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RÁDIO MAROCA

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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

BLOG RIO GRANDE DO NORTE

Após eleições, otimismo de empresas brasileiras atinge maior nível em mais de quatro anos
O fim da incerteza eleitoral injetou otimismo nas empresas brasileiras e levou, em outubro, o indicador que mede a expectativa com os negócios ao maior nível desde junho de 2014, aponta, em relatório, a IHS Markit, empresa de informações.
A confirmação da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) aumentou a confiança na atividade das empresas e também teve influência positiva em suas perspectivas de receita, lucro, empresa e investimento, mostra o documento.
Em outubro, 67% das empresas esperavam melhora em seus negócios, ante 44% em junho. É o maior patamar desde junho de 2014, última vez em que o indicador esteve acima dos 60%.
“O sentimento é o mais intenso em nível global, com melhoras evidentes nos setores de indústria e serviço”, indica o relatório.
A injeção de confiança é baseada na percepção de que o novo governo eleito vai gerar estabilidade monetária, econômica e política.
“As companhias também preveem mais investimentos, oportunidades de exportação, criação de empregos, ajustes políticos e possíveis reduções de impostos como oportunidades-chave de crescimento.”


Pollyanna de Lima, principal economista da IHS Markit, afirma que o Brasil teve um dos melhores desempenhos no indicador, mesmo em um cenário de enfraquecimento da confiança no mundo.
Segundo ela, o país registrou, em outubro, os mais fortes graus de otimismo em relação a atividade de negócios, investimentos, lucro e empregos.
“Em todos os casos, o sentimento melhorou desde o meio do ano, refletindo a eliminação de preocupações políticas e econômicas em meio ao fim das eleições presidenciais.”
Ela diz ser particularmente animador olhar para as intenções de contratação, que se fortaleceram até chegar a uma máxima em seis anos, o que reforça a expectativa de redução dos níveis de desemprego.
No trimestre encerrado em setembro, a taxa de desemprego no país recuou para 11,9%, com um total de 12,5 milhões de brasileiros sem trabalho.
Além disso, prossegue a economista, os planos das empresas indicam que os investimentos nos negócios podem desempenhar um papel importante em fortalecer o crescimento.
Apesar do otimismo, as companhias ainda identificam desafios, entre eles a desvalorização do real, que pode elevar os preços de itens importados, dificultar os investimentos e atrapalhar a evolução tecnológica do país.
Outras ameaças citadas são os gargalos em infraestrutura, pressões concorrenciais e riscos de veto de reformas pelo Congresso.
A inflação é uma preocupação, com muitas empresas vendo aumento de preços por pressão de combustíveis, materiais importados e do setor agrícola.
“Algumas empresas também aumentaram a preocupação com relação ao poder de monopólio de produtores de plástico e com a maior presença de produtos chineses no Brasil”, indica o relatório. Por esses fatores, as companhias preveem aumentar os preços nos próximos 12 meses.
Antes de ser sentido pelas empresas, o efeito Bolsonaro já havia sido identificado no mercado de capitais brasileiro.
O candidato era visto como opção mais amigável ao mercado em comparação com o risco de um governo Fernando Haddad, do PT. O otimismo confirmado pela empresa no relatório já era patente no mercado financeiro.
A partir do momento em que ficou evidente a vitória do capitão reformado, o dólar passou a cair e a Bolsa voltou a subir. A desvalorização acumulada da moeda americana desde setembro é de 8,2%, enquanto o Ibovespa avança 15,4%. *FOLHAPRESS






Rio Grande do Norte tem 120 homicídios em setembro; em 2018 foram registradas 1.404 mortes
Mapa da violência: RN registra 120 mortes em setembro de 2018 — Foto: Arte/G1
O Rio Grande do Norte registrou 120 mortes violentas intencionais no mês de setembro deste ano. O número representa uma redução de 26,8% no número de homicídios registrados em relação a agosto, com 44 mortes a menos que as 164 contabilizadas no mês anterior. Entre janeiro e setembro, o estado teve 1.404 mortes violentas intencionais.
Setembro teve o mesmo número de mortes violentas de maio o estado registrou o menor número de mortes violentas, entre os meses
O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados são obtidos via Lei de Acesso à Informação.
No Brasil, pelo menos 38.436 pessoas foram assassinadas nos nove primeiros meses deste ano. Apenas em setembro foram registradas 3.721 mortes violentas. O número, porém, é ainda maior, já que dois estados (Maranhão e Paraná) não divulgam os dados referentes a setembro. O Paraná é o único que não divulga também os dados de julho e de agosto. *G1 RN







Brasil registra mais de 38 mil mortes violentas nos nove primeiros meses do ano
Pelo menos 38.436 pessoas foram assassinadas nos nove primeiros meses deste ano no Brasil. Apenas em setembro foram registradas 3.721 mortes violentas.
O número, porém, é ainda maior, já que dois estados (Maranhão e Paraná) não divulgam os dados referentes a setembro. O Paraná é o único que não divulga também os dados de julho e de agosto.
O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país.
O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Desde o início do ano, jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo Fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos. *G1







Telefonia fixa mantém redução de linhas em setembro, diz Anatel
O Brasil registrou pouco mais de 38,70 milhões de linhas fixas em operação no mês de setembro, o que representa menos 346.171 unidades em relação ao mês anterior, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nos últimos 12 meses, a redução foi de pouco mais de 2 milhões de linhas, uma diminuição de 5,04%.
Em setembro deste ano, mais de 16 milhões de linhas fixas foram registradas pelas autorizadas no país e mais de 22 milhões pelas concessionárias. Em 12 meses, as autorizadas tiveram redução de 403.445 linhas (-2,38%) e as concessionárias, menos 1.653.272 linhas (-6,92%).
Estados
São Paulo manteve o maior número de linhas fixas – 5.565.604 unidades (33,66%) – entre as autorizadas no mês de setmbro, seguido pelo Rio de Janeiro, com 1.972. 417 (11,93%); Paraná, com 1.540.987 (9,32%); Minas Gerais, com 1.326.195 (8,02%); e Rio Grande do Sul, com 1.190.575 linhas (7,20%).
Entre as concessionárias, são 8.918.282 linhas (40,12%) em São Paulo; 2.510.898 (11,29%), no Rio de Janeiro; 2.362.665 linhas (10,63%) em Minas Gerais; 1.226.759 linhas (5,70%), no Paraná; e 1.133.113 linhas (5,10%), no Rio Grande do Sul.
Grupos
Entre as autorizadas, a Claro liderou o mercado, com 10.549.034 linhas (63,79%) no mês de setembro, seguida pela Vivo, com 4.401.292 (26,62); e TIM, com 647.684 (3,92%). Quanto às concessionárias, a Oi liderou, com 12.579.852 linhas (56,59%), seguida pela Vivo, com 8.738. 605 (39,31%); Algar, com 763.174 (3,39%); Sercomtel, com 157.798 (0,71%); e Claro, com 1.857 linhas (0,01%).






Em carta a Bolsonaro, governadores sugerem flexibilizar estabilidade do funcionalismo, reforma de previdência e alteração da constituição
Em meio à crise financeira dos estados , que podem ficar sem verbas federais pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal ( LRF ), governadores que tomarão posse em 2019 querem flexibilizar a estabilidade de servidores públicos. Em documento apresentado na reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro , na quarta-feira, em Brasília, eles defendem mudança na legislação para permitir a demissão de servidores como forma de cumprir os limites estabelecidos pela LRF para despesa com pessoal ativo e inativo.
A “Carta dos Governadores” traz 13 pontos traçados como prioridades de suas gestões. Não há detalhamento das medidas. Segundo eles, outros encontros vão “aprimorar” as propostas. A “flexibilização da estabilidade” é o quarto item da agenda apresentada a Bolsonaro.
Hoje, a Constituição garante estabilidade ao servidor público contratado por concurso e prevê demissão apenas em situações extremas, como decisão da Justiça. Em um último caso, para atender aos limites impostos pela LRF, também é possível a demissão de funcionários públicos se outras medidas adotadas para conter despesas, como a exoneração de comissionados, não surtirem efeitos.
Os governadores reclamam, porém, que, na prática, mesmo com essas previsões, a demissão de servidores é de difícil aplicação, sempre passível de contestação na Justiça. Relatório divulgado pelo Tesouro Nacional mostra que 14 estados apresentam comprometimento de suas receitas com despesas de pessoal acima de 60%, que é o limite previsto na LRF. Entre eles, estão Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O fim da estabilidade no serviço público tem também a simpatia de conselheiros do presidente eleito. Pouco antes da eleição, o próprio general Hamilton Mourão, vice-presidente da República eleito, defendeu a ideia, dizendo que “tem que haver uma mudança e aproximar o serviço público da atividade privada”. No setor privado, não há estabilidade, mas os trabalhadores contam, por exemplo, com o pagamento do FGTS e acesso ao seguro-desemprego.
A carta foi lida no fim do encontro, que teve a presença de representantes de 19 estados, por João Doria (São Paulo), Wilson Witzel (Rio) e Ibaneis (Distrito Federal). O texto defende outras medidas em socorro ao caixa dos estados. Em tramitação no Congresso, a aprovação da securitização das dívidas ativas é tratada como emergencial pelos governadores, que apelam pela votação antes de 2019. O projeto autoriza União, estados e municípios a vender ao mercado parte desses débitos, com algum deságio negociado entre as partes.


— O governo acenou muito, especialmente o futuro ministro Paulo Guedes, que vai socorrer os estados. A securitização da dívida é importante, porque traria recursos diretamente para os governos — disse Ibaneis, ao GLOBO.
Outro ponto defendido é uma alteração na Constituição que permita aos estados explorar os portos e a infraestrutura aeroportuária e instalações de energia elétrica, hoje nas mãos da União.
Como parte de uma “reforma da segurança pública”, os governadores defendem a adoção de PPPs no sistema penitenciário e mudanças legais, especialmente, sobre o funcionamento das audiências de custódia. O instrumento permite que um juiz avalie, no prazo de 24 horas, se uma prisão feita em flagrante deve ser mantida ou não.
Apesar de não conter detalhes, a agenda se alinha à de Bolsonaro, que já se manifestou favorável ao endurecimento da lei penal.
Na educação e saúde, governadores querem medidas que pressionam o caixa do governo federal. Eles solicitaram a “ampliação” do Fundeb, cuja vigência termina em 2020.
Já na saúde, os governadores pedem reajuste da tabela do SUS, com correção dos pagamentos feitos a estados e municípios por procedimentos realizados. A atualização dos valores é uma reivindicação antiga dos gestores, que consideram as cifras defasadas.
O que pedem os estados
– Reforma da segurança pública, com mudanças no Código Penal e de Processo Penal, especialmente em relação às audiências de custódia, e adoção do modelo de PPPs nos presídios;
– Reforma da Previdência e tributária;
– Alteração da Constituição para que os estados possam explorar concessões dos portos, da infraestrutura aeroportuária e dos serviços de energia elétrica;
– Flexibilizar a estabilidade dos servidores públicos visando atendimento da Lei de Responsabilidade Fiscal;
– Desburocratização do estado brasileiro e reforma administrativa;
– Estimular prioritariamente a pauta de valorização e incentivo ao turismo;
– Reforço na fiscalização de fronteira;
– Incentivar as iniciativas e programas destinados à renovação tecnológica;
– Repasses da União para compensação dos estados à Lei Kandir;
– Securitização da dívida ativa como mecanismo de estímulo ao equilíbrio econômico e financeiro dos estados;
– Interceder em favor do reajuste da tabela SUS;
– Ampliar o Fundeb, reconhecendo a sua importância como instrumento de garantia de amplo acesso aos valores da educação;
– Recomendar a retomada dos trabalhos relativos às obras inacabadas no território nacional, como estímulo à retomada dos investimentos.
O GLOBO



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