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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

BLOG RIO GRANDE DO NORTE

Black Friday 2018: veja como se proteger de golpes durante as compras na web
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Comprar na internet sempre merece atenção, mas durante a Black Friday, quando milhares de consumidores buscam as promoções, aumentando o tráfego dos sites e lojas virtuais, os cuidados devem ser redobrados, pois podem ocorrer divulgação de promoções falsas, inclusive através de redes sociais e e-mail, golpes e roubo de dados. A data de promoções será nesta sexta-feira (23) AMANHÃ.
Segundo a especialista em infraestrutura de Tecnologia da Informação da IT Line Technology, Sylvia Bellio, os hackers estão sempre em busca de oportunidades para roubar dados ou enviarem vírus e, nesse período, aproveitam o maior acesso às lojas virtuais para atacar. Por isso, antes de comprar online, a especialista alerta para a importância de manter o equipamento sempre atualizado, conforme recomendação do fabricante.
“As atualizações servem, entre outras coisas, para corrigir falhas no sistema que podem evitar possíveis ataques e vírus”, explica. Segundo ela, além da atualização, é preciso proteger o computador com um antivírus de qualidade.
Veja 16 itens para tomar cuidado na hora da compra e, mais abaixo, as orientações dos especialistas:
  1. Cuidado com as redes abertas: redes gratuitas podem não ser protegidas
  2. Veja se o site é seguro: certifique-se de que está fazendo a compra em uma página segura
  3. Tenha um antivírus: ele pode detectar sites que contenham arquivos maliciosos
  4. Cuidado com as senhas: use uma para cada cadastro
  5. Proteja seu cartão de crédito: desabilite a opção de salvar os dados do cartão no site de compra
  6. Formas de pagamento: desconfie de lojas que aceitam apenas transferência ou boleto
  7. Promoções por e-mail: cuidado com links recebidos, prefira entrar direto na página da loja
  8. Mensagens de ‘phishing’: verifique o endereço antes de clicar em links recebidos
  9. Promoções em redes sociais: cuidado com possíveis páginas falsas, que visam roubar dados
  10. Atenção em cada etapa da compra: faça print de cada tela da compra
  11. Lojas menores: dê preferência às que têm intermediários como sistema de pagamento
  12. Lojas confiáveis: verifique a confiabilidade das lojas em sites de reclamações
  13. Sites similares: cheque sempre o endereço virtual (link) da página
  14. Lojas falsas: cuidado com páginas de lojas desconhecidas, que podem fazer vendas e não entregar
  15. Compra pelo celular: baixe apenas aplicativos de lojas oficiais
  16. Aplicativos falsos: ao baixar apps, verifique nome, desenvolvedor e quantidade de opiniões
*G1



Câmara aprova projeto que mantém coeficiente de distribuição do FPM
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21), por 301 votos a 33 e duas abstenções, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/18, que mantém o uso dos coeficientes de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do exercício de 2018 para a divisão em 2019, até que os dados para o cálculo sejam atualizados a partir do novo censo demográfico, previsto para 2020. A matéria segue para apreciação do Senado.
O repasse do FPM é uma transferência obrigatória da União aos municípios, prevista na Constituição Federal. É a segunda maior transferência constitucional, perdendo apenas para o repasse do ICMS dos estados para os municípios. Pela Carta Magna, devem ser destinados ao FPM um total de 24,5% da arrecadação, pela União, dos impostos sobre renda (IR) e sobre produtos industrializados (IPI).
Do total, 10% do fundo vão para as capitais, levando em consideração o tamanho da população e o inverso da renda per capita estadual. Já 86,4% são distribuídos para os demais municípios (não-capitais), partilhados conforme o coeficiente de participação fixado a partir da quantidade de habitantes de cada município. Já o restante, a reserva de 3,6%, tem por objetivo evitar que o fundo tenha o viés em favor dos municípios com menor população. De acordo com a justificativa do PLP, participam dessa reserva cidades com142.633 habitantes ou mais, porém essas localidades também são beneficiárias da parcela de 86,4%. A distribuição é feita conforme os critérios usados pelo fundo para as capitais.

De acordo com o relator, deputado Arthur Lira (PP-AL), dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a estimativa populacional para 2019 aponta para quedas no número de habitantes em 2.933 municípios (52,7%) em comparação com o ano anterior. Desse total, 135 tiveram redução no coeficiente para o repasse do FPM. A Bahia é o estado com o maior número de reduções (56).
No entanto, outros 105 municípios receberão mais recursos do fundo, já que o total a ser repartido não muda em razão da flutuação da população entre as cidades. Nesse caso, o estado de São Paulo tem 15 municípios com ganhos. O Rio Grande do Sul tem 14 com previsão de mais recursos, Pará tem 13 e o Rio de Janeiro, 11.
O cálculo considera duas variáveis: as populações de cada município brasileiro e a renda per capita de cada estado. Ambas as variáveis são calculadas e divulgadas pelo IBGE. A estimativa da população dos estados e municípios é divulgada até o dia 31 de outubro de cada exercício. *Agência Brasil





Bolsonaro já definiu 12 nomes do primeiro escalão; veja quem são
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Com os anúncios desta quarta-feira (21), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já definiu 12 ministros integrantes do futuro governo.
Alguns nomes já foram definidos há alguns dias, outros tiveram que trocar de pasta e outros surgiram hoje após algumas conversas com o onúmero político. Eles serão ministros ou ocuparão funções que são equiparadas às de ministros.

Ministros já anunciados
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Paulo Guedes (Economia)
General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
Sérgio Moro (Justiça)
Tereza Cristina (Agricultura)
General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
Wagner Rosário (Transparência e CGU)
Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)




STJ mantém foro privilegiado de desembargadores
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem (21) manter o foro por prerrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, de desembargadores. Com a decisão, os magistrados vão continuar respondendo a processos criminais no STJ, e não na primeira instância da Justiça.
A possibilidade na mudança na competência do STJ para julgar os magistrados, prevista na Constituição, foi suscitada após o Supremo Tribunal Federal (STF) alterar sua jurisprudência e restringir o foro por prorrogativa de função para deputados e senadores, em maio.
Por 10 votos a 3, o colegiado entendeu que deve permanecer a competência do STJ para julgar desembargadores. De acordo com a maioria, os magistrados devem ser julgados com imparcialidade e forma isonômica pelo tribunal superior e não seus pares.
O caso foi decidido em uma ação penal na qual um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) é acusado de lesão corporal contra uma mulher por causa de uma discussão sobre despejo de entulho em um lote próximo a sua residência.






Já estão abertas as 8,5 mil vagas para o Mais Médicos com atuação em quase 3 mil municípios
O governo federal abriu na manhã desta quarta-feira (21) as incrições para o programa Mais Médicos. Estão sendo ofertadas 8.517 vagas para atuação em quase 3 mil municípios e 34 distritos indígenas. O salário é de R$ 11.800,00.
Podem se candidatar às vagas os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país. As inscrições vão até o dia 25 deste mês e devem ser feitas por meio do site do programa. O início das atividades está previsto para o dia 3 de dezembro.
A medida emergencial do governo federal para preencher as vagas foi tomada após o anúncio da saída de Cuba do programa, na semana passada. Atualmente, cerca de 8,2 mil profissionais cubanos participam do Mais Médicos.
Nesta terça-feira (20), o Ministério da Saúde publicou no “Diário Oficial da União” o edital para adesão ao programa.
O programa Mais Médicos foi criado pelo governo federal em 2013, para ampliar assistência médica em regiões com carência de profissionais.
De acordo com o Ministério da Saúde, o programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 distritos indígenas, e oferece assistência para mais de 63 milhões de brasileiros.
Até 2016, 11.400 médicos de Cuba trabalhavam no Mais Médicos, segundo o Ministério da Saúde. Atualmente são 8.332 profissionais cubanos em atividade.
Na semana passada, o governo cubano anunciou que deixaria o Mais Médicos e citou “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em relação à presença dos médicos cubanos no Brasil.
Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com a saída dos profissionais cubanos do Mais Médicos, cerca de 600 municípios brasileiros podem ficar sem nenhum médico da rede pública a partir do dia 25 de dezembro.
Na semana passada, Bolsonaro disse que os profissionais cubanos que quisessem permanecer no país teriam o asilo concedido.
O futuro ministro da Saúde, deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou nesta terça-feira (20) que o acordo que garantiu atuação de profissionais cubanos no Mais Médicos parecia um convênio entre Cuba e o PT. Mandetta deu a declaração logo após ser anunciado por Bolsonaro para ocupar a pasta.
Mandetta chamou a medida de “improvisação”. “Era um risco que a gente já alertava no início. Nós precisamos de políticas que sejam sustentáveis. As improvisações em saúde costumam terminar mal e essa não foi diferente das outras”, completou o novo ministro. *G1




Polícia identifica principal suspeito da morte de idosa de 106 anos no Maranhão
O delegado Fagno Vieira, que comanda as investigações da morte de Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, afirmou que já tem o nome do principal suspeito do assassinato, mas que precisa juntar provas antes de pedir a prisão dele.
Fagno Vieira é o delegado da cidade de Balsas, responsável pela região de Feira Nova do Maranhão, onde a idosa foi morta. Ele diz que o suspeito estaria em uma festa que acontecia perto da casa de Antônia e sabia que ela estava sozinha. Pegadas encontradas na parede da casa também apontariam a autoria do crime ao suspeito.
“Os peritos fotografaram esses rastros. De um dos suspeitos temos a apreensão de um calçado que ele utilizava no dia da festa. Ficou claro que ele utilizava um calçado compatível [com as pegadas]. Além disso, os peritos levaram as roupas que ele estava usando no dia da festa. Embora tenha sido apreendido só no dia seguinte, foram levados para vermos se encontra algum vestígio. Foram colhidas também algumas amostras de sangue, que a gente acredita que é da vítima, mas é uma tentativa”, disse o delegado.
O laudo sobre a causa da morte da idosa também foi concluído e diz que ela sofreu traumatismo encefálico. As investigações também confirmam que ela chegou a ser arrastada pelos cômodos da casa antes de morrer.
De domingo até esta segunda (19), a Polícia Civil ouviu o depoimento de 14 pessoas, entre parentes, vizinhos e possíveis suspeitos apontados pela comunidade em busca de informações que ajudem a esclarecer o crime. Até o momento, a principal linha de investigação aponta que Antônia foi morta porque teria reconhecido o assassino quando ele invadia a casa.

Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi morta a pauladas dentro da sua residência em Feira Nova do Maranhão — Foto: Divulgação
Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi assassinada a pauladas dentro da sua casa na madrugada desse sábado (17). Segundo a polícia, a idosa estava sozinha quando um homem entrou por um buraco feito no telhado.
O neto da vítima, que morava com ela, havia ido para uma festa e, quando retornou, encontrou a avó morta. Ainda segundo a polícia, ao ser encontrado, o corpo da idosa estava com sinais de estrangulamento e espancamento. Um bastão de madeira com marcas de sangue pode ter sido a arma do crime.

Bastão encontrado pela polícia e que pode ter sido usado no assassinato da idosa de 106 anos em Feira Nova do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante





Idoso é preso acusado de estuprar menor de 13 anos; Crime acontecia desde que a vítima tinha 4 anos
Um caso lamentável de estupro a vulnerável resultou na prisão de um idoso de 77 anos, na noite deste dia (20), em Juazeirinho.
A vítima trata-se de uma adolescente de 13 anos de idade, que vinha sendo violentada pelo acusado desde os 4 anos de idade.
O idoso era amigo da família, mas os pais da adolescente contaram que haviam percebido que ela evitava ir para lugares em que ele estivesse.
O último crime ocorreu em maio deste ano, quando a menor tinha 12 anos.
O tarado foi preso sob força de mandado de prisão e o caso será avaliado pelo juiz até a quinta-feira (22). *Repórter PB





Teto de churrascaria em Tenente Ananias/RN desaba
Um incidente registrado por volta das 14h desta quarta-feira(21), por pouco não causou uma tragédia com o desabamento do telhado da churrascaria Gurgel , situada às margens da RN 117, próximo ao contorno, na saída de Tenente Ananias para o Paraná, alto oeste potiguar.
O local fica na área reversada aos clientes, porém, não havia ninguém no salão no momento do incidente. O estabelecimento, um dos mais frequentados na terra das aguas marinhas.
As causas do desabamento ainda são desconhecidas. *Nosso Paraná.





Quase metade da conta de energia é pagamento de impostos
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Quase metade (47,7%) do que se paga nas contas de luz é de impostos, segundo um estudo da PwC feito por encomenda do Instituto Acende Brasil.
O levantamento considera tanto os pagamentos diretos, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que vem discriminado nos boletos, como os tributos na geração e transmissão de energia.
O patamar mudou, de uma média abaixo de 40%, no começo dos anos 2000, para quase metade no presente, segundo Claudio Sales, presidente do Acende Brasil.
“Houve uma alta do PIS/Cofins em um primeiro momento e, a partir de 2014, as cobranças setoriais, como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), subiram.”
O tributo mais oneroso é o ICMS —no Rio de Janeiro, a alíquota chega a 32%.
Energia elétrica é um dos itens cuja cobrança desse imposto incide sobre o consumo.
Alguns estados, principalmente aqueles que dão muitos incentivos para atrair empresas, buscam compensar a baixa arrecadação em outros setores com uma cobrança alta na conta de luz, segundo Sales.
Há uma possibilidade de diminuição, caso o governo de Jair Bolsonaro troque as taxas calculadas sobre o consumo por um único IVA (imposto sobre valor agregado).
A alteração tem o potencial de eliminar, ou ao menos diminuir, as diferenças de alíquotas entre estados e produtos, segundo Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal.
“Não há um único modelo de taxação desse tipo, mas na prática é preciso ser um sistema simples, com uma alíquota para todos e que substituiria o ICMS e o PIS/Cofins.” *Folhapress





Pagamento da segunda parcela do 13º pelo INSS começa no dia 26
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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão receber a segunda parcela do 13º salário a partir do próximo dia 26. A primeira foi paga com antecipação, entre o dia 27 de agosto e 10 de setembro.
O depósito do abono de Natal, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, segue o calendário de pagamento dos benefícios e vai até o dia 7 de dezembro.
Tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário-maternidade. Aqueles que recebem benefícios assistenciais, como Benefício de Prestação Continuada e Renda Mensal Vitalícia, não têm direito ao abono anual.
Na primeira parcela, quem já era aposentado ou pensionista em janeiro deste ano recebeu exatamente metade do valor de seu benefício. Portanto, o valor final do pagamento feito a partir deste mês será o benefício menos o Imposto de Renda, se houver, e o que já foi pago pelo INSS na primeira parcela. *Notícias ao Minuto







Lei acaba (mais uma vez) com ‘reconhecimento’ e ‘autenticação’ em cartórios
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Está em vigor desde outubro a Lei 13.726/2018, que acabou mais uma vez o reconhecimento de firma e autenticação de fotocópias, além de livrar o cidadão da exigência de apresentar documentos ou declarações que o governo já tem em seu poder. O lobby dos cartórios tornou letra morta a extinção dessas mesmas exigências, no governo João Figueiredo, quando Hélio Beltrão foi ministro da Desburocratização, entre 1979 e 1983. Pouco a pouco, tudo voltou. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A “indústria da desconfiança” rendeu aos cartórios R$15,7 bilhões retirados do bolso dos brasileiros somente em 2017.
O cidadão era obrigado a deixar algum para que os cartórios, em troca de um carimbo, atestassem que sua assinatura era mesmo dele. A validade da lei, publicada em 9 de outubro, inicia no próximo dia 23 porque não há no texto a data da vigência. Nesse caso, aplica-se a normal geral de iniciar a validade 45 dias após a publicação.
A lei 13.726 foi proposta no Senado e incorpora iniciativas do presidente da República, Michel Temer.
A lei também impede que órgãos exijam do cidadão a apresentação de certidão ou documento expedido por outro órgão do mesmo Poder.






Comércio ilegal de cigarros supera mercado regular no Brasil
O número de cigarros comercializados irregularmente superou neste ano a quantidade de produtos vendidos legalmente. A constatação vem de pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o estudo aponta que, em 2018, foram consumidos 106,2 bilhões de cigarros, dos quais 57,5 bilhões de unidades (54%) fora do mercado legal.
A proporção de produtos comercializados de forma irregular cresceu, de acordo com a pesquisa, seis pontos percentuais em comparação com 2017. O levantamento foi realizado em 208 municípios, ouvindo 8,2 mil consumidores entre 18 e 64 anos.
Segundo a Receita Federal, as apreensões de cigarros também têm crescido nos últimos anos. Em 2014, foram recolhidos 182,05 milhões de maços que entraram ou estavam sendo comercializados de forma irregular no Brasil. Em 2017, o número chegou a 221,95 milhões, crescimento de 21,92%. Até setembro deste ano, as apreensões somam 213,75 milhões. A Receita estima que a quantidade encerre 2018 ultrapassando o recolhido no ano passado.
Preços incentivam o consumo
Apesar da repressão à ilegalidade, o mercado ilegal de cigarros no Brasil continua a expandir-se por ser impulsionado pela diferença de preço entre os produtos. De acordo com o levantamento, 50% dos produtos são contrabandeados do Paraguai, enquanto 5% são produzidos clandestinamente no Brasil. No país vizinho, segundo o ETCO, os impostos pagos sobre os produtos são 18%, enquanto no Brasil variam entre 70% e 90%, dependendo do estado.
“Fundamentalmente é a grande atração pelo preço. O preço do cigarro contrabandeado é metade ou menos do cigarro brasileiro. E não tem nenhum custo. Eles não têm de obedecer a nenhuma regra da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], uma vantagem competitiva brutal”, enfatiza o presidente do ETCO, Edson Vismona.
Danos à saúde pública
Os cigarros mais baratos desmontam a política de preços que busca conter o tabagismo no país, destaca o pneumologista do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), Gustavo Prado. Como em outras partes do mundo, o Brasil cobra taxas mais altas do produto para inibir o consumo. “A sobretaxação do cigarro e de todo produto derivado do tabaco, a elevação de preço são um mecanismo já comprovado por grandes estudos internacionais como muito eficaz de reduzir o consumo por fumantes, de reduzir a iniciação entre crianças e adolescentes e facilitar ou pelo menos motivar alguns fumantes a deixar de fumar”, explica o médico.
Embora a irregularidade dificulte o controle na qualidade do produto, Prado diz que esse não deve ser o ponto central na discussão, mas sim, como os preços menores do mercado irregular afetam as políticas públicas de desincentivo ao hábito de fumar. “É provável que alguns cigarros submetidos a normas regulatórias mais frouxas contenham potencialmente maior concentração de substâncias tóxicas. Mas definitivamente [o cigarro legalizado] não é um cigarro seguro, não é um cigarro bom”, afirma.
Outro problema, de acordo com o especialista, é a venda de cigarros em quantidades menores do que um maço, o que também facilita o acesso. “A partir do momento que o ponto de venda abre o pacote e vende fracionado por unidade, ele está facilitando o consumo daquela pessoa que se sentiria inibida pelo preço do maço inteiro”, acrescenta.
Uma das medidas que reduziriam o impacto do contrabando no mercado nacional seria, segundo Vismona, um aumento dos impostos no Paraguai. “Todas as medidas que o governo adotou para combater o consumo de cigarros não estão tendo efeito, porque os preços estão muito baixos em função do não pagamento de impostos”, diz.
O governo do país vizinho evitava adoção de taxas maiores, segundo o presidente do ETCO, por causa da ligação do presidente com a indústria. Até agosto, o Paraguai era comandado por Horácio Cartes, dono da Tabesa, empresa que fabrica algumas das marcas estrangeiras mais vendidas no mercado brasileiro. *Agência Brasil






Casos de dengue aumentam 231% no RN em 2018, aponta Ministério da Saúde
Aedes Aegypti — Foto: Marvin Recinos/AFP
Dados epidemiológicos de janeiro a outubro de 2018 divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (13) apontam que o Rio Grande do Norte está entre os estados brasileiros que mais registraram aumento de casos de dengue, zika e chicungunya neste ano, em relação a 2018. Até 27 de outubro, o aumento de casos de dengue foi de 231%, passando de 6.604 casos em 2017 para 21.898 no mesmo período de 2018.
Ao todo, 12 estados apresentam aumento de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2017. O Rio Grande do Norte ficou entre os destaques, com 624,4 notificações por 100 mil habitantes, atrás apenas de Goiás, que teve 1.025 casos por 100 mil habitantes.
Neste mesmo período, os casos de chikungunya e zika, que são trasmistidos pelo mesmo inseto, também tiveram crescimento no Rio Grande do Norte. A chikungunya teve aumento é de 18%, passando de 1.867 casos em 2017 para 2.220 em 2018. Já em relação ao zika, houve avanço de 20%, passando de 432 casos em 2017 para 522 neste ano.
O estado também foi destacado pelo Ministério da Sáude entre os sete que tiveram aumento de zika, com 14,9 casos por 100 mil habitantes.

Campanha
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira da semana passada dia (13) uma campanha publicitária de combate ao mosquito aedes aegypti, para mobilizar a população sobre a importância de intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção contra o mosquito que transmite as três doenças.
Com slogan “O perigo é para todos. O combate também. Faça sua parte”, a campanha ressalta que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, e que a vigilância deve ser constante. Os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, porque o calor e as chuvas são condições ideais para a proliferação do mosquito.
Além do lançamento da campanha, está prevista ainda, para o final de novembro, a divulgação do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), ferramenta utilizada para identificar os locais com focos do mosquito nos municípios.
Com base nas informações coletadas, os gestores podem identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.
Brasil
Até 27 de outubro, foram notificados 220.921 casos de dengue em todo o país, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 (223.171). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 106,4 casos/100 mil habitantes. Com relação ao número de óbitos, a queda é de 22,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 167 mortes em 2017 para 130 neste ano.
No caso da chikungunya, houve 80.940 casos, o que representa uma taxa de incidência de 39,0 casos/100 mil habitantes. A redução é de 55,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.587 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,9 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 34 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 189 mortes confirmadas.
Foram registrados 7.544 casos de zika em todo país, no mesmo período – uma redução de 54,6% em relação a 2017 (176.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. *G1 RN


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