberia à União condicionar seu pagamento à entrega de metas.
“Estamos assumindo o compromisso de austeridade fiscal. Mas não é razoável que, para que a gente tenha pagamento, vamos ter que fazer acordo homologado no STF. A receita é nossa”, afirmou Dias “Até queremos cumprir metas, mas não queremos troca pelo que é nosso. Daqui a pouco, o governo federal não vai passar nossa parcela do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) porque vai exigir mais coisas”, protestou.
Na última sexta-feira, 25, os governadores do Nordeste se reuniram em Recife e elaboraram uma carta em que dizem já ter adotado medidas de ajuste. “O conjunto dos Estados saiu de um déficit primário de R$ 9,5 bilhões, em 2014, para um resultado positivo de R$ 6,5 bilhões ao final de 2015. Além disso, a despesa primária, que a União pretende atrelar ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cresceu apenas 2,36% entre 2014 e 2015 – bem abaixo do IPCA, que ficou em 6,41% em 2014”, diz o documento.
Os governadores também argumentam que não há receita única para resolver o problema dos Estados. Portanto, não é produtivo que o governo federal estabeleça metas unificadas diante de realidades tão distintas. “A solução para equilíbrio fiscal do Piauí não é igual à do Rio ou à de São Paulo”, argumentou Dias.
“No Piauí, por exemplo, a despesa está crescendo menos do que a inflação. Se eu colocar teto (de gastos), vai virar piso. Ninguém é inocente”, disse o governador. “Saindo dessa situação, preciso policiais, médicos legistas. Por que não posso atender às necessidades do povo? Aqui nós já limitamos (o crescimento da) despesa a 90% do crescimento da receita”, argumentou.
Nesta segunda-feira, 28, os secretários de Fazenda se reúnem às 15h com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi. Também participam cinco governadores – um por região.
A ideia é tentar chegar a um consenso sobre o dinheiro da multa da repatriação. Os governadores também vão pedir audiência nesta terça-feira, 29, com a ministra do STF Rosa Weber, relatora da ação, para pedir em caráter liminar a liberação do dinheiro, que já foi depositado em juízo pela União.
Os governadores reclamam ainda sobre a fixação na ideia de ajuste por meio de cortes de gastos, exclusivamente. “Precisamos de medidas para voltar a crescer”, defendeu o governador do Piauí. Na carta, eles defendem medidas como a retomada de obras como a transposição do Rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina, a liberação de empréstimos para os Estados e a priorização da região Nordeste no programa de concessões.




Rio Grande do Norte recebe R$ 698 mil para compra de medicamentos
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O Ministério da Saúde liberou para secretarias do Nordeste R$ 6,9 milhões para compra de medicamentos, que auxiliem, principalmente, no tratamento a pacientes com câncer, como Hidroxiureia e Triptorrelina. Deste montante, o Rio Grande do Norte vai faturar R$ 698.208,52. O recurso também poderá ser utilizado na aquisição do Entacapona, indicado para o tratamento do Mal de Parkinson e do Riluzol, composto usado para o tratamento de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Ao todo, Ministério da Saúde liberou mais de R$ 62,3 milhões para todos os estados e o Distrito Federal. Para a região Sudeste foram destinados R$ 39,6 milhões, para o Sul R$ 9,1 milhões, os estados do Centro-Oeste receberam R$ 5,2 milhões e o para o Norte foram destinados R$ 1,3 milhões.
O Ministério da Saúde investiu, em 2015, R$ 15,8 bilhões na compra de medicamentos. Um aumento de 129% se comparado a 2010, quando foram gastos R$ 6,9 bilhões. Para 2016 a previsão é que mais de R$ 15,9 bilhões sejam destinados para a compra de medicamentos. Vale destacar que o orçamento deste ano ainda não foi fechado e que cresce anualmente.
Confira abaixo a lista com os valores repassados aos estados nordestinos:
EstadoValor
AlagoasR$ 271.189,03
BahiaR$ 1.294.947,23
CearáR$ 1.549.512,95
MaranhãoR$ 778.594,63
ParaíbaR$ 313.716,16
PernambucoR$ 994.469,35
PiauíR$ 501.074,64
Rio Grande do NorteR$ 698.208,52
SergipeR$ 503.289,41





Sem repatriação, setor público apresentaria déficit de R$ 5,5 bi, diz BC
O chefe-adjunto de Política Econômica do Banco Central, Fernando Rocha, disse que, sem o programa de repatriação, o setor público consolidado teria apresentando um déficit primário de R$ 5,5 bilhões em outubro.
No mês passado, o governo arrecadou mais de R$ 45 bilhões com impostos e multas de quem regularizou recursos do exterior. Com isso, o setor público alcançou um superávit de R$ 39,589 bilhões, o maior para todos os meses da série histórica, que tem início em dezembro de 2001.
No ano, porém, persiste um déficit de R$ 45,912 bilhões. Sem a repatriação, esse resultado seria deficitário em R$ 92,7 bilhões
Estados
Em relação aos governos de Estados e municípios, Rocha ressaltou que vem havendo uma gradual redução nos superávits apresentados. Em outubro, os governos regionais tiveram resultado positivo de R$ 296 bilhões, contra superávit de R$ 775 bilhões no mesmo mês do ano passado.
“Isso é absolutamente previsível em função de conjuntura que atravessamos”, afirmou.
Já a redução nos juros nominais registrada ao longo do ano e em outubro é explicada, segundo o chefe-adjunto, pelos ganhos obtidos pelo Banco Central neste ano com operações de swap por conta da apreciação cambial. Em outubro, houve ainda um número menor de dias úteis, o que também afeta o resultado.
Elasticidade da dívida
O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central apresentou a elasticidade da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) ante o Produto Interno Bruto (PIB) em relação às variáveis que interferem em seu resultado. No caso do câmbio, cada 1% de variação tem impacto imediato de 0,16 ponto porcentual (pp) em sentido oposto, o que equivale a R$ 9,7 bilhões.
No caso da Selic, a cada 1 pp de alteração mantida por 12 meses há reflexo de 0,36 pp na DLSP/PIB no mesmo sentido, o que representa R$ 20,9 bilhões em valores correntes.
Já cada alta ou baixa da inflação (basicamente IPCA) de 1 pp mantido por 12 meses tem impacto 0,15 pp no mesmo sentido na DLDP/PIB, ou R$ 9,7 bilhões em valores nominais.
Sazonalidade desfavorável
Rocha afirmou que o governo enfrentará sazonalidade desfavorável em novembro e dezembro na arrecadação. Este será, segundo ele, um fator para que o déficit primário do setor público consolidado chegue, no fim do ano, próximo da meta estabelecida pelo governo.
O déficit primário do setor público acumulado nos 12 meses encerrados em outubro ficou em R$ 137,208 bilhões, conforme os números do Banco Central. Por outro lado, o déficit primário do setor público consolidado considerado pelo governo é de R$ 163,9 bilhões para 2016. Para 2017, o déficit primário consolidado esperado é de R$ 143,1 bilhões. Essas projeções levam em conta um rombo de R$ R$ 170,5 bilhões para o Governo Central em 2016 e de R$ 139,0 bilhões para 2017.
“Sazonalmente, enfrentaremos período desfavorável. Novembro e dezembro concentram uma quantidade significativa de despesa, acontece todo ano. E os resultados tendem a ser mais deficitários”, explicou Rocha.






Detran/RN realiza leilão de 200 veículos em dezembro
O Detran/RN vai leiloar aproximadamente 200 lotes entre carros, motos e sucatas no próximo dia 02 de dezembro. O leilão ocorrerá às 9h no Salão Pacífico do Hotel Holiday Inn, na Avenida Salgado Filho, número 1906, no bairro Lagoa Nova, em Natal. Nas opções que podem ser arrematadas estão veículos apreendidos que estão nas cidades de Natal, Currais Novos, Assu, Mossoró e Pau dos Ferros.
A visitação aos veículos será nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, das 8h às 14h. Em Natal, será no pátio do Detran, que fica no cruzamento da Avenida Capitão Mor Gouveia com Rua Bom Pastor, onde funcionava a garagem da Empresa Guanabara. O local de visitação dos veículos com placa dos municípios de Currais Novos, Assu, Mossoró e Pau dos Ferros pode ser consultado no site da Lance Certo Leilões.
O lance mínimo para motos é de R$200,00 e para carros é de R$800,00. Para participar, é preciso comparecer ao evento com a documentação exigida e comprovante de residência. Para pessoas físicas, é necessário apresentar RG, CPF, pessoa jurídica precisa levar o contrato social e o CNPJ da empresa. O pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou cheque, da seguinte forma: 20% no ato da arrematação e o restante do valor depositado em conta em até 3 dias úteis após o leilão.
A lista abrange carros e motos que ainda devem permanecer em circulação e outros destinados exclusivamente à sucata – veículo não recuperável que não pode mais circular. De acordo com a lei 13.160, os veículos apreendidos e que não forem reclamados em um prazo de 60 dias contados a partir do recolhimento podem ir a leilão. Anteriormente, o Código de Trânsito previa um prazo de 90 dias para que ocorresse a venda. A mudança na lei se dá também em relação à notificação, que agora só precisa ser feita durante a remoção do veículo.


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